As regiões do abdome são divisões teóricas utilizadas por clínicos para auxiliar na localização, identificação e diagnóstico dos sintomas apresentados pelos pacientes. Existem duas formas principais de categorização, a primeira mais simples e observada pela divisão do abdome em quatro quadrantes, e o segundo método, que divide o abdome em nove segmentos.
O grupo muscular anterior inclui o músculo reto abdominal e piramidal. Eles são quase completamente envolvidos pela bainha do reto, formada pela aponeurose dos músculos abdominais laterais. A única exceção é a porção posterior do último quarto do músculo reto abdominal, abaixo da linha arqueada, que é coberta somente pela fáscia transversal e pelo peritônio. Imediatamente abaixo da bainha do reto está a fáscia transversal, abaixo da qual estão as duas camadas mais profundas da parede abdominal: gordura extraperitoneal e peritônio.
Comparado ao esquema de quatro regiões, essa divisão do abdome pode parecer mais complicada. Entretanto, ela pode auxiliar na melhor localização dos sintomas clínicos e chegar a um diagnóstico preciso mais rapidamente. Existem dois planos verticais e dois planos horizontais que são utilizados para separar os nove segmentos. Os planos verticais são conhecidos como as linhas hemiclaviculares direita e esquerda, e cursam do ponto médio da clavícula caudalmente até o ponto médio do ligamento inguinal, de cada lado.
Assim como na parede abdominal anterolateral, a fáscia da parede abdominal posterior também fica imediatamente abaixo da pele e do tecido subcutâneo. A fáscia toracolombar é uma área grande, com o formato aproximado de um diamante, de tecido conjuntivo formado pelas partes torácica e lombar da fáscia profunda.
O psoas maior é um músculo triangular e bilateralmente pareado que forma parte do assoalho da goteira paravertebral. Ele se une ao músculo ilíaco para formar o músculo iliopsoas, o mais forte flexor do quadril de todo o corpo humano. O iliopsoas é importante para ficar de pé, correr e andar. O músculo quadrado lombar se liga medialmente aos processos costais de L1-L4 e superiormente à borda inferior da 12ª costela.
A próstata, os testículos e as glândulas seminais são como três chefes que participam na produção de um produto - o sémen. Os testículos são encontrados no escroto, produzindo os espermatozóides que são enviados para o epidídimo e ductos deferentes. O fluido seminal é o fluido branco produzido pela próstata, glândulas seminais e glândulas bulbouretrais. Mistura-se com espermatozóides no ducto ejaculatório formando sêmen. O sêmen viaja através da uretra masculina e é expelido pela ejaculação através do orifício externo da uretra na ponta do pénis. Você pode encontrar mais informações sobre a anatomia dos órgãos sexuais masculinos aqui.
O baço é um órgão do sistema imunitário. Ele encontra-se na região hipocondríaca esquerda, escondido posteriormente ao estômago e anteriormente às costelas 9 e 10. O baço é o maior órgão do sistema linfático e providencia as condições ideais para maturação dos glóbulos brancos. Ao filtrar o sangue, o baço também recicla os eritrócitos danificados.
Para fins de estudo, o abdômen humano costuma ser dividido em quadrantes abdominais . Os quadrantes abdominais são as quatro principais regiões em que o abdome é dividido. Esses quatro quadrantes são nomeados de acordo com sua localização e são conhecidos como:
Se nos aprofundarmos na parede abdominal anterolateral, abaixo da fáscia superficial vamos encontrar a camada muscular. Ela é formada por cinco pares de músculos e suas respectivas aponeuroses. Os músculos da parede abdominal anterolateral são divididos em dois grupos principais:
Para realizar a divisão do abdômen em quatro quadrantes, vamos utilizar duas linhas teóricas que podem ser traçadas no abdômen utilizando como referência algumas marcos anatômicos que são a cicatriz umbilical e a linha alba.
Como você pode ver no diagrama, os quatro quadrantes abdominais estão localizados no espaço diretamente abaixo do diafragma. Essas regiões são nomeadas por sua localização:
Todas as veias do abdome convergem para um vaso principal - a veia cava inferior. A drenagem venosa do estômago, intestinos, pâncreas e baço é feita primariamente para a veia porta hepática que transporta sangue para o fígado. Em seguida, o fígado drena para a veia cava inferior através das veias hepáticas.
Nos herbívoros, o ceco é onde as bactérias decompõem a celulose das plantas. Os ureteres são tubos que conectam os rins à bexiga, e o apêndice é um órgão vestigial que não usamos mais. Os alunos geralmente não acham esses órgãos tão interessantes quanto os órgãos do quadrante superior; no entanto, sem eles, permanecer vivo seria muito problemático.
A pele é a camada mais superficial da parede abdominal anterior. Em gestantes, pessoas obesas e naqueles com distensão abdominal, ela pode apresentar linhas alongadas denominadas estrias, normalmente situadas nas regiões umbilical e hipogástrica. A fáscia superficial está localizada logo abaixo da pele e é formada por tecido conjuntivo. Na parede abdominal anterior, superior ao umbigo, ela é similar e contínua à fáscia superficial do corpo e é formada, em sua maior parte, por uma camada. Entretanto, inferior ao umbigo, ela é dividida em duas camadas:
Os nervos da pelve incluem o tronco lombossacral (L4, L5), o plexo lombar (L1-L4), o plexo sagrado (L4-S4), o plexo coccígeo (S4-Co) e os nervos pélvicos autónomos. Os plexos lombar, sagrado e coccígeo suprem as paredes e vísceras pélvicas, mas também dão numerosos ramos para o membro inferior. As fibras autónomas são transportadas pelos nervos esplâncnicos lombares, sagrados (simpático) e pélvicos (parassimpático).
A palavra epigástrico vem grego epigástrio e quer dizer, “em abaixo do estômago” e por isso que o principal órgão dessa região é o estômago, mas é encontrado também os seguintes órgãos:
A palavra hipocôndrio vem do grego hypokhóndrios, que quer dizer, abaixo da cartilagem referindo-se às costelas, pois esses ossos apresentam muita cartilagem.
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As regiões do hipocôndrio direito e esquerdo são encontradas superiormente de cada lado do abdome, enquanto a região epigástrica encontra-se entre elas em uma posição superior e central. As regiões lombares direita e esquerda cercam a região umbilical, que é central e possui o umbigo como seu centro./span>
Em muitos vertebrados, o abdómen ou abdômen, abdome, vulgarmente designado de barriga, é uma parte do corpo situada entre o tórax e a pelve.
O abdome ou abdómen humano é a parte do tronco entre o tórax e a pelve. A cavidade do abdómen chama-se cavidade abdominal, a maior cavidade do corpo humano. Contem a maioria dos órgãos do sistema digestivo. Não apresenta protecção óssea na sua parede anterior, a qual é sobretudo muscular.
A dor abdominal é normalmente causada por disfunções em órgãos como intestino, estômago, vesícula, bexiga e útero. O distúrbio pode estar relacionado a situações simples, como excesso de gases, até problemas críticos, como apendicite ou hérnia. Cada indivíduo reage diferente diante da dor abdominal.
Quadro de instalação súbita de dor abdominal, geralmente grave, demandando a realização de rápido diagnóstico a fim de evitar complicações irreversíveis ou a morte do paciente. Importante observar que nem todos os quadros de abdome agudo terão desfecho cirúrgico, a exemplo da pancreatite aguda.
3 - Abdome Agudo Inflamatório As causas mais frequentes são a apendicite, colecistite aguda, pancreatite e diverticulite.
A classificação mais utilizada do abdome agudo é de acordo com o seu processo desencadeante:
A rotina de abdome agudo inclui: radiografia de abdome AP em ortostase e decúbito dorsal + radiografia do tórax em ortostase (3 incidências no total). A rotina de abdome agudo inclui: radiografia de abdome AP em ortostase e decúbito dorsal + radiografia do tórax em ortostase (3 incidências no total)./span>
A síndrome de abdome agudo pode ser reconhecida por seus sinais clínicos: dor abdominal aguda e retesamento dos músculos abdominais, podendo chegar ao chamado “abdome em tábua”. Essa dor costuma ter início súbito, ser progressiva e associar-se a doenças de resolução cirúrgica.
O que é Rigidez abdominal? Rigidez abdominal é a dureza do abdômen devido ao endurecimento dos músculos do estômago, que acontece quando alguém toca a região. Esta é uma resposta involuntária para prevenir a dor que essa pressão causaria devido a um problema interno.
As causas do câncer de peritônio não estão bem definidas, porém sabe-se que, em alguns casos, este tipo de câncer se desenvolve porque células cancerosas de outros órgãos chegam à camada que reveste o abdome, através da corrente sanguínea, e se multiplicam dando origem ao tumor./span>
O peritônio é uma membrana que reveste a parte interna da cavidade abdominal e recobre órgãos como o estômago e os intestinos. Toda essa camada é rica em vasos do sistema linfático, que funcionam como sistema de defesa do organismo.