“Vidas Secas” denuncia o descaso social e a exploração humana.
“Vidas Secas“, romance publicado em 1938, retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca.
Durante este período, Fabiano é preso, sua esposa Sinhá Vitória sonha com uma cama de amarração de couro, o menino mais velho pergunta sobre palavras e o menino mais novo tenta montar em um cabrito. A vida de vaqueiro segue até que a próxima seca os expulsa novamente.
Importância do livro O romance Vidas Secas, publicado em 1938, consegue a proeza de apresentar de maneira sintética uma visão da sociedade brasileira em seus níveis mais profundos. Há a dimensão social da exploração e da opressão política.
Justificativa: Além da miséria, um tema recorrente em Vidas Secas é a própria noção de abuso de uma classe sobre outra, como é possível averiguar na relação entre Fabiano e o fazendeiro. A linguagem utilizada por Graciliano Ramos sedimenta ainda mais essa visão.
Romance
Vidas Secas é um profundo retrato da sociedade brasileira, sobretudo de seus problemas sociais. Dessa forma, Graciliano traça uma crítica social retratando as dificuldades encontradas por uma família pobre de retirantes. Eles tem de conviver constantemente com a miséria e a seca que assola o sertão nordestino.
Resumo Vidas Secas: Personagens principais
Foi justamente o nome de um dos personagens mais emblemáticos do livro, Baleia, a primeira escolha de Graciliano para o título, como se vê na capa do datiloscrito original da obra. ... Daniel Pereira, irmão de José Olympio, trocou amargas por secas e Graciliano se convenceu de que esse seria o melhor nome para o livro.
BALEIA – personagem curiosa. É a cadela da família, que, no meio de personagens animalizados – zoomorfizados -, acaba por sofrer o processo inverso, de humanização – ou antropomorfização. Baleia, assim, demonstra um comportamento humano em muitas passagens, sobretudo no momento de sua morte.
Resposta. Resposta: Fabiano era bastante conformado com sua situação. Aceita a exploração e a condição social miserável em que vive como se fossem naturais, produtos do destino (“Nascera com esse destino, ninguém tinha culpa de ele haver nascido com um destino ruim.
Enquanto Calzavara lecionava tipografia do século XIX e Thaís dava aula sobre o livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, esta descobriu que “bolandeira” era o nome da caixa de chumbo utilizada na impressão de livros.
Principais características do romance de 30
A temática agrária aparece no romance regionalista em obras que retratam o problema da seca, como O Quinze (1930), de Raquel de Queirós, e Vidas secas (1938), de Graciliano Ramos, ou a decadência dos engenhos de açúcar, como Menino de engenho (1932), Bangüê; (1934) e Usina (1936), de José Lins do Rego.
As principais características dessa fase foram:
O projeto literário do romance da geração de 1930 foi claro: revelar como uma determinada realidade socioeconômica influenciava a vida dos seres humanos. ... • O modo encontrado para mostrar isso foi fazer com que o enredo das obras nascesse da relação entre o contexto socioeconômico e o espaço.
Na Geração de 1930, a literatura passou a se voltar mais à realidade social brasileira, e sua prosa dividiu-se em três vertentes. A prosa regionalista inspirou-se no regionalismo nordestino, mostrando problemas sociais decorrentes da crise. ... Já a prosa intimista representava uma inovação do período.
A Poesia de 30 representa um conjunto de obras poéticas produzidas no Brasil durante a segunda geração modernista (1930-1945). Chamada de "Geração de 30", essa período é considerado um dos melhores momentos da poesia brasileira, marcada por um período de maturidade dos escritores.
Prosa de 30 Nela o autor retrata as injustiças cometidas pelo Estado Novo e a realidade dos presídios no Brasil. Além do cárcere, Graciliano Ramos também retratou com frequência o universo do povo sertanejo da Região Nordeste, indo desde o caboclo até o senhor de engenho.