A equação de Clapeyron é uma expressão matemática que relaciona grandezas como pressão (P), volume (V), temperatura (T) e o número de partículas (n) que compõem um gás perfeito ou ideal.
A Equação de Clapeyron é conhecida também como Equação de estado dos gases perfeitos e é usada para relacionar as grandezas de estado dos gases com o número de mols.
(UFMT) Termodinamicamente, o gás ideal é definido como o gás cujas variáveis de estado se relacionam pela equação PV = nRT, em que P é a pressão, V é o volume, T é a temperatura na escala Kelvin, R é a constante universal dos gases e vale R = 0,082 atm. L/mol. K e n é o número de mol do gás.
A equação de Clapeyron pode ser entendida como uma síntese dessas três leis, relacionando pressão, temperatura e volume. Em uma transformação isotérmica, pressão e volume são inversamente proporcionais e em uma transformação isométrica, pressão e temperatura são diretamente proporcionais.
Acontece a transformação isocórica quando determinada massa de um gás é submetida a mudanças de temperatura que desencadeiam mudanças de pressão ou vice e versa, considerando-se que temperatura e pressão, nesse caso, são grandezas diretamente proporcionais, enquanto o volume do sistema permanece inalterado.
Chamamos de transformação adiabática a transformação gasosa na qual o gás não realiza troca de calor com o meio externo. No estudo da Termologia chamamos de transformações adiabáticas aquelas transformações gasosas onde não há troca de calor com o meio externo. Sendo assim, na transformação adiabática o calor é zero.
As transformações podem ser isobáricas, quando a pressão é constante, variando volume e temperatura; isotérmica, quando a temperatura é constante, variando pressão e volume; isocórica ou isovolumétrica, quando o volume é constante, variando pressão e temperatura; e adiabática, quando não há troca de calor com o meio ...
Quanto maior for a temperatura de um gás, maior será a agitação molecular. Assim, a incidência de colisões entre as moléculas e as paredes do recipiente aumenta, tornando a pressão do gás maior.
Quando estudamos um gás, temos que estudar suas três grandezas fundamentais: pressão, volume e temperatura. Essas grandezas são chamadas de variáveis de estado dos gases porque elas influenciam grandemente suas propriedades e comportamento.
Isso quer dizer que, se aumentarmos a temperatura, a pressão dentro do recipiente que contém o gás também aumentará e vice-versa. Isso ocorre porque a pressão é resultado das colisões das partículas do gás com as paredes do recipiente, assim, quanto mais colisões, maior será a pressão.
Os gases comprimidos podem ser classificados como gases liquefeitos (aqueles que podem tornar-se líquidos sob pressão, à temperatura ambiente), não-liquefeitos e gases em solução. Os gases são armazenados em cilindros de paredes metálicas muito grossas, especialmente construídas e testadas para este fim.
A transição de um material do estado gasoso para o líquido é chamada de condensação, uma transformação física exotérmica. Quando um gás ou vapor perde energia, suas partículas passam a se agitar cada vez menos até perder características intrínsecas da fase gasosa e se tornar um líquido.
Liquefação é o ato de liquefazer gases, ou seja, é a conversão de uma substância no estado gasoso para o estado líquido, destacadamente o gás natural e os gases derivados de petróleo, como o butano, na produção de gás liquefeito de petróleo (GLP).
O que são gases inflamáveis? Chamamos de gases inflamáveis as substâncias que podem entrar em combustão quando entram em contato com o oxigênio e na presença de uma fonte de ignição.
A resposta não é porque o oxigênio é inflamável, mas porque ele é um acelerador. ... Isso significa que, para que uma substância possa queimar, é necessário oxigênio (ou de algum outro agente oxidante forte), mas o O2 por si só não produz as chamas.
A inflamabilidade é definida levando em conta a temperatura na qual o líquido emite vapores capazes de sustentar combustão, chamada de “ponto de fulgor” (flash point) e a temperatura de ebulição. Quanto menores forem essas temperaturas, maior o risco.
É o caso do plutônio, considerado pelo Guinness o elemento mais perigoso por poder ser usado em bombas atômicas.