Você já ouviu falar em alimentos minimamente processados? Sabe o motivo desta nomenclatura e o que os difere daqueles in natura? Leia o texto a seguir e fique por dentro dos aspectos mais relevantes sobre este assunto!
Os vegetais minimamente processados apresentam a conveniência de não requerer qualquer preparação significativa por parte do consumidor, em termos de seleção, limpeza, lavagem ou cortes. Além disto, o valor agregado ao produto, pelo processamento, aumenta a competitividade do setor produtivo e propicia meios alternativos para a comercialização. O sucesso deste empreendimento depende do uso de matérias-primas de alta qualidade, manuseadas e processadas com boas condições de higiene.
A segurança desses alimentos está vinculada à qualidade da matéria-prima, à unidade de processamento e às condições de armazenamento. Assim, vários aspectos devem ser frequentemente avaliados e monitorados, buscando minimizar os riscos e reduzir os perigos microbiológicos. Portanto, é importante definir e adotar um sistema de segurança alimentar eficiente, tal como APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), BPF (Boas Práticas de Fabricação) e PPHO (Procedimento Padronizado de Higiene Operacional).
Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que se dê preferência para fazer compras nos locais que oferecem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. Valorizar os pequenos produtores, alimentos orgânicos e as frutas da época.Dessa forma, fica muito mais fácil encontrar opções naturais para substituir os alimentos processados e ultraprocessados, diminuindo o consumo dos mesmos.
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São formulações industriais, em geral, com pouco ou nenhum alimento inteiro. Esse tipo de alimento sempre contém aditivo, como é o caso das salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, barras energéticas, sopas, macarrão e temperos instantâneos, salgadinhos chips, refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.
Os principais vegetais comercializados desta forma são alface, agrião, rúcula e couve, entre outras folhosas, além de cenoura, aipo, beterraba, couve-flor, brócoli, repolho e algumas combinações formando as saladas mistas. No Brasil, o consumo destes produtos tende a crescer em função da sua praticidade, além da possibilidade do maior aproveitamento destes vegetais, reduzindo suas perdas.
Um aspecto que tem contribuído fortemente para este crescimento é a expansão dos serviços de comida rápida (fast food), hotéis, restaurantes, hospitais, empresas de refeições para aeroportos e portos, e também em nível doméstico, que requerem produtos pré-processados e de qualidade uniforme para simplificar suas operações junto ao consumidor.
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Alimentos in natura tendem a se deteriorar muito rapidamente e, portanto, esta é a principal razão para realizar o processamento mínimo. Ou seja, aumentar a duração dos alimentos in natura, preservando-os, tornando-os apropriados para o armazenamento e aumentando sua disponibilidade no mercado.
São alimentos cuja preparação envolve diversas etapas de processamento e adição de vários ingredientes e aditivos. Em sua composição estão ingredientes extraídos de alimentos (gordura, óleos e açúcares), derivados de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, conservantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes). Entre estes alimentos estão os pães, barras de cereal, macarrão instantâneo, biscoitos, bolos, sorvetes, refrigerantes, sopas desidratadas, nugget e diversos outros.
O processamento mínimo agrega valor ao produto final, gerando alimentos com padrão comercial. Para isso, é importante priorizar a qualidade da matéria-prima, o rigor nas ferramentas de qualidade aplicadas e, também, o correto armazenamento e distribuição dos produtos.
O processamento mínimo não torna o alimento estéril, apenas favorece a redução moderada da flora microbiana presente, exigindo, ainda assim, um processo de refrigeração eficiente, de forma a evitar o crescimento de microrganismos patogênicos e deteriorantes. Além disso, também requer condições especiais de embalagem para garantir sua segurança.
Além disso, condimentos alimentares extraídos de alimentos in natura também são considerados minimamente processados, como por exemplo, óleos, gorduras, sal e açúcar.
A escolha mais saudável na montagem do cardápio. São aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais para o consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração. Entram nesta categoria folhas, frutas, verduras, legumes, ovos, carnes e peixes.
São basicamente alimentos in natura que passam por pequenas alterações antes de serem vendidos. Por exemplo, grãos secos, polidos e empacotados ou moídos na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados, cortes de carne resfriados ou congelados e leite pasteurizado. O objetivo desse processamento, é tornar os alimentos mais acessíveis, muitas vezes mais seguros e mais palatáveis.
Assim, como todos os vegetais frescos, os minimamente processados são boas fontes de vitaminas, minerais e fibras, que são indispensáveis para manutenção da saúde, completando o suprimento das necessidades nutricionais, porém, são mais perecíveis devido aos danos nos tecidos resultantes das operações do processamento. Estes danos físicos aumentam a respiração e a produção de etileno em minutos, e que associados, aumentam as taxas de outras reações bioquímicas responsáveis por mudanças de cor, odor, textura e qualidade nutricional. Assim sendo, a utilização de vegetais minimamente processados possui limitações como a rápida deterioração e vida útil diminuída.
São aqueles fabricados pela indústria com a adição de sal, açúcar ou outro produto que torne o alimento mais durável, palatável e atraente. São os casos das conservas em salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito), compotas de frutas, carnes salgadas e defumadas, sardinha e atum em latinha, queijos feitos com leite, sal e coalho e pães feitos de farinha, fermento e sal. Por terem adição de sal, gordura e açúcar podem fazer parte do prato desde que em pequenas quantidades e como parte uma refeição baseada em alimentos in natura e minimamente processados.
Ainda assim, o processamento mínimo de frutas e hortaliças apresenta vantagens. Há uma grande motivação por trás desse tipo de processamento: a conveniência e a praticidade na hora de comprar e consumir esses alimentos. O ritmo de vida atual faz com que os consumidores tenham cada vez menos tempo para se dedicar à alimentação, o que aumenta a demanda por alimentos saudáveis e de preparo simples e rápido. Além disso, ainda é possível listar outras vantagens: