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O baço é um pequeno órgão que fica localizado na parte superior esquerda do abdômen e que é muito importante para filtrar o sangue e remover os glóbulos vermelhos lesionados, assim como produzir e armazenar células brancas para o sistema imune.
O diagnóstico do baço aumentado é feito pelo clínico geral ou hematologista que pode indicar o tratamento mais adequado de acordo com a causa, para evitar complicações como infecções ou anemia. Além disso, nos casos mais graves, o médico pode indicar uma cirurgia para remoção do baço.
Substâncias como ácido fólico e vitamina B12 são essenciais para a hematopoiese, que é o processo de formação das células sanguíneas. No entanto, a falta de ácido fólico ou vitamina B12 podem levar à diminuição da produção de hemácias, glóbulos brancos e plaquetas. Estas deficiências são comuns em veganos sem acompanhamento nutricional, pessoas desnutridas, alcoólatras e pessoas com doenças que causam sangramentos ocultos, como gástrico ou intestinal.
A baixa contagem de plaquetas é um efeito secundário possível associado a alguns tratamentos do cancro, como certos tipos de quimioterapia, que interferem com a função da medula óssea, reduzindo a sua capacidade de produzir plaquetas. Contudo, estas perturbações são habitualmente temporárias.
O baço aumentado, também conhecido por baço inchado ou esplenomegalia, caracteriza-se pelo aumento do tamanho do baço, que pode ocorrer devido a infecções virais, como a mononucleose, doenças do fígado, como a cirrose, alterações nos órgãos linfáticos ou câncer, causando sintomas como dor e desconforto do lado esquerdo superior da barriga ou sensação de estar cheio mesmo sem comer.
A quantidade de plaquetas no sangue pode ser identificada por meio do hemograma e normalmente varia de 150.000 a 450.000/mL. Portanto, é considerado trombocitopenia quando é identificada a presença de menos de 150.000 plaquetas por mL de sangue.
O exagero da função do baço de destruir células sanguíneas deve-se a um aumento de volume do órgão, que pode ocorrer em algumas condições mórbidas como cirroses, linfomas, malária, tuberculose e em diversas enfermidades inflamatórias e do tecido conectivo. O baço é um órgão “esponjoso” e, devido a essa característica, o aumento de pressão da veia esplênica faz com que ele “inche”. Assim ocorre também com o aumento da resistência à passagem do sangue através do fígado, aumentando a pressão dentro do sistema da veia porta, a qual repercute no baço. É por esta razão que doenças do fígado também podem levar a um crescimento do baço.
No entanto, a trombocitopenia também pode ser um sinal de outras doenças como pré-eclampsia e síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, sendo recomendado a sua avaliação por um obstetra.
Outros exames que o médico pode solicitar são exames de como hemograma completo, testes de função hepática, dosagem da lipase no sangue ou exames reumatológicos, por exemplo, para investigar a causa do aumento de volume do órgão.
Trombocitopenia leve pode ocorrer na gravidez como resultado das alterações normais que ocorrem no corpo da mulher neste período e, quando causada por estas alterações, não costuma causar sangramentos e tende a melhorar após o parto.
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Além de tudo isso, a dor intensa também pode indicar um caso de ruptura do baço que acontece principalmente após acidentes ou pancadas fortes na barriga. Nesta situação, deve-se ir imediatamente ao hospital, uma vez que pode surgir uma hemorragia interna que coloca a vida em risco. Veja que sinais podem indicar rutura do baço.
O baço é responsável por eliminar diversas células do sangue que estão velhas, incluindo as plaquetas, e, se ele estiver aumentado, como acontece em casos de doenças como cirrose hepática, sarcoidose e amiloidose, por exemplo, pode haver uma eliminação de plaquetas ainda saudáveis, em uma quantidade acima do normal.
O consumo excessivo de álcool, pode estar relacionado à cirrose, deficiência de ácido fólico e vitamina B12, podendo levar a uma diminuição da produção de plaquetas pelo corpo ou a sua destruição pelo baço causando plaquetopenia.
A plaquetopenia pode ser um efeito colateral do uso de medicamentos como heparina, paracetamol ou ácido valpróico. Alguns destes medicamentos podem estimular a produção de anticorpos contra plaquetas, que levam a sua destruição, ou causar a inibição da produção de novas plaquetas pelo corpo.
A radioterapia e quimioterapia, que geralmente são utilizados no tratamento de diferentes tipos de câncer, também podem afetar a produção de plaquetas em alguns casos, causando a plaquetopenia.
O diagnóstico do baço aumentado é feito pelo hematologista ou clínico geral através do exame físico, ao apalpar suavemente o abdômen, e se o médico sentir algum inchaço no baço, pode solicitar exames para confirmar o diagnóstico, como ultrassom, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para verificar o tamanho do baço e o fluxo sanguíneo dentro desse órgão.
Na presença de sintomas indicativos de plaquetas baixas, é importante consultar um hematologista ou clínico geral para confirmar o diagnóstico, identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de remédios ou, em casos mais graves, transfusão de plaquetas.