A crônica, assim como todo texto, possui uma sequência lógica a ser seguida. Esse formato permite que ela seja legível. Portanto, a estrutura de uma crônica é formada por apresentação, desenvolvimento e conclusão. Porém, como os objetivos de cada crônica são variáveis, estes elementos também têm pequenas variações.
Quais são os tipos de crônicas?
Existem duas formas de crônica: a crônica narrativa, relatando fatos do cotidiano, com personagens, enredo, etc. e a crônica jornalística, uma forma mais moderna, que não narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga.
É comum que esse tipo de texto tenha marcas claras de humor. A linguagem da crônica costuma ser coloquial e simples. A leveza na linguagem é típica do gênero. Normalmente, as crônicas são publicadas em jornais, revistas e blogs.
Principais cronistas e suas obras Machado de Assis: Crônicas; Crônicas de Lélio; Comentários da Semana; Ao Acaso. Clarice Lispector: Contos, Crônicas e Novelas; Visão do Esplendor; Para Não Esquecer Nunca; Clarice na Cabeceira.
Confira lista com 10 importantes cronistas brasileiros
Machado de Assis, Lima Barreto, João do Rio, Paulo Mendes Campos e Carlos Drummond de Andrade estão entre os cronistas mais importantes da literatura brasileira.
Rubem Braga
Formado em Direito, Rubem Braga jamais exerceu a profissão, devotando-se às crônicas e ao jornalismo - atividades que o acompanharam até os últimos dias de vida. O escritor chegou a ser correspondente da Revolução Constitucionalista de 1932 para o jornal mineiro "Diários Associados", do grupo de Assis Chateaubriand.
Rubem Braga, (1913-1990) foi um escritor e jornalista brasileiro. Tornou-se famoso como cronista de jornais e revistas de grande circulação no país. Rubem Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, no dia 12 de janeiro de 1913. ...
Há quem diga (e são estudiosos da nossa língua) que a primeira crônica da literatura brasileira é a carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal.
A crônica está umbilicalmente ligada à cidade. E, mais do que qualquer outra, ao Rio de Janeiro. Foi no Rio que José de Alencar, João do Rio, Coelho Neto e Rachel de Queiroz, entre outros, garimparam entre a crítica, a reportagem e o ensaio essa forma tão singular de registro.
Rubem Braga