O sistema respiratório é formado por vários órgãos que funcionam em conjunto para oxigenar o corpo através da respiração. Esse processo envolve a inalação do ar e a sua condução até os pulmões, onde ocorre a troca gasosa. O trato respiratório é dividido em duas partes, separadas ao nível das cordas vocais: os tratos respiratórios superior e inferior.
As infecções do trato respiratório inferior são aquelas que afetam as partes do trato respiratório abaixo das cordas vocais. Elas podem afetar as vias aéreas e se manifestar como bronquite ou bronquiolite, ou podem afetar os alvéolos pulmonares e se apresentar como pneumonia. Elas também podem ocorrer em conjunto como uma broncopneumonia.
No trato respiratório inferior a troca gasosa começa a ocorrer, começando nos bronquíolos respiratórios. Esse processo também é conhecido como respiração externa, na qual o oxigênio do ar inalado se difunde dos alvéolos para os capilares adjacentes, enquanto o dióxido de carbono se difunde dos capilares para os alvéolos, para ser exalado. O sangue recém-oxigenado vai então suprir todos os tecidos do corpo, onde ocorre a respiração interna. Esse é o processo no qual o oxigênio da circulação sistêmica é trocado por dióxido de carbono nos tecidos. De maneira geral, as diferenças entre as respirações interna e externa é que a primeira representa uma troca gasosa com o ambiente externo e ocorre nos alvéolos, enquanto a segunda representa a troca gasosa dentro do corpo e ocorre nos tecidos.
No homem adulto a voz possui mais profundidade que na mulher, graças ao maior tamanho da laringe e, consequentemente, do maior comprimento das cordas vocais. A voz de registros baixos (grave) é produzida com a vibração lenta das cordas e a de registros altos (aguda), com vibrações de maior frequência.
Os bronquíolos terminais se ramificam nos bronquíolos respiratórios, que também são revestidos por epitélio simples cúbico. As paredes dos bronquíolos respiratórios se estendem para dentro dos alvéolos, e o epitélio muda para um epitélio simples pavimentoso composto por pneumócitos tipo I e tipo II. Os pneumócitos tipo I são células pavimentosas delgadas que realizam a troca gasosa, enquanto os pneumócitos tipo II são células cúbicas maiores que produzem surfactante.
A mais importante das primeiras é o aumento de CO2 no sangue: quando a pressão parcial deste gás aumenta em 6 % a ventilação pulmonar se eleva ao dobro. Assim fica assegurada a eliminação deste metabólito pelo sistema respiratório quando é produzido em excesso. Embora menos sensíveis ao CO2 que o próprio centro respiratório, existem também quimiorreceptores no arco aórtico e nos seios carotídeos que informam o centro, por via reflexa, de um aumento de CO2 no sangue, estimulando assim sua atividade.
E aqui que se realiza o intercâmbio de gases. A membrana alveolar é muito fina e ao redor de cada alvéolo existe uma densa rede de capilares sanguíneos. Calcula-se a superfície de contato dos alvéolos com os capilares em 100 m2.
O equilíbrio no sistema respiratório é alcançado sem que se modifiquem as concentrações de ambos os gases nos alvéolos, pois toda a atividade de respiração se destina a manter constante a composição do ar alