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O termo tecnologia, de origem grega, é formado por tekne (“arte, técnica ou ofício“) e por logos (“conjunto de saberes”). É utilizado para definir os conhecimentos que permitem fabricar objectos e modificar o meio ambiente, com vista a satisfazer as necessidades humanas.
Com relação aos produtos, o valor agregado do conteúdo tecnológico poderá ser maior ou menor, como, por exemplo, um veículo automotor ou um balde de plástico, respectivamente. Enquanto que no veículo a CT e a BT são importantes, no balde elas praticamente não se caracterizam. Nos veículos automotores a CT é concentrada no motor a combustão interna, e as BTs em outras partes como transmissão, suspensão, freios, refrigeração, geração de corrente elétrica, aerodinâmica etc. Na maioria dos automóveis a CT, que significou uma inovação tecnológica importante no século XIX, praticamente não sofreu alterações, enquanto houve grande evolução das BTs. Com relação à CT em um automóvel, atualmente já existem alternativas ao motor a combustão interna, como, por exemplo, o motor elétrico a bateria, energia solar, célula de combustível, significando assim alterações na TP ou CT. Podemos afirmar que a maioria das melhorias incrementais em produtos ocorre nas "boundaries technologies" e não nas "core technologies". Um exemplo de alterações da CT de um produto já existente é o caso do toca-disco de vinil convencional e o toca-disco laser CD, onde a tecnologia principal foi substituída. Outro exemplo de tecnologias distintas pode ser constatado nas máquinas de lavar roupas com eixos verticais e horizontais, onde as tecnologias principais são distintas. Essa alteração da tecnologia principal, e algumas das complementares, faz com que aquela de eixo horizontal utilize em parte a gravidade para o processo de lavagem, com resultados surpreendentes na redução do consumo de energia, água, sabão-em-pó, e aumento da eficiência de lavagem. Esses dados são conhecidos, pois toda lavagem industrial utiliza equipamentos com eixos horizontais.
Apesar de ser difícil estabelecer um mesmo esquema para as diferentes aplicações da tecnologia, pode-se dizer que a fabricação de um novo aparelho/dispositivo começa com a identificação de um problema prático a resolver. De seguida, são fixados os requisitos que deve cumprir a solução (materiais, custos, etc.) e o seu princípio de funcionamento. Por fim, procede-se à concepção do dito aparelho, à construção de um protótipo e ao próprio fabrico. A tecnologia abarca portanto todo este processo, desde a ideia inicial à sua aplicação propriamente dita.
O presente trabalho discute aspectos relacionados aos conceitos da palavra "tecnologia", bem como o desenvolvimento de novas abordagens e dimensões, dentro da configuração da gestão da tecnologia em empresas de manufatura, independentemente de sua dimensão, envolvendo principalmente o campo das tecnologias de produto/processo e a capabilidade tecnológica da organização. Uma pesquisa de campo preliminar também foi conduzida, através de entrevistas, em pequenas e médias empresas tradicionais do setor de manufaturados, visando detectar o nível de conhecimento dessas organizações nesse campo.
A gestão da tecnologia na empresa poderá ter seu espectro ampliado em função do conceito adotado para a palavra "tecnologia". Uma conceituação ampliada poderá facilitar a visualização do estágio tecnológico de uma determinada organização em um determinado instante, independentemente de sua dimensão, apesar das dificuldades existentes no campo das pequenas e médias empresas com a problemática da transposição de teorias organizacionais desenvolvidas em grandes empresas, de forma similar ao que ocorreu no campo da gestão da qualidade.
É evidente que esse conceito sistêmico de tecnologia, o qual designaremos de "macrotecnologia", constitui a base para a gestão e uso das tecnologias propriamente ditas, ou seja, aquelas que designaremos de "microtecnologias", que envolvem as tecnologias principais e as tecnologias complementares, como veremos posteriormente. Análises preliminares de alguns aspectos relacionados a esse campo foram conduzidas anteriormente em Silva (2001), Silva (2002a) e Silva (2002b). Esses conceitos se inserem no contexto de produtos/processos, tanto novos como existentes, pois a maioria dos desenvolvimentos utiliza tecnologias já existentes. Para abordagem com novas tecnologias, os componentes da "macrotecnologia" assinalados anteriormente são necessários, mas não suficientes, para ter sucesso no empreendimento, pois além de alto grau de "criatividade" o mercado deve "puxar" em direção à inovação.
