A teoria das idéias de Platão está diretamente ligada a sua teoria da alma. Na parte IV , do seu livro “República”, Platão concebe o homem como corpo e alma. ... É somente através da busca do conhecimento, através de um processo de recordação, de reminiscência, o homem pode lembrar-se das idéias que um dia contemplou.
Conceito. Para Platão, quanto a alma está encarnada no corpo, ela assume a função de mantê-lo vivo e atuante. A tripartição da alma seria na verdade a tripartição das funções da alma enquanto encarnada. A primeira parte/função seria a concupiscível ou apetitiva.
Resposta. · A alma apetitiva ou concupiscente – busca comidas, bebidas, sexo, prazeres, isto é, tudo o que é necessário para a conservação do corpo e para a geração de outros corpos; situada “entre o diafragma e o umbigo”, ou no baixo-ventre.
Parte ou função colérica ou irascível: situada “acima do diafragma na cavidade do peito”, se irrita ou se enraivece conta tudo quanto possa ameaçar a segurança do corpo e tudo quanto lhe cause dor e sofrimento, incitando a combater os perigos contra a vida. Protetora do corpo, essa parte também é mortal e irracional.
Apetitiva é o feminino de apetitivo. O mesmo que: lasciva.
Platão afirmava que a parte concupiscente da alma é inferior em relação às demais pois essa parte, que é localizada no baixo-ventre, é a responsável por buscar satisfazer os desejos e impulsos sexuais. Essa parte é inferior as outras pois esses aspectos nos privam da razão e do bom senso.
Segundo Platão, a relação entre corpo e alma se dá por meio da relação de mortalidade e mudança de fase. Platão descreve a alma como sendo imortal, enquanto o corpo é mortal, onde após a morte da parte física humana essas partes serão dissociadas.
Sócrates busca responder a questão de qual é o ser, a natureza última, a essência do homem. A essa pergunta Sócrates responde que o homem é a sua alma, e a alma do homem é a sua razão. ... O corpo tem que ser um instrumento da alma, da sabedoria. Conhecer a si mesmo é conhecer a própria alma.
Descartes demonstra a superioridade da alma em relação ao corpo, devido ao uso da razão, mas isto não significa que o corpo deva ser desprezado, pois, sem ele, a alma não teria motivo de existir, ela apenas tem sentido unida ao corpo.
Para Sócrates para o conhecimento ser verdadeiro tinha que vir de dentro,bastando pra isso usar sua razão. Ele fazia isso para que as pessoas refletissem sobre a sociedade em qual viviam. Sócrates compreendia que a essência do homem era sua alma,ou seja,a personalidade e a consciência.
Em sua concepção os gregos possuíam uma visão mitológica sobre a alma, onde a alma antes de encarnar no corpo humano, onde tinha contato direto com o conhecimento. Ao se incorporar, a alma é corrompida por uma série de sentidos trazidos pelo corpo humano, como emoções, sentidos, impulsos.
Resposta: a-Na Grécia antiga , berço da civilização ocidental,surgiu a ideia do corpo perfeito conquistado por meio da atividade física. Os homens helenicos não se envergonham de exibir- se despidos em jogos de dança . mas do que isso,gostavam de ser admirar .
O culto ao corpo era uma das principais características dos Jogos Olímpicos da Grécia antiga, onde o aspecto físico do homem era glorificado e exaltado. ... Para os gregos, a nudez não tinha conotação erótica, exaltando apenas a perfeição das formas do ser humano. A ênfase não era o aspecto sexual, mas muscular.
Na Grécia Antiga, as regras de beleza eram todas muito importantes. ... Naquela época, um homem grego de lábios carnudos e queixos protuberantes sabia duas coisas: que sua beleza era uma dádiva (um presente dos deuses para dizer o mínimo) e que seu exterior escondia um interior ainda mais perfeito.
Resposta. Eles só eram queimados se não tivessem em solo grego e não podiam retornar logo com o corpo. Eles queimavam e retornavam apenas com as cinzas. No filme Troia, o Rei Príamo faz o mesmo ritual funerário com o cadáver de seu filho,Heitor.
O corpo seria, então, o primeiro e mais natural objeto do homem. ... De acordo com Lopes (1995), a cultura surge na relação homem/natureza. Ela se apresenta como o conjunto de interpretações, apropriações e transformações que o homem realiza junto à natureza. Somos corpo, cultura e natureza, temos essa dualidade em nós.