Para Que Serve O Eletro-choque?

Para que serve o Eletro-choque

A eletroconvulsoterapia, conhecida popularmente por terapia de eletrochoque ou apenas ECT, é um tipo de tratamento que provoca alterações na atividade elétrica do cérebro, regulando os níveis dos neurotransmissores serotonina, dopamina, noradrenalina e glutamato. Por regular esses neurotransmissores, é uma terapia que pode ser usada em alguns casos mais graves de depressão, esquizofrenia e outros distúrbios psicológicos.

Quais os efeitos colaterais da eletroconvulsoterapia?

O que pode ocorrer também, segundo o anestesista, é o uso de um aparelho para impedir que o relaxante muscular chegue nos pés. Dessa maneira, só os pés se movem e é possível identificar a convulsão ocorrendo. Mas, claro, isso não significa que os parâmetros da pessoa deixarão de ser monitorados em um eletroencefalograma. Até porque existem também convulsões sem crises motoras.

Outra área de pesquisa é o desenvolvimento de novos medicamentos que possam substituir a ECT. No entanto, até o momento, nenhum medicamento foi tão eficaz quanto a ECT para o tratamento da depressão grave.

A ECT é um tratamento comumente usado para depressão grave. Estudos mostram que a ECT é eficaz em até 80% dos casos de depressão grave, sendo mais eficaz do que os medicamentos antidepressivos.

O que é a eletroconvulsoterapia?

O que é a eletroconvulsoterapia?

Finalmente, em 1985, o Instituto Nacional de Saúde e a Conferência Nacional de Saúde Mental dos EUA deram um "aval cauteloso" para a ECT, estimulando estudos e critérios novos. Hoje, a eletroconvulsoterapia é um tratamento clínico legalizado, que deve seguir parâmetros controlados e rigorosos por motivos de segurança —como, por exemplo, a exigência de anestesia e o monitoramento do paciente antes e durante o procedimento.

No caso da ECT, a intensidade da corrente elétrica aplicada no cérebro é de 10 a 100 vezes menor em comparação à corrente aplicada no choque da fibrilação no peito. Já a duração do choque é de um a cinco milisegundos, o suficiente para provocar uma crise convulsiva que dura de 40 a 60 segundos.

Endoscopia digestiva | Entrevista

Outra sensação possível nessa primeira aplicação é o paciente sentir como se "tivesse malhado" devido à reação muscular à medicação. "No dia seguinte, ele não sente mais isso, pois o corpo já terá se adaptado àquela atividade muscular", explica Guimarães, que atua no Instituto Castro e Santos e também no Hospital Sírio-Libanês de Brasília.

Uma manhã, logo que cheguei na faculdade, soube que aquele era justamente o dia daquela aula. O eletrochoque era dado numa salinha pequena para um grupo de dez alunos. Quando vi o paciente chegando, assustado com as pessoas e a parafernália de instrumentos ao redor, seu olhar me tocou de tal forma que pensei:

Márcia de Macedo Soares – A aplicação do eletrochoque pode ser feita com o paciente internado no hospital ou ambulatorialmente. Neste caso, ele pode vir de casa, receber o eletrochoque e voltar para casa. O preparo inclui jejum durante a noite anterior, porque a pessoa vai ser submetida à anestesia. Ao chegar às 7 horas da manhã, ela é recebida por uma equipe de enfermeiras e psicólogos. Depois, é conduzida para a sala onde será anestesiada e receberá um relaxante muscular, oxigenação e monitores cardíacos, cerebrais e de pressão arterial. Só então é aplicado um estímulo muito breve através de dois eletrodos que são colocados na parte frontal da cabeça, o suficiente para induzir a convulsão que é vista apenas no monitor do eletroencefalograma.

A carga do "eletrochoque"

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A ECT é um método bastante eficiente e seguro, já que a estimulação cerebral é feita com o paciente sob anestesia geral, e as convulsões geradas no procedimento só são percebidas no equipamento, não havendo qualquer risco para a pessoa.

A convulsão tem, no mínimo, 20 segundos e a condição cardiovascular é analisada por 20 minutos. Em meia hora, o paciente acorda da anestesia e faz sua primeira refeição do dia sob observação médica. Se estiver se sentindo bem, sem nenhuma náusea, já pode voltar para casa. São necessárias de 12 a 20 sessões como essas para a eficácia, diz Pablo. Elas devem se repetir de duas a três vezes por semana.

"Enquanto os antidepressivos fazem um aumento de balanço de neurotransmissores ao longo de semanas e meses, a eletroconvulsoterapia faria isso de maneira mais rápida", explica o psiquiatra José Gallucci Neto.

Cistite | Entrevista

Márcia de Macedo Soares – Em geral, o tratamento para a fase aguda é ministrado três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras. Esse é o padrão. Em função da frequência com que recebe o estímulo elétrico no cérebro e a anestesia, o paciente não se lembra bem de muita coisa. Do momento do eletrochoque, porém, não guarda lembrança nenhuma. Recorda-se vagamente de ter chegado e de ter saído da sala. É uma sensação semelhante a da pessoa que toma uma medicação anestésica para fazer endoscopia e não registra na memória o período de realização do exame.

A ECT é um técnica segura, no entanto após o procedimento o paciente pode sentir-se confuso, ter perda temporária de memória que dura menos de 60 minutos, ou sentir mal-estar, sendo normalmente efeito da anestesia.

"Os remédios antidepressivos demoram, em média, de três a quatro semanas para fazer efeito. Com a ECT, você tem melhoras em uma ou duas semanas", explica Neto. "Para a catatonia, nas primeiras duas ou três aplicações já há uma melhora absurda. Salva a vida na grande maioria dos casos", acrescenta.

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Hoje ela segue com outros tratamentos psiquiátricos conforme retoma a rotina."Voltei a ser ativa, sair para conversar, me encontrar com meus amigos. Retomei a academia, voltei a viver, de fato. Antes, no período em que estava com depressão, não vivia", relata a garota.

No SUS (Sistema Único de Saúde), é oferecida em poucos lugares, concentrando-se em hospitais universitários. É o caso do Onofre Lopes, vinculado à UFRN, que passou a contar com o tratamento em outubro deste ano. Todo esse cenário torna a alternativa ainda distante para a maioria da população. A ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) estima que apenas 0,25% dos pacientes com depressão têm acesso a ele.

Quanto custa uma sessão de eletroconvulsoterapia?

Para se ter uma ideia, uma sessão do procedimento na rede privada pode custar, no mínimo, R$ 750, mas o valor pode chegar a até R$ 1.000 por aplicação, de acordo com a ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados).

Qual o objetivo da eletroconvulsoterapia?

A eletroconvulsoterapia (ECT) é um procedimento que utiliza uma corrente elétrica a fim de produzir uma convulsão generalizada. A ECT é feita sob anestesia geral e tem uso em diversas condições psiquiátricas.

Qual a importância da eletroconvulsoterapia?

O principal benefício da técnica da eletroconvulsoterapia (ECT) é que ela possui maior rapidez de respostas em relação à medicação¹. A resistência à medicação antidepressiva e o risco elevado de suicídio constituem as principais indicações da ECT1.

Quando a eletroconvulsoterapia é indicada?

As indicações para a eletroconvulsoterapia são: Depressão maior (episódio único ou recorrente); Transtorno afetivo bipolar (episódio depressivo, maníaco ou misto); Esquizofrenia não-crônica (sintomatologia afetiva ou catatônica proeminente), Transtorno esquizoafetivo, Transtorno esquizofreniforme.. Outros aspectos que ...

Quanto tempo dura uma sessão de ECT?

Todo o procedimento dura em torno de 40 minutos, com a liberação do paciente alguns instantes após a sessão. No Brasil, a ECT é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina que, na sua resolução n.

Quando indicar eletroconvulsoterapia?

As indicações para a eletroconvulsoterapia são: Depressão maior (episódio único ou recorrente); Transtorno afetivo bipolar (episódio depressivo, maníaco ou misto); Esquizofrenia não-crônica (sintomatologia afetiva ou catatônica proeminente), Transtorno esquizoafetivo, Transtorno esquizofreniforme.. Outros aspectos que ...

Quais os efeitos colaterais do ECT?

Os defensores da terapia eletroconvulsiva (ECT) afirmam que é segura e eficaz e que os efeitos colaterais são de curta duração. No entanto, uma nova revisão, publicada na revista Evidence-Based Mental Health, relata a probabilidade de comprometimento cognitivo e perda de memória permanentes após a ECT.

Em que ano começou a ser usada a eletroconvulsoterapia no tratamento da saúde mental?

A partir de 1938, dois médicos da Universidade de Roma – Ciarleti e Bini – começaram a usar estímulos elétricos cerebrais para induzir convulsões.

Quais as indicações para ECT?

As indicações para a eletroconvulsoterapia são: Depressão maior (episódio único ou recorrente); Transtorno afetivo bipolar (episódio depressivo, maníaco ou misto); Esquizofrenia não-crônica (sintomatologia afetiva ou catatônica proeminente), Transtorno esquizoafetivo, Transtorno esquizofreniforme.. Outros aspectos que ...

Quais são as indicações para o uso da eletroconvulsoterapia?

As indicações para a eletroconvulsoterapia são: Depressão maior (episódio único ou recorrente); Transtorno afetivo bipolar (episódio depressivo, maníaco ou misto); Esquizofrenia não-crônica (sintomatologia afetiva ou catatônica proeminente), Transtorno esquizoafetivo, Transtorno esquizofreniforme.. Outros aspectos que ...