De maneira geral a CT pode ser considerada como o foco e o embasamento tecnológico da empresa, ou seja, o diferencial em relação aos concorrentes, devendo dessa forma ser preservada e protegida através de direitos de propriedade industrial. Já as BT não devem fazer parte do foco tecnológico principal da empresa, pois são oriundas de terceiros ou de domínio público, podendo no máximo ocorrer parceria com o fornecedor para ajustes de projeto, qualidade e especificações.
O presente trabalho, concentrado na linha de pesquisa "gestão da tecnologia" é continuidade da pesquisa organizacional que vem sendo desenvolvida durante os últimos 6(seis) anos, cujos resultados têm sido publicados nas principais revistas indexadas e congressos do País, no campo da engenharia de produção. Procurou dar continuidade e desenvolver novos conceitos importantes dentro da gestão da tecnologia nas empresas, enfocando as tecnologias de produto e de processo de produção. Os estudos realizados não contemplam o termo "tecnologia", como vem sendo atualmente utilizado, nas relações entre hardware e software, dentro da tecnologia da informação, pois essa terminologia é genérica e tem caráter mais popular do que científico. Os aspectos da informação e tecnologia da informação foram evidentemente considerados, dentro do presente estudo, no que eles realmente representam dentro do campo da gestão da tecnologia, em produtos e processos nas empresas.
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Quanto maior o valor agregado das tecnologias embutidas em produtos ou processos, maior a capabilidade tecnológica da organização e possibilidade de competitividade no mercado. Por outro lado, quando o valor agregado é baixo, para todos os produtos e processos, a empresa não dispõe de capabilidade tecnológica e terá constantes dificuldades para competir no mercado. É necessário destacar que para uma grande parte de produtos manufaturados o valor agregado tecnológico não é substancial, ou seja, é de domínio público, o que teoricamente abre a possibilidade de qualquer empresa do ramo fabricar aqueles produtos. Nesse contexto tecnológico, a diferenciação de competitividade entre as empresas poderá estar na microtecnologia de processo, que seria nesse caso o fator chave dominante.
De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a tecnologia é o conjunto dos instrumentos, métodos e técnicas que permitem o aproveitamento prático do conhecimento científico. Convém destacar que, embora erradamente, é usada a palavra tecnologia como sinónimo de tecnologias da informação, que são aquelas que permitem o tratamento e a difusão de informação por meios artificiais e que incluem tudo o que esteja relacionado com os computadores.
No caso do processo de produção as tecnologias utilizadas também podem ser caracterizadas como "tecnologias principais" e "tecnologias complementares", porém são de natureza múltipla, ou seja, todo o processo ou cada etapa do processo de produção poderá utilizar uma "core technology" e várias "bondaries technologies", embutidas em suas máquinas ("bens de capital") de fabricação, bem como em outros equipamentos utilizados no processo de produção do produto. Nesse campo, de caracterização mais complexa, também a CT deve ser desenvolvida pela empresa e protegida através de direitos de propriedade industrial, pois essa fase é fundamental para a competitividade da empresa no mercado. Enquanto a tecnologia embutida em um produto pode ser pesquisada e copiada, pois está no mercado e à vista de qualquer consumidor ou concorrente, o mesmo não ocorre com a tecnologia embutida no processo, que é interna à empresa, preliminarmente não acessível ao consumidor e à concorrência. Similarmente ao caso do produto, as BTs do processo são originárias de terceiros, envolvendo equipamentos de produção e de processo.
Ainda recentemente, a indústria de manufatura americana definia seu desempenho com base em tecnologias disponíveis e naquilo que o consumidor queria. Ocasionalmente aumentava qualidade com aumento de desempenho. De acordo com Dertouzoz; Lester; Solow (1989), o aumento de custos com o aumento aleatório da qualidade, ao invés de baixos custos e alta qualidade, levou a indústria americana a perder vantagem competitiva. Em contraste, dentro do conceito sistêmico, o Japão projetou sua "nova forma organizacional", visando alto valor agregado, e incorporando "alta qualidade" e "baixo preço", incorporando métodos para ouvir o consumidor e desenvolver novos produtos, através de conceitos de desenvolvimento de produto e processo integrados, do desdobramento da função qualidade, custos, confiabilidade, além do desenvolvimento de novos mercados. Assim, somente dentro dessa nova metodologia (sistêmica organizacional) é possível perceber o que as indústrias japonesas realmente fizeram para ter vantagem competitiva.
Para o futuro, a sociedade foca nas chamadas tecnologias emergentes, aquelas cujo desenvolvimento ou aplicações ainda seguem em evolução. Exemplos claros são a nanotecnologia, biotecnologia, robótica, impressão 3D, blockchain, criptomoedas e inteligência artificial.
Já mais perto do nosso século, podemos citar a máquina a vapor como uma importante tecnologia, desenvolvida no século XVIII. Por meio dessa máquina foi possível produzir mais e atender a demanda existente. Como já dito, o uso do termo “tecnologia” tem sido utilizado de modo indiscriminado e, nisso, o seu real significado tem perdido forças. A tecnologia não está restrita somente ao setor de serviços de informática, celulares e computadores, mas também a máquinas e demais elementos que visem contribuir com o a solução de problemas.
Já no sentido mais restrito, falar de tecnologia é o coração do Canaltech: os novos dispositivos, as inteligências artificiais, os avanços científicos, a exploração espacial e a criação de objetos ou serviços pautados na otimização da rotina das pessoas.
As pequenas e médias empresas - PMEs podem ser consideradas como fundamentais para a atividade econômica e representam um instrumento de geração de empregos e de inovação, quando bem gerenciadas. Entretanto, as oportunidades de negócios para essas empresas, em um mercado globalizado, estão limitadas por uma variedade de fatores, entre eles, as dificuldades de acesso à informação e integração naquele mercado, além da limitada capabilidade de gestão da tecnologia para geração de novas tecnologias de produtos/processos que resultem em produção comercial com sucesso. Essas empresas têm motivado a preocupação governamental em países desenvolvidos e em desenvolvimento, no que refere ao fator emprego dentro do processo de globalização, diretamente relacionado à manutenção e expansão de seus mercados, e também função dos níveis de competitividade nos campos da gestão da qualidade e da gestão da tecnologia de produtos/processos.
Este trabalho discute conceitos e dimensões do termo "tecnologia", no campo da gestão da tecnologia em empresas de manufatura. Considerando a tecnologia embutida em produtos/processos, e a capabilidade tecnológica nas organizações, foi possível desdobrar o "conteúdo da tecnologia", criando os conceitos de "macrotecnologia" e "microtecnologia". Enquanto a macrotecnologia é referente ao conceito sistêmico dentro da organização, a microtecnologia envolve a tecnologia embutida em um produto/processo. Esses conceitos permitem análises estratégicas e operacionais no campo da gestão da tecnologia nas organizações. Uma pesquisa de campo preliminar indicou limitações das organizações com relação aos componentes da microtecnologia e da macrotecnologia.
O termo “tecnologia” vem do grego tekhne que significa “técnica, arte, ofício”, juntamente com a palavra logos, também grega, que refere-se ao “conjunto dos saberes”. ... Conjunto dos processos especiais relativos a uma determinada arte ou indústria.
Tecnologia pode ser entendida como uma aplicação do conhecimento científico para criação de novas técnicas.
A palavra “tecnologia” tem sua origem no grego antigo. Vem de “TECHNE”, que significa técnica, junto a “LOGOS”, que pode ser interpretado como argumento, razão ou discussão. ... Como o termo “logia” também pode ser entendido como “ciência”, a palavra também significa o estudo do ato de transformar, de modificar.
O termo mousikê, tal como é retratado nos dicionários, significa o que concerne às musas, à poesia ou às artes (MALHADAS, 2008, p. 184). Esse conceito remete também à educação literária e artística.
Tecnologia é a aplicação do conhecimento científico às propriedades da matéria e da energia, de forma a serem desenvolvidos novos produtos e processos destinados a reduzir o esforço humano. destinados a reduzir o esforço humano.
A televisão, o rádio, o telefone, o vídeo cassete, são equipamentos conhecidos de todos e também de acesso fácil, junto com outras tecnologias como do fax ao computador pessoal- e suas multiplas possibilidades de uso como veículos de comunicação, informação, lazer e aprendizagem, não causam tantas surpresas ao nosso ...
Segundo Vesentini (2005), técnica é o uso que se faz de instrumentos, de ferramentas o que implica a habilidade e a inteligência humanas.
Em 1995, Reis (apud Almeida e Moran, 2005, p. 40), assim definiu tecnologia: “A tecnologia possui múltiplos significados que variam conforme o contexto, podendo ser vista como: artefato, cultura, atividade com determinado objetivo, processo de criação, conhecimento sobre uma técnica e seus respectivos processos, etc”.
Como utilizar as tecnologias na escola, por José Manuel Moran - Especialista em mudanças na educação presencial e a distância [*] Do ponto de vista metodológico, o educador precisa aprender a equilibrar processos de organização e de “provocação” na sala de aula.
A Educomunicação propõe uma intervenção a partir de Educação para a mídia, ou seja, o professor e os estudantes desenvolvem em sala de aula conteúdos educativos, fazendo a gestão democrática das mídias práticas de ecossistemas comunicativos abertos e criativos. em espaços formais e informais de aprendizagem.
A educomunicação pode ser definida como a utilização das mídias no processo de educação. Com o auxílio da tecnologia, empregam-se os meios de comunicação para que os estudantes produzam cultura e conhecimento.
A educomunicação propicia a alunos e professores novas possibilidades de interação com os meios de comunicação, tornando-os não mais meros receptores, mas produtores de mensagens no contexto social que é a comunidade escolar e, por vezes, alcançando a comunidade externa.
Educomunicador é o profissional que assessora, implementa e executa projetos que buscam utilizar a comunicação e tecnologias da informação de uma maneira educativa. desta maneira atua em empresas privadas, escolas, onGs e no poder público.
Resposta. Educomunicação é um campo que conversa de forma muito próxima com a realidade do mundo em que vivemos hoje: um mundo “midiatizado”, em que os meios de comunicação assumem papel fundamental na dinâmica da sociedade sugerindo interações sociais inéditas.
Através do trabalho desenvolvido pela educomunicação, os professores conseguem resgatar o centro de interesse dos alunos, que antes se mostravam desmotivados diante do processo de aprendizagem, pois saem da mesmice da sala de aula, desenvolvendo um processo dinâmico e prazeroso. ... Isso é educomunicação”.
Ismar de Oliveira Soares - A educomunicação vem surgindo desde a década de 1970 para representar todo esforço feito pela sociedade na defesa de causas como as dos indígenas.
Resposta. Educomunicação é um conceito ou metodologia pedagógica que propõe o uso de recursos tecnológicos modernos e técnicas da comunicação na aprendizagem através de meios de mídia.
Resposta. Resposta: Educação, um direito fundamental de todos, perpassa o desenvolvimento humano por meio do ensino e da aprendizagem, visando a desenvolver e a potencializar a capacidade intelectual do indivíduo. Constitui um processo único de aprendizagem associado às formações escolar, familiar e social.
A escola exerce dois papéis fundamentais na sociedade: socializar e democratizar o acesso ao conhecimento e promover a construção moral e ética nos estudantes. Esses dois papéis compõem a formação de pessoas conscientes, críticas, engajadas e com potencial de transformação de si mesmas e da sociedade.
A função da educação dentro da sociedade democrática é preparar cidadãos esclarecidos e aptos a participar da vida social como pessoas esclarecidas de seus direitos e deveres.
O papel da educação escolar é promover entre os alunos o respeito pela diversidade cultural, ensinando-os sobre as diferentes manifestações culturais que formaram o país e que continuam a existir.
A educação é imprescindível para a organização e principalmente inclusão social. Teoricamente, é através da educação que o indivíduo se tornará alguém mais tolerante e consciente acerca de seus próprios atos em relação aos outros.