Não existe exame laboratorial ou de imagem específico para o diagnóstico do autismo. Geralmente, o que ajuda os médicos a identificarem um indivíduo com TEA na fase adulta são os sinais típicos do espectro. Desse modo, é imprescindível procurar especialistas para investigar o quadro, caso haja suspeitas.
Segundo o DSM-V, o grau de autismo é medido pela gravidade do comprometimento. A maioria das pessoas com TEA têm algum nível de deficiência intelectual e o grau varia de leve(nível 1) à severo(nível 3), passando pelo moderado(nível 2).
Quais são os tipos de autismo?
Veja os tipos de autismo mais comuns e suas principais características.
O autismo leve não é um diagnóstico correto utilizado na medicina, no entanto, é uma expressão bastante popular, mesmo entre os profissionais de saúde, para se referir a uma pessoa com alterações do espectro do autismo, mas que consegue fazer quase todas as atividades diárias como ter uma conversa normal, ler, escrever ...
Algumas crianças apresentam sintomas logo após o nascimento, contudo, na maioria dos casos, eles apenas são consistentemente identificados entre os 12 e 24 meses de idade. Não obstante essa evidência, o diagnóstico do TEA ocorre, em média, aos quatro ou cinco anos de idade.
Nesses casos, geralmente é possível a prevenção através de um tratamento de Fertilização in Vitro (FIV), que permite analisar os embriões do casal em um laboratório de genética antes da gravidez. Alguns exemplos de síndromes ligadas ao autismo são a Síndrome do X Frágil e a Síndrome de Rett.
Explorando a contribuição ambiental", da Escola de Medicina Mount Sinai, de Nova York, publicado em 2010, foram listados agentes que, em contato com a mãe durante a gravidez, causariam TEA no feto que está se formando: talidomida (usado para tratamento de doenças como câncer, lúpus, tuberculose, entre outras), ...
Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos. Os autores atribuíram este aumento no risco às mutações genéticas no esperma resultantes do envelhecimento.
Bebês com Síndrome de Prader Willi (PWS) apresentam baixo Apgar ao nascer, dificuldade de sugar, choro fraco e são muito pouco ativos, dormindo a maior parte do tempo. Raramente conseguem ser amamentados. Seu desenvolvimento neuro-motor é lento, tardam a sentar, engatinhar e caminhar.
A Síndrome de Prader-Willi é uma doença genética, na qual há alteração do cromossomo 15 que, com o passar dos anos, provoca diferentes manifestações. O quadro clínico pode ser justificado pela disfunção hipotalâmica, responsável pela compulsão alimentar e alterações hormonais.
A Síndrome de Angelman é uma doença genética e neurológica que se caracteriza por convulsões, movimentos desconexos, atraso intelectual, ausência da fala e riso excessivo.