Depois de cortadas, as espigas de cereal eram colocadas em cestos e levadas por homens ou por burros até à eira. A Malha era feita por meio de bois, ovelhas ou cabras, que faziam passar por cima das espigas, pisando-as até sair o grão.
Grande parte dos grãos produzidos no Brasil é transportada pelo sistema rodoviário, por ser um meio mais flexível e ágil para ligar regiões, estados e municípios. Mas, para isso, é preciso preparar o caminhão e o produto para que não haja perdas e despesas causadas por problemas no envio da mercadoria.
O milho é levado de caminhão da fazenda ao armazém no interior do país, e depois de trem até o consumidor doméstico. O milho destinado à exportação para fora dos EUA é levado de caminhão do armazém à estação de armazenagem fluvial e, em seguida, por barcaça para o mercado de exportação.
Resumo: Atualmente, o milho é a maior cultura agrícola do mundo e o futuro reserva um papel ainda mais importante para o cereal. O crescimento da renda de países emergentes tem levando ao aumento de consumo mundial de proteína animal, mercado no qual o milho se destaca como principal insumo das rações.
Os produtores rurais da região Centro-oeste são os que encontram maior dificuldade para escoar a safra. A dependência das rodovias e a falta de investimentos nas ferrovias e hidrovias resultam em custos mais elevados. Na última safra, a produtividade foi de 52 sacas por hectare.
Estudo realizado pela Fundação Dom Cabral mostra que as companhias gastaram, em média, 12,37% do seu faturamento bruto com custos logísticos no Brasil nos últimos três anos. Ou seja, tiveram de desembolsar 15,5 bilhões de reais a mais de 2015 para cá, quando o porcentual era de 11,73%.