Aos vinte anos de idade, sucedeu seu pai. Embora Alexandre tenha governado somente por treze anos, durante esse tempo foi capaz de construir um império maior do que qualquer outro que já havia existido.
Ao morrer Filipe II em 336 a.C., Alexandre sucedeu-o como rei da Macedônia. Durante seu governo, estendeu a cultura grega nos territórios conquistados e deu início ao que se conhece como cultura helenística.
Para unificar suas conquistas, Alexandre fundou várias cidades ao longo de suas conquistas, muitas das quais se chamaram Alexandria em sua homenagem. Essas cidades estavam bem situadas, bem pavimentadas e contavam com bom serviço de abastecimento de água.
b) favoreceu a difusão do modelo político das cidades-Estados da Grécia pelas regiões conquistadas no Oriente, estimulando um governo fundamentado na liberdade e na democracia.
Em 326 a.C., Alexandre começou sua campanha à Índia, na qual sofreu importantes derrotas. Embora tenha conseguido estender o limite oriental do seu império até ao rio Indo, os soldados do seu exército recusaram-se a continuar a lutar nos territórios cada vez mais remotos, diante um relevo e clima hostil.
Durante o reinado de seu pai, Alexandre esteve a cargo da cavalaria das tropas macedônias da Batalha de Queroneia (338 a.C.), que marcou a vitória definitiva da Macedônia sobre as pólis gregas.
Ele também adotou costumes persas e casou com mulheres orientais: Estatira, filha mais velha de Dario, e com Roxana, filha do sátrapa Bactriana Oxiartes. Além disso animou e subornou seus oficiais para que aceitassem mulheres persas como esposas.
Depois, em 334 a.C., enfrentou o Império Persa, que tinha voltado a avançar sobre as pólis gregas e derrotou o seu rei, Dario III, na Batalha de Grânico. Desde então, dedicou-se à expansão do reino. Com esta vitória, Alexandre começou a ser chamado “Magno”, que significa “o Grande”.
Por sua vez, incluiu dentro de seu séquito e entre seus colaboradores de confiança diferentes governadores e chefes militares dos Estados conquistados. Além disso, promoveu a união de funcionários macedônios com as elites locais, a fim de estabelecer uma rede de poder que lhe permitisse manter o controle de tantos territórios.
Helenismo (termo que provém da denominação helênico, que, por sua vez, refere-se à cultura grega) é o nome dado ao processo grego de aculturação que ocorreu com as conquistas de Alexandre, o Grande, rei da Macedônia. Alexandre conseguiu conquistar uma vasta região que se estendia da Europa à Ásia, passando pelo Oriente Médio.
Eram autônomas mas sujeitas aos editos do rei. Os veteranos gregos de seu exército, bem como os soldados jovens, negociantes, comerciantes e eruditos, se instalaram nelas, levando consigo a cultura e a língua gregas.
Ao contrário de outros líderes vitoriosos, Alexandre não somente foi receptivo às idéias dos povos conquistados como também adotou algumas delas que conheceu na organização política persa.
Ele marchou para norte até o Danúbio, na Europa; para o leste, até o Ganges, na Índia; e chegou mesmo a enviar uma expedição para o interior da África na tentativa de encontrar a nascente do Rio Nilo.
A religião e a cultura macedônica pertenciam ao mundo grego, pois eles acreditavam em muitos deuses, aos quais atribuíam forma humana. Os deuses, apesar de imortais, tinham as mesmas virtudes e defeitos que os humanos: sentiam amor, medo, ciúmes, ódio, etc. Os mais importantes do panteão grego eram os doze deuses que habitavam no Monte Olimpo, onde vigiavam a conduta dos humanos e intervinham quando o desejavam.
Durante suas campanhas militares, Alexandre fundou dezenas de cidades. A maioria delas deu seu próprio nome: Alexandria. As diferentes cidades estavam situadas em pontos estratégicos ao longo do império e se localizavam na confluência das diferentes rotas comerciais que uniam o Oriente e o Ocidente.
d) possibilitou o intercâmbio de culturas, difundindo as tradições gregas nas terras do Oriente, enquanto as mesopotâmicas, egípcias, hebraicas e persas expandiram-se para o Ocidente.
Uma tática militar característica do exército macedônio foi a chamada “falange macedônica”, que implicava uma formação de combate integrada por soldados profissionais treinados com armamento pesado e cavalaria.
A estes dotes de espírito, aliava resistência física, força e uma vontade de ferro. Tinha a paixão da música e da poesia. Admirador entusiasta dos heróis da Ilíada, sonhava tornar-se um novo Aquiles.
01. [UNIFESP]: Quando, a partir do final do último século a.C., Roma conquistou o Egito, e áreas da Mesopotâmia, encontrou nesses territórios uma forte presença de elementos gregos. Isto foi devido:
Para venerar os deuses, os gregos construíam estátuas que se localizavam dentro de grandes templos de pedra. No entanto, nos templos gregos não se realizavam cerimônias religiosas já que se considerava que eram espaços exclusivos para as divindades. Em vez disso, reuniam-se em altares feitos ao ar livre e realizavam cerimônias encabeçadas por sacerdotes dedicados a cada deus particular.
Com a criação do seu império, originou-se a cultura helenística, que inclui a integração e o sincretismo da cultura grega com as culturas orientais. No entanto, Alexandre não viveu o suficiente para organizar a sociedade e os costumes do império que havia criado, e a cultura helênica se desenvolveu nos reinados de seus descendentes.
02. [UFRN]: Felipe II, rei da Macedônia, conquistou a Grécia. Seu filho, Alexandre, o Grande, consolidou as conquistas do pai e expandiu o império em direção à Ásia, chegando até a Índia. Na perspectiva histórica, a obra de Alexandre e de seus sucessores imediatos foi importante porque:
(Faap-SP) As consequências das conquistas de Alexandre, o Grande, entre outras, foram: ... Formação de grandes focos da cultura helenística: Alexandre fomentou a fusão entre vencedores e vencidos. Generais gregos e macedônicos casaram-se com mulheres persas. Ele mesmo desposou a filha do rei Dário III, Roxana.
junho de 323 a.C.
Resposta: 1.o texto fala sobre a dominação do territorio grego e persa pelo Alexandre III,formando o imperio e a cultura helenistica. ... Eles disputavam o mesmo território ,mas não a mesma cultura até o periodo helenístico.
Os bárbaros para Alexandre, O Grande, eram basicamente quaisquer povos que não fossem gregos ou macedônios, de modo que a sua estratégia de dominação com os povos conquistados foi a assimilação e intercâmbio cultural entre a cultura grega e a oriental.
Em 324 a.C., quando Alexandre ordenou que os súditos o reconhecessem como um deus vivo, seus inimigos denunciaram o ato como pura megalomania. Em Esparta, comentou-se com desprezo: “Deixem Alexandre ser um deus, se isso lhe agrada…” Conquistado o Egito, Alexandre não voltou para casa.
Inconsolável, o rei organizou violentos ataques contra os povos que resistiam à dominação macedônica. Esse período ficou conhecido como o “sacrifício dos funerais de Heféstion”. Logo em seguida, outros maus presságios acometeram Alexandre.
A antiga moderação militar em que ele fora criado, em meio às falanges de Felipe, seu pai, rei da Macedônia, fôra-se no tropel das conquistas. O mesmo se aplicou ao censo de moderação que Aristóteles, o grande filósofo que fôra seu preceptor, ensinara-lhe.
Resposta. Alexandre Magno foi um importante rei da Macedônia, ele formou um enorme império, que ia do sudeste da Europa até a Índia. Por isso, ele é considerado o maior líder militar da Antiguidade. Ele lidera um exército com 14 mil Macedonios e 7 mil aliados gregos na invasão da Frigia.
A figura de Alexandre Magno (356 a.C. - 323 a.C.), ou Alexandre, o Grande, é uma das mais espetaculares da história humana. Alexandre é considerado por grande parte dos historiadores como um dos maiores estrategistas militares do mundo antigo e o edificador de um dos maiores impérios que o mundo já viu.
A estadia de Alexandre no Egito deixou como legado a fundação da cidade de Alexandria em 331 a.C. A fundação dessa cidade tinha um papel militar estratégico para garantir o controle do Mar Mediterrâneo e Egeu pela frota naval dos macedônios. Em 330 a.C., Alexandre marchou novamente ao encontro de Dario.
Fundada por Alexandre Magno em 332 a.C., Alexandria foi o principal centro cultural do mundo antigo e possui uma das histórias mais completas do Egito. Situada ao norte do país e com mais de quatro milhões de habitantes, Alexandria é o principal porto do Egito e um dos mais importantes do mediterrâneo.
Alexandria também foi um grande ponto de encontro entre a Europa, a África e a Ásia, porque a cidade beneficiou da ligação entre o mar Mediterrâneo e o mar Vermelho. Nos tempos antigos, Alexandria foi uma das cidades mais importantes do mundo.
A Biblioteca de Alexandria foi construída por Ptolomeu I Soter no século IV a.C, e elevou a cidade ao nível de importância cultural de Roma e Atenas. ... Além de ser a primeira biblioteca no sentido que conhecemos, foi também a primeira universidade, tendo formado grandes cientistas, como os gregos Euclides e Arquimedes.
A cidade foi a principal base marítima do Mediterrâneo, pois abrigava grandes embarcações e permitia que a cidade exportasse sua produção para todo o país. Tornou-se capital do Egito e nela foi construído grandes palácios, instituições públicas, museus, bibliotecas e templos.
A vida em Alexandria. Segundo um testemunho de Estrabão, a cidade tinha, no início da era cristã, mais de um milhão de habitantes. Era a cidade mais povoada do mundo. No interior da sua cerca, construíram-se casas de vários andares (as casas torre que nós conhecemos hoje através de mosaicos).
Cidade fundada por Alexandre, o Grande, em um delta do Rio Nilo, no século III a.C. Por mais de mil anos, a cidade de Alexandria foi o centro comercial, cultural e cientifico da Eurásia, onde foram fundadas importantes escolas de filosofia, literatura, medicina e poesia, entre outras.
A Biblioteca de Alexandria Foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. A instituição da antiga biblioteca de Alexandria tinha como o principal objetivo preservar e divulgar a cultura nacional. Continha livros que foram levados de Atenas. ... A biblioteca tornou-se um grande centro de comércio e fabricação de papiros.