crossorigin="anonymous">
Personagens da obra João Romão: português dono do cortiço, da venda e da pedreira. Bertoleza: escrava amante de João Romão que trabalha para ele. Miranda: português burguês casado com Estela e que vive ao lado do cortiço. Estela: esposa infiel do português Miranda.
O casal de portugueses parece ter sido “contagiado” pelos costumes do cortiço e cai em desgraça. Jerônimo se envolve com Rita e acaba destruindo o seu casamento. Piedade, após ser abandonada, sucumbe ao alcoolismo. Quando se descobre o caso entre os dois, Firmo desafia o rival para uma luta e acaba sendo assassinado.
Com uma forte inclinação sociológica, e envolto nos determinismos provocados pela disseminação das práticas científicas do seu tempo, o autor pretende demonstrar que o ambiente onde o indivíduo vive influencia diretamente o seu comportamento e prescreve o seu futuro.
João ilustra a ambição, a ganância e os indivíduos capazes de tudo para enriquecer. Após ter trabalhado, dos treze aos vinte e cinco anos, para um vendeiro, ele conseguiu reunir algumas economias.
Enquanto tudo isso acontece, também vamos assistindo à rotina das pessoas que habitam aquele local e percebendo melhor a vida que levam e aquilo que as condiciona. É o caso de personagens como Rita Baiana e Firmo, entre outros.
Várias outras personagens também enriquecem a obra e levantam questionamentos. Como é o caso de Pombinha, uma moça culta que esperava ansiosa pela sua menstruação para poder se casar. Ela renuncia à sua vida de casada para viver como prostituta, após se envolver com Léonie (que também levava essa vida).
Assim, a trama destaca o relacionamento entre ela e Firmo e, mais tarde, como ela entra em um relacionamento com o português Jerônimo. Esse triângulo amoroso, culmina no assassinato de Firmo pelas mãos de Jeronimo.
João Romão é um homem do povo que emigrou para o Brasil em busca de uma vida melhor. Dono de uma pedreira e de uma venda, ele consegue comprar algumas casas: primeiro são três e depois passam a ser noventa.
Contudo, embora se trate de uma história muito antiga, o leitor moderno consegue enxergar na postura dos personagens muita coisa em comum com os indivíduos do século atual. Dentre elas, a ganância, o desejo pelo poder e, principalmente, as relações deterioradas.
O Cortiço é um romance naturalista do brasileiro Aluísio Azevedo publicado em 1890 que denuncia a exploração e as péssimas condições de vida dos moradores das estalagens ou dos cortiços cariocas do final do século XIX.
O longa tem o roteiro baseado no romance de Aluísio de Azevedo e conta com diversos nomes da dramaturgia nacional, como Betty Faria e Maurício do Valle. Após a estreia do filme, os críticos intitularam a obra como um retrato de um local cheio de promiscuidade, crítica social e preconceitos raciais.
Cadastre-se gratuitamente no Stoodi e veja todo o material oferecido para ajudar você a ir bem no Enem e também nos principais vestibulares do país.
Aluísio também foi membro da Academia Brasileira de Letras e faleceu em 21 de janeiro de 1913, com apenas 56 anos, por problemas cardíacos. Dentre as obras publicadas pelo autor, podemos destacar:
Já no sobrado do Miranda, típico da burguesia em ascensão, a rotina é sossegada e superficial, com tempo para cultura e lazer, representando o estilo de vida das classes mais altas e privilegiadas.
Os alunos devem levar em consideração alguns dados para entender melhor a obra. O naturalismo tem como característica retratar amplamente os instintos animais de cada pessoa, sendo eles sexuais ou de sobrevivência.
Como é comum na escola naturalista, aqui o narrador surge na terceira pessoa, sendo onisciente. Com acesso às ações e pensamentos de todos os personagens, ele pode julgar e analisar os mesmos para comprovar a sua tese.
Firmo é um capoeira delgado e ágil, representante da malandragem carioca, que usava sempre um chapéu de palha. Ele era apaixonado por Rita Baiana, com quem chegou a viver um romance passageiro.
Miranda é um negociante português, com trinta e cinco anos, dono de uma loja de fazendas por atacado. Ele é casado com Estela, mulher que já o traiu várias vezes, mas que ele não pode abandonar, por conta de seu dinheiro e estatuto social.
O tema em si é a denúncia social do Rio de Janeiro do fim do século XIX. A partir do determinismo e do zoomoorfismo, à luz do Realismo-Naturalismo, Aluisio Azevedo descreve, após profunda observação e análise, a degradação social das camadas baixas e do ser humano como um todo no Brasil.
Como surgem as favelas? ... O processo de surgimento das favelas chama-se favelização. Dados históricos apontam que as primeiras favelas no Brasil surgiram no final do século XIX, após o término da Guerra de Canudos (1896-1897), em terrenos cedidos pela Marinha a soldados que retornaram das missões militares.
História. Embora o Morro da Providência já fosse habitado antes, a favela surgiu a partir de uma promessa que o governo fez aos soldados do Rio de Janeiro enviados à Guerra de Canudos, que consistia em entregar-lhes residências caso saíssem vitoriosos.
1897
Com a chegada dos ex-combatentes, recebeu a alcunha “Favela”, pois em Canudos havia um morro que tinha esse nome, devido a uma planta homônima. Com isso, o Morro da Providência foi “Morro da Favella” por um tempo. O atual nome surgiu também por referências trazidas da cidade de Canudos, na Bahia.
1 Área de povoamento urbano, formada por moradias populares, onde predominam pessoas socialmente desfavorecidas. Essa comunidade é o resultado de um processo histórico de exclusão social e de um modelo de má distribuição de renda. Em geral carece de saneamento básico. Muitas favelas já contam com urbanização.
O que é Favela: Favela é o conjunto de habitações populares precariamente construídas e desprovidas de infraestrutura (rede de esgoto, de abastecimento de água, de energia, de posto de saúde, de coleta de lixo, de escolas, de transporte coletivo etc.).
Favela: conjunto de habitações populares precariamente construídas e desprovidas de infraestrutura (rede de esgoto, de abastecimento de água, de energia, de posto de saúde, de coleta de lixo, de escolas, de transporte coletivo etc.). Comunidade: substantivo feminino usado em sentidos diversos.
Resposta. a sociedade tem essa "visão" de que é nas favelas,(que geralmente moram gente mais necessitada) que ficam as pessoas drogadas, bandidos, etc.