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Já no Simbolismo português (1890-1915), os principais autores são:
Em 1893, o poeta brasileiro catarinense João da Cruz e Sousa (1861 – 1898), conhecido como Cruz e Sousa, Dante Negro ou Cisne Negro, publicou duas obras que foram consideradas o marco do Simbolismo no Brasil. Foram elas: Broquéis (1893, poesia) e Missal (1893, poemas em prosa).
Nas artes plásticas, os artistas simbolistas mais proeminentes foram os franceses Paul Gauguin (1848-1903), Gustave Moreau (1826-1898) e Bertrand-Jean Redon (1840-1916). Já no teatro simbolista podemos citar o dramaturgo belga Maurice Maeterlinck (1862-1949) e o dramaturgo italiano Gabriele d'Annunzio (1863-1938.)
O espaço cênico não é mais dado ao espectador por inteiro, cada objeto posto em cena deve sugerir algo ao espectador, que deixa de ser um mero indivíduo passivo dentro do espetáculo. O teatro simbolista exige do espectador atividade intelectual contínua.
Devido ao desprezo pelos valores da época, os simbolistas também eram chamados de DECADENTISTAS.
Os artistas simbolistas abraçaram uma visão bastante individualista da realidade, em função disso ficaram inicialmente conhecidos por “decadentistas”. Somente com a publicação do manifesto – “O Século XX”, os, então, decadentistas adotaram um nome definitivo - Simbolismo.
Principais autores europeus: Baudelaire, Mallarmé, Verlaine, Rimbaud; Principais autores brasileiros: Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens, Augusto dos Anjos (este último tido como “pós-simbolista” ou “pré-moderno”).
Os poetas simbolistas acreditavam que a realidade era complexa demais para ser descrita de maneira objetiva, como pretendiam os realistas e parnasianos. ... Assim, propunham o exercício da subjetividade contra a objetividade, retomando, de forma diferente, características românticas.
Podemos afirmar que algumas características do Simbolismo são: Valorização do “eu”, dos sentimentos e da morte; temáticas mórbidas e pessimistas; presença de idealizações de realidade e de sentimentos; fuga da realidade; gosto por temas místicos.
Ao contrário do que aconteceu na Europa, onde o Simbolismo contou com maior destaque em relação ao Parnasianismo, no Brasil o movimento ficou à sombra da poesia parnasiana, que ganhou a simpatia das camadas mais cultas do país, sobretudo em virtude do preciosismo da métrica e linguagem.
Influenciado pelo movimento artístico alemão do início do séc. XX, o teatro expressionista, assim como outros campos artísticos, se opõe à reprodução da realidade, renunciando a imitação do mundo e potencializando, através da subjetividade, a essência das coisas.
A estrutura dramática do teatro simbolista não costumava agradar aos eruditos. As peças não eram ideológicas, mas apresentavam um enfoque poético e não costumavam ter objetos decorativos. ... As ideias não eram materializadas, tudo era simbólico. Algumas peças contavam com personagens mais estereotipados.
A intenção de um dos seus fundadores, o ator e diretor teatral José Renato, advindo da primeira turma da Escola de Arte Dramática de São Paulo era apresentar produções de baixo custo, em contraposição ao tipo de teatro que se via praticado pelo Teatro Brasileiro de Comédia,um repertório iminentemente internacional, com ...
A primeira referência brasileira a um teatro em forma de arena surge numa comunicação de Décio de Almeida Prado, professor da Escola de Arte Dramática - EAD, em conjunto com seus alunos Geraldo Mateus e José Renato no 1º Congresso Brasileiro de Teatro, realizado no Rio de Janeiro em 1951, destacando o possível ...
Em 1953, o Teatro de Arena vem com essa proposta em sua nomenclatura buscando engendrá-la à sua mediação comunicacional: coloca-se o público em um mesmo nível que os atores em volta de uma arena circular, o que dispensa cenários realistas, podendo ser criado pela luz e pelo trabalho dos atores.
Resposta. Olá Diego,o teatro de arena é onde o espetáculo é encenado,com a plateia em círculo,em um palco montado em locais diversos.No palco de arena ,os atores devem se movimentar em cena, de modo que todos tenham uma mesma visão da encenação.