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A resposta de Parmênides foi que o não ser, que permitia o erro e a mentira, era apenas uma ilusão causada pela opinião e pelos sentidos. Para Parmênides, era dotado de existência somente aquilo que existe infinitamente e de maneira imóvel, ou seja, somente por meio das essências.
Na Alegoria da Caverna, Platão descreve a educação do filósofo, que passa do conhecimento sensível para o conhecimento inteligível. Ele procura mostrar a superioridade do conhecimento inteligível em relação ao sensível. O primeiro é o conhecimento daquilo que é real e o segundo é o conhecimento das aparências.
281). O conhecimento verdadeiro, portanto, somente se daria por meio da dialética - o conjunto de esforços de especulação e dos resultados obtidos na investigação da verdade. Graças a aproximações sucessivas mediante as quais o homem se eleva pouco a pouco, em movimento ascendente, chega-se ao conhecimento e à verdade.
Conhecimento sensível é o conhecimento obtido através dos sentidos - visão, audição, olfato, tato e paladar. ... Já o conhecimento inteligível, é o conhecimento obtido através do intelecto (pensamento, intuição intelectual). Este tipo de conhecimento é objetivo (não subjetivo), ele comum a qualquer pessoa.
Para Platão existem quatro formas ou graus de conhecimento que são a crença, opinião, raciocinio e indução. Para ele as duas primeiras podem ser descartadas da filosofia pois não são concretas, sendo as duas últimas são as formas de fazer filosofia.
Os principais problemas da teoria do conhecimento são: A possibilidade do conhecimento. A origem do conhecimento. O limite do conhecimento.
Ceticismo é uma corrente filosófica fundada pelo filósofo grego Pirro (318-272 a.C.), caracterizada, essencialmente, por duvidar de todos os fenômenos que rodeiam o ser humano.
Sexto Empírico (200 a.C.) é tido como a autoridade maior do ceticismo grego. Mesmo atualmente, o ceticismo filosófico costuma ser confundido com o ceticismo vulgar e com aquilo que a tradição cética denominou de "dogmatismo negativo".
Pirro
Como doutrina filosófica, o ceticismo antigo postulava a necessidade de suspender os juízos sobre as coisas, pois não haveria critério seguro para chegar a uma verdade definitiva. Atribui-se ao filósofo Pirro de Élida (365 a.C. – 275 a.C.) a criação do ceticismo como doutrina filosófica.
Os cépticos pirrónicos negam assentimento a proposições não imediatamente evidentes e permanecem num estado de questionamento perpétuo. Por exemplo, os pirrónicos afirmam que uma falta de provas não constitui prova do oposto, e que essa falta de crença é profundamente diferente de uma descrença activa.
Acreditavam que a felicidade estaria relacionada a uma vida simples, em acordo com a natureza, e sem as complexidades das regras e valores sociais. Os cínicos eram, então, pessoas que desprezavam os ordenamentos sociais e viviam em circunstâncias consideradas degradantes para um grego, assemelhando-se a animais.
A fim de caracterizar o ceticismo pirrônico, um bom ponto de partida é início das Hipotiposes, onde Sexto apresenta “as características próprias do ceticismo, seus propósitos e princípios, seus argumentos, seu critério e seus objetivos, assim como os 'tropos' ou 'modos' que levam à suspensão do juízo”.
Suspensão do juízo, também conhecida pelo termo grego epoché ou epokhé (εποχη), que significa 'colocar entre parênteses', é a atitude de não aceitar nem negar uma determinada proposição ou juízo. Opõe-se ao dogmatismo, em que se aceita uma proposição, suspendendo o termo.
Para a fenomenologia, a epoché é a abstenção do pensamento ante a constância do “espetáculo do mundo”, ela é definida na Krisis-Schrift como uma “distância em relação às validações naturais ingênuas” (Husserl, 1989, p. 154).
A Belle Époque (expressão francesa que significa bela época) foi um período de cultura cosmopolita na história da Europa, que começou no fim do século XIX, com o final da Guerra Franco-Prussiana, em 1871, e durou até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914.
Diferentemente do ceticismo acadêmico, que, por julgar que tudo é incompreensível, não mais investiga a verdade, o pirrônico entende que é possível encontrar a verdade e, por isso, continua a investigá-la. Por isso, os pirrônicos definem-se como examinadores e investigadores, diferenciando-se dos acadêmicos.
O método fenomenológico se define como uma volta às coisas mesmas, isto é, aos fenómenos, aquilo que aparece à consciência, que se dá como objecto intencional. Seu objectivo é chegar à intuição das essências, isto é, ao conteúdo inteligível e ideal dos fenómenos, captado de forma imediata.
A Belle Époque foi o período histórico entre a Guerra Franco-Prussiana e a Primeira Guerra Mundial. Ficou caracterizada pela euforia com o progresso tecnocientífico ocidental.
A “Belle Époque”, do francês “bela época”, foi um período de grande otimismo e paz, desfrutado pelas potências ocidentais, sobretudo as europeias, entre 1871 até 1914, quando eclode a Primeira Guerra Mundial.