Valores de referência da curva glicêmica Normal: inferior a 140 mg/dl; Tolerância diminuída à glicose: entre 140 e 199 mg/dl; Diabetes: igual ou superior a 200 mg/dl.
Os valores da insulina são baixos (menos de 10 uU/ml) quando a glicose for menor que 60 mg/dl. A relação da insulina em jejum (uU/ml) com glicose (mg/dl) é 0,3 ou menor. No insulinoma encontra-se hipoglicemia (menos de 50 mg/dl) acompanhada de valores da insulina superiores a 10 uIU/ml.
Curva Glicêmica e Curva Insulinêmica: Após uma coleta de sangue em jejum para a dosagem da glicose, ingere-se a solução de glicose. Após a ingestão, são realizadas as coletas nos tempos: 60, 120 e 180 minutos. Enquanto na curva glicêmica é dosada a glicose no sangue, na curva insulinêmica, dosa-se a insulina.
O resultado do exame de glicemia foi normal, mas o de insulina deu muito alta. Por que isso acontece? A insulina elevada pode refletir uma sobrecarga de trabalho do pâncreas diante do excesso de peso e/ou alimentação inadequada que levam a resistência da ação da insulina no organismo.
A necessidade diária total de insulina individual em adultos pode variar e é geralmente entre 0,5 e 1,6 unidade/kg/dia. Recomenda-se o monitoramento da glicose no sangue e o ajuste da dose de insulina para obter um controle glicêmico ideal.
- Após a 1ª coleta de sangue, o paciente irá ingerir glicose dissolvida em água (gluc up). - O exame compreende dosagens seriadas de glicose e/ou insulina (basal, 30, 60, 90, 120, 180, 240, 300 e 360 minutos após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral, ou conforme solicitação médica).
Esse exame mede a quantidade de insulina no sangue. A insulina é um hormônio produzido e armazenado nas células beta do pâncreas. É vital para transporte e armazenamento da glicose nas células, regula o nível sanguíneo de glicose e controla o metabolismo de lipídios.
Para que serve a insulina Basal: é a secreção de forma contínua da insulina, para manter um mínimo constante ao longo do dia; Bolus: é quando o pâncreas libera grandes quantidades de uma vez, após cada alimentação, impedindo assim, que o açúcar dos alimentos se acumule no sangue.
Insulina basal e bolus Gotas contínuas, conhecidas como insulina basal, que permanecem em níveis baixos no sangue o tempo todo. Grandes quantidades de insulina, chamadas de bolus, que são liberadas quando há aumento de açúcar no sangue, geralmente após as refeições.
“A insulina glargina é um marco no tratamento da doença no país, porque permite aos pacientes um maior controle da glicemia e um estilo de vida mais flexível”, explica Rosangela Réa, endocrinologista e professora da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. Ela ganhou essa fama porque sua ação é mais estável.
A interpretação do resultado tem como base a variação dos níveis de glicose após ingestão de lactose. Em pacientes com absorção normal de lactose, observa-se aumento da glicemia em 20 mg/dL ou mais* em pelo menos um dos intervalos medidos no teste.
A hiperinsulinemia pode ser provocada pela obesidade, sobrepeso, sedentarismo e consumo elevado de carboidratos refinados (farinha branca), que provocam aumento da glicose no sangue e consequentemente uma produção aumentada de insulina pelas células pancreáticas.
Normalmente, quando os valores do Índice Homa são superiores aos de referência, significa que existe resistência à insulina ou mau funcionamento das células do pâncreas, que é um órgão importante na regulação dos açúcares do sangue devido à produção de insulina e glucagon.
A insulina é responsável por manter o controle no sangue do açúcar ingerido através dos alimentos. Ela deixa de ser produzida quando há uma disfunção no pâncreas, o que pode causar o diabete.
O açúcar chega até a corrente sanguínea rápido demais, resultando em um pico de insulina. Durante esse ciclo vicioso, em que você come e logo sente fome, acontece o tão temido aumento de peso — principalmente se houver ingestão de mais carboidratos nesses períodos.
Para evitar os picos de insulina, é necessário controlar a ingestão de carboidratos. Balancear nas refeições quantidades equilibradas de carboidratos para que não haja um excesso desses alimentos no corpo.
O sedentarismo é um dos fatores que desencadeia a produção excessiva de insulina. Portanto, é essencial praticar exercícios físicos de modo regular, para equilibrar as taxas do hormônio no organismo. Como opções, pode-se praticar caminhadas, corrida leve, musculação, e outras atividades aeróbicas.
De 2 a 4 horas depois da refeição, os níveis de açúcar no sangue já devem ter voltado ao normal. Caso ela esteja quase sempre alta, é bom verificar se a dose do seu medicamento está adequada.