A via oral pode ser utilizada para um efeito local (trato gastrointestinal) ou sistêmico (após ser absorvida pela mucosa do intestino e atingir o sangue).
O efeito sistêmico é o efeito que tem ação no corpo todo, por exemplo um medicamento que é relaxante muscular tem efeito sobre o corpo todo, pois atua em toda musculatura corporal, causando sensação de alivio no músculo.
Tópica: efeito local; a substância é aplicada diretamente onde se deseja a sua ação (o fármaco é exposto sobre a pele). Enteral: efeito sistêmico (não-local); recebe-se a substância via trato digestivo. Parenteral: efeito sistêmico; recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo.
Ação Local - Diz-se que um medicamento tem ação local, quando ele age no próprio local onde é aplicado (na pele ou mucosas (revestimento das cavidades). Sem passar pela corrente sanguínea. Ex: *Pomadas e cremes-aplicados na pele. *Óvulos vaginais, colírios-aplicados na mucosa. .
- Ação Local/geral: quando a droga produz efeito no ponto de aplicação, sendo absorvida posteriormente para ter ação sistêmica. Os efeitos de uma droga de ação generalizada podem ser agrupados em: estimulante, deprimente, cumulativo, anti-infeccioso, antagônico e sinérgico.
Classificação dos medicamentos: comprar um medicamento pode ser uma tarefa complexa. A legislação para a fabricação de remédios sofreu alterações nas últimas décadas e ainda causa confusão. A classificação dos medicamentos é dividida em três categorias diferentes, sendo elas: referência, similares e genéricos.
As formas farmacêuticas são as formas físicas de apresentação do medicamento, e elas podem ser classificadas em sólidas, líquidas, semi- sólidas e gasosas. As formas sólidas podem ser pós, granulados, comprimidos, drágeas, cápsulas, supositórios e óvulos.
Os medicamentos têm várias origens; podem ser naturais ou sintéticos (artificiais). As plantas e ervas medicinais fornecem medicamentos naturais que são já usados há milhares de anos. casos a descoberta de um medicamento abranda o sofrimento e salva muitas vidas.
Medicamentos considerados intercambiáveis são aqueles que apresentam junto a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sa- nitária) a sua eficácia e segurança através de estudos de bioequivalência (BQV)¹/biodisponibilidade², bioisenção3 ou equivalência farmacêutica4 com o seu originador.
A equivalência farmacêutica entre dois medicamentos relaciona-se à comprovação de que ambos contêm o mesmo fármaco (mesma base, sal ou éster da mesma molécula terapeuticamente ativa), na mesma dosagem e forma farmacêutica, o que pode ser avaliado por meio de testes invitro (Shargel & Yu, 1999; WHO, 1999).
De acordo com a Anvisa, os medicamentos similares têm por característica manter os mesmos princípios ativos, na mesma concentração, mesma dose e mesma forma farmacêutica do que aqueles medicamentos de referência ou os genéricos. A diferença está no fato de que esses medicamentos possuem marca e nome fantasia.
O genérico já é intercambiável pela norma atual. Para ser intercambiável, ou seja, substituível, o medicamento deve apresentar um dos três testes: bioequivalência (no caso dos genéricos); biodisponibilidade (para os similares); e bioisenção, quando não se aplicam a nenhum dos dois casos anteriores.
2. Por que remédios genéricos são mais baratos? Segundo Odnir Finotti, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, o preço de um medicamento genérico é menor porque nele não estão embutidos gastos com propagandas, nem custos de pesquisa para o desenvolvimento do principio ativo.
Como identificar um genérico? Pela embalagem que sempre traz escrito: “Medicamento Genérico – Lei 9.