Trata-se de estudar as relações entre corpo, cultura e sociedade descortinando a temática do corpo como norteadora da ação do homem no mundo. A sociedade caracterizada pelos condicionamentos capitalistas aplica um corporicídio transformando o corpo em fonte de exploração do mercado, da mídia, da estética, da saúde.
Resposta: A super valorização do corpo acarreta consequencias e influências sobre o corpo do indivíduo. É algo normal do ser humano sentir a necessidade de uma vida saudável, comer alimentos nutritivos e fazer exercícios, mas existem aqueles que buscam o corpo perfeito, se dando a gastos estéticos, prazer e status.
Um corpo saudável, mais que não ser portador de doenças, deve ser um corpo existencial, aberto ao mundo, não como um conjunto de potencialidades já determinadas, mas um permanente poder vir a ser, numa relação de convivência na existência sempre em busca de superações (JOSGRILBERG, 2000).
A pintura e a escultura do Renascimento mostram o corpo a partir de novas visões que o homem estabelece sobre si mesmo, sobre a natureza que o cerca e sobre o absoluto. As mudanças verificadas não, se devem a um avanço do conhecimento prático e a novos dados empíricos obtidos pelas ciências, como a anatomia.
O grego desconhecia o pudor físico, o corpo era uma prova da criatividade dos deuses, era para ser exibido, adestrado, treinado, perfumado e referenciado, pronto a arrancar olhares de admiração e inveja dos demais mortais. Mas não se tratava apenas de narcisismo, de paixão desmedida por si mesmo.
Na Grécia Antiga, berço da civilização ocidental, surgiu a idéia do corpo perfeito conquistado por meio da atividade física. Os homens helênicos não se envergonhavam de exibir-se despidos em jogos e danças.
Naquela época, um homem grego de lábios carnudos e queixos protuberantes sabia duas coisas: que sua beleza era uma dádiva (um presente dos deuses para dizer o mínimo) e que seu exterior escondia um interior ainda mais perfeito. Para os gregos, um corpo bonito era uma prova de uma mente brilhante.
O termo grego mais próximo para beleza ou belo é Kalón: significa aquilo que agrada, que suscita admiração, que atrai o olhar. Os gregos antigos, contudo, não tinham uma definição clara sobre o que é beleza. Associavam a beleza a outros valores.
Na sua constante busca da perfeição, os artistas gregos criaram uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio e a harmonia, valorizando as medidas proporcionadas, modelos de beleza ideal.
As virgens eram depiladas, num ritual, antes do casamento. A maneira mais comum era a lâmpada. As mulheres queimavam seus pelos. Mais tarde elas começaram a usar preparados à base de resina ou peixe, trazidos da Síria.
Portanto, também quando se tratava de saúde, os gregos presavam por uma vida de equilíbrio, alimentar e entre o cuidado físico (com seus corpos) e o cuidado psicológico (com suas mentes). Tentavam levar uma rotina saudável em que fosse possível alcançar o equilíbrio entre corpo e mente.
Especificamente, os antigos gregos acreditavam que a saúde era afetada pelos humores, localização geográfica, classe social, dieta, trauma, crenças e mentalidade. Acreditavam que as doenças eram "punições divinas" e que a cura era um "presente dos deuses".
Verificado por especialistas. As mudanças que ocorreram na Grécia Antiga a partir do século V a.C foram a consolidação e ascensão da filosofia bem como uma série de guerras, a começar pelas Guerras Médicas no século V.
História Geral. Grécia Antiga ou civilização grega é como conhecemos a civilização formada pelos gregos no sul da Península Balcânica e que se estendeu por outras partes do Mediterrâneo, além das Cíclades, pela Ásia Menor e por regiões costeiras no Mar Negro.
Ásia
Resposta. A Grécia se desenvolveu no sudeste da Europa, na península Balcânica, banhada pelos mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo.
Os gregos são originário da península Balcanica. Vindos do Norte, das planícies eurasianas, os indo-europeus encontraram a Grécia com um clima sempre ameno, o céu e o mar azuis, e nela permaneceram. No século XX a.C. os povos indo-europeus enfrentaram os Pelágios que habitavam a região, e os dominaram.
A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 a.C. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios.
A Civilização Grega desenvolveu-se a partir de 800 a.C. e viveu o seu auge no chamado período clássico, entre 500 e 300 a.C. Entre as civilizações europeias nascidas na Antiguidade, a civilização grega foi aquela que legou ao mundo ocidental elementos essenciais para a sua constituição.
Como a terra era de propriedade coletiva e todos deveriam trabalhá-la, ocorria a divisão de alimentos entre seus membros. Os genos evoluíram para cidades-Estados gregas, que eram chamadas de pólis. Essa evolução ocorreu por conta da união entre as famílias, que buscavam proteção contra outras famílias.
A Grécia Antiga pode ser dividida pelo menos em cinco partes: Grécia continental, Grécia peninsular, Grécia Insular, Grécia Asiática e Magna Grécia (estes dois últimos são territórios mais longínquos que nos possibilitam perceber a migração dos gregos).
A base do povo grego então era formada por povos indo-europeus que chegaram a partir desse período, sendo eles os Jônios, Eólios e Dórios.
Trata-se dos aqueus, eólios, jônios e dórios. Os aqueus, quando chegaram à Grécia, encontraram um povo de cultura rudimentar: os pelasgos, ou pelágios, que foram assimilados; em seguida, fundaram algumas cidades, destacando-se Tirinto e Micenas.
A Grécia dividia-se em: continental, situada na região meridional da Península Balcânica; peninsular, separada da Grécia continental pelo golfo de Corinto; insular, formada pelas ilhas dos mares Egeu e Mediterrâneo; e asiática, formada após a colonização da Ásia Menor.