Para que a catequização fosse realizada, era necessário que os indígenas aprendessem a língua portuguesa para a leitura de trechos bíblicos e o ensino da prática religiosa católica. Um dos nomes mais conhecidos no processo de evangelização que chegaram até nós foi o do padre José de Anchieta.
O primeiro consistia na escravização pura e simples, na base da força, empregada normalmente pelos colonos. O outro criava um campesinato indígena por meio da aculturação e destribalização, praticadas primeiramente pelos jesuítas, e depois pelas demais ordens religiosas.
Ratio Studiorum é uma espécie de coletânea privada, fundamentada em experiências acontecidas no Colégio Romano e adicionada a observações pedagógicas de diversos outros colégios, que busca instruir rapidamente todo jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo.
É uma coletânea que possui experiencias vivenciadas nas escolas romanas. Sendo que o objetivo da obra era instruir os jesuíta docentes a compreenderem a importância do cargo que ocupavam. O professor jesuíta era recomendado a utilizar a filosofia e a teologia como o principal recurso a ser utilizado na educação.
No final daquele século, em 1599, foi publicado por um padre italiano, o Ratio Studiorum que viria a ser o manual educativo “oficial” dos jesuítas, adotado em todos os seus colégios.
Ratio Studiorum apresenta os níveis de ensino; Humanidades, denominado de estudos inferiores, cujo currículo abrangia cinco disciplinas, sendo elas, retórica, humanidades, gramática superior, gramática média e gramática inferior.
Algo marcante da didática jesuítica era a “emulação”, ou seja, um estímulo à competição entre as classes, por exemplo, “os alunos recebiam títulos de imperador, ditador, cônsul, tribuno, senador, cavaleiro, decurião, edil” e como incentivo os alunos se dividiam em duas facções, “os romanos e os cartagineses.”
Os mecanismos de incentivo ao estudo implicavam castigos corporais e prêmios, louvores e condecorações, além da prática da denúncia ou delação (SAVIANI, 2008, p. 52). Dessa forma, os jesuítas adotaram o modus parisiensis desde o primeiro colégio fundado em Messina e, posteriormente, consagraram-no na Ratio Studiorum.
A Companhia de Jesus também foi acusada de envolvimento no regicídio fracassado e no ano de 1759, foi expulsa de Portugal e de todo o império ultramarino tendo todos os seus bens confiscados.
O objetivo da Companhia, cujo lema é Ad maiorem Dei gloriam (Para a maior glória de Deus), era realizar trabalho missionário, dar assistência a enfermos e acatar solicitações do papa.
Com a retirada dos Jesuítas, a Capitania sofreu perda considerável na instrução, na catequese dos índios e na agricultura: uma organização que se desmoronava com prejuízos sem conta. ... Os índios, indolentes por índole, voltaram, em maioria, à vida primitiva.
1759
Neste caso, após a expulsão dos jesuítas e a retirada do poder deles sobre a escola, acabou entrando a educação estatal administrada pelo Es- tado. ... Isso se fez por meio do Alvará Régio, de 1759, o qual criava as aulas régias em substituição ao ensino jesuítico.
Resposta. o chamado cercamentos, que durante a primeira Revolução Industrial, donos das terras expulsaram os camponeses do campo, para que eles não tivessem outra opção, a não ser irem para as cidades industriais para trabalhar nas fábricas.
Extinção definitiva das capitanias hereditárias; Elevação do Brasil a vice-reino de Portugal; Nomeação do Rio de Janeiro como nova capital da colônia – em substituição a Salvador; Expulsão dos jesuítas.