Para atingir a universalização do saneamento básico, ou seja, prover água e ligação a rede de esgoto em todos os domicílios brasileiros, o País precisa mais do que dobrar os investimentos em saneamento. Segundo dados do setor, para universalizar os serviços, seriam necessários investimentos de R$ 270 bilhões.
O surgimento de parasitoses intestinais está diretamente associado à falta de saneamento básico, tendo em vista que isso aumenta significativamente as chances dos moradores locais consumirem água e alimentos contaminados.
Consequência da falta de saneamento básico: riscos à saúde da população. As doenças com maiores incidências devido a exposição a esses ambientes são: Leptospirose, Disenteria Bacteriana, Esquistossomose, Febre Tifóide, Cólera, Parasitóides, além do agravamento das epidemias tais como a Dengue.
O saneamento garante a preservação do meio ambiente, com o destino adequado dos resíduos nos aterros sanitários, ou na coleta seletiva, abastecimento e tratamento da água e manutenção dos sistemas de esgotos. A falta de saneamento básico também pode gerar inúmeros problemas de saúde para a população.
O despejo de esgoto sem tratamentos nos rios causa a poluição dos recursos hídricos que, em sua maioria, são os disponíveis para consumo humano ou para irrigação de lavouras. Desse modo, há uma redução significativa da água potável disponível para a população.
Falta de tratamento de esgoto, lançamento ilegal de efluentes industriais e desmatamento, são as principais fontes de contaminação e poluição dos recursos hídricos.
É considerada poluição toda ação que altera as características físicas, químicas e biológicas de um rio que podem gerar desequilíbrios ambientais e sanitários. Desse modo, depositar lixo nos rios também podem causar problemas para sua “sobrevivência”.