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O paternalismo se refere ao dilema bioético, se o respeito à autonomia do paciente cabe restrição à autonomia do médico de exercer sua autoridade profissional.
Alguns autores definiram o paternalismo hipocrático como uma relação assimétrica baseada puramente na beneficência. Deste modo, o médico agiria unilateralmente, justificando-se pela ideia de que sabia o melhor para o paciente, considerando que este não estava preparado para saber o que era o melhor para si.
Assim, o princípio da beneficência impetra que se evitem danos ao paciente, ou seja, o paciente precisa confiar no médico e este deve olhar nos olhos do paciente e jamais perder a humanidade.
"É vedado ao médico: Art. 31 - Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte" (Cap. V - Relação com pacientes e familiares).
A importância social da Bioética centra-se, justamente, no fato de que ela procura evitar que a vida seja afetada ou que alguns tipos de vida sejam considerados inferiores a outros.
Bioética: Introdução. “Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”.
O autor vê na reflexão bioética um esforço no sentido de se estabelecer o BEM e o MAL, tão sem pressupostos quanto possível (relatividade do Bem). ... O “bem” e o “mal” são assim relativos, fugindo, essa análise, da visão dogmática que lhe atribuem as religiões, códigos e hábitos e costumes.