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As alterações nos padrões de clima e de temperatura causadas pelo homem direta ou indiretamente são chamadas de mudanças climáticas. As mudanças climáticas não só englobam o aquecimento global, que é o aumento da temperatura média superficial do planeta Terra, mas também todas as consequências que derivam dele, como as secas frequentes, os incêndios florestais, o derretimento das calotas polares, as tempestades catastróficas, a escassez de água e o aumento do nível do mar.
Os impactos ambientais pelo rompimento da barragem são enormes, podendo destacar a contaminação de rios e mares pela lama, a morte de milhares de espécies de peixes, soterramento de nascentes, destruição da vegetação, comprometimento do solo, entre outros.
A gravidade foi tanta, que no raio de um quilômetro da parte central da explosão, praticamente todos os animais e plantas foram exterminados e a morte de muitas pessoas. Já se passaram quase 60 anos e a radiação ainda causa efeitos nocivos para a vida de muitos japoneses.
"Mais cooperação internacional é necessária para combater os problemas crônicos que submetem um enorme número de pessoas ao deslocamento todos os anos por inundações, tempestades e seca", disse a chefe do UNDRR.
Necessidade de adaptação - Somente metade dos 193 membros da Organização Mundial de Meteorologia têm sistemas de alerta precoce multi-riscos. Além disso, o relatório alerta para a existência de lacunas severas em redes de observação climática e hidrológica no continente africano, assim como em algumas partes da América Latina e em Estados Ilha no Pacífico e no Caribe.
Diante disso, os desastres ambientais são uma das maiores preocupações dos tempos atuais, principalmente porque os efeitos são arrastados por anos e mais anos à frente, e reverter essa situação dependerá da forma de como encaramos a nossa existência.
Infelizmente, no decorrer da nossa história, os desastres ambientais não são uma novidade, mas algo recorrente. Muitos, inclusive, acabam marcando drasticamente nosso país.
Os efeitos das mudanças climáticas já são vistos de forma cotidiana, demandando uma ação urgente contra o aquecimento global, principalmente após a publicação do quarto relatório do IPCC sobre o Brasil, que expõe a diminuição de recursos hídricos no Nordeste, sendo estipulado a diminuição dos lençóis freáticos em 70%; o aumento de chuvas no Sudeste, que possibilita a frequência de inundações nas grandes cidades; e extinções de 38% a 45% das plantas do cerrado.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos, pela primeira vez, utilizou bombas atômicas para atacar as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki com o objetivo de forçar o Japão a se render.
Entre junho e setembro, o Rio Grande do Sul sofreu com uma sequência de nove ciclones extratropicais. Com a passagem do fenômeno no mês passado, mais de 100 cidades foram atingidas, cerca de cinco mil abandonaram suas casas e mais de 50 pessoas morreram. Durante esse período difícil para os gaúchos, a Universal levou ajuda humanitária a 27,5 mil pessoas com a doação de alimentos e itens de necessidade básica.
Mais de 11 mil desastres reportados foram atribuídos a eventos climáticos, com pouco mais de 2 milhões de mortes e 3,47 trilhões de dólares em perdas. Mais de 91% das mortes ocorreram em países em desenvolvimento.
Casos como o rompimento da barragem da Samarco são prova disso. Mesmo depois de quase 4 anos, a cidade de Mariana, em Minas Gerais, ainda sofre com o desastre ambiental, que teve a liberação de mais de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos.
O último relatório apresentado pelo IPCC, mostra uma evolução preocupante do desenvolvimento dos efeitos climáticos e do autoaquecimento global. De acordo com os últimos dados apresentados pelo painel, destaca-se o alto nível de liberação de gás carbono no sistema, sendo necessárias ações que diminuam o aquecimento em torno de 1,5ºC antes de 2025.
Além disso, cada vez mais estudos estão documentando influência humana exacerbada em eventos extremos de precipitação, algumas vezes combinados com outras influências climáticas. Alguns exemplos incluem a chuva estrema no leste da China em junho e julho de 2016 e o Furacão Harvey, que atingiu Huston em 2017.
"As perdas econômicas se acumulam à medida que a nossa exposição a esse tipo de desastre aumenta. Mas, para além das estatísticas sombrias, existe uma mensagem de esperança. Sistemas aprimorados de alerta precoce de múltiplos perigos levaram a uma redução significativa na mortalidade. De maneira resumida: Estamos melhores do que nunca em salvar vidas", disse o secretário-geral da OMM, Petter Taalas.
As perdas globais seguradas por catástrofes naturais atingiram US$ 50 bilhões no primeiro semestre de 2023, de acordo com um levantamento de uma empresa especializada em resseguros globais. O resultado é superior aos US$ 48 bilhões do mesmo período do ano passado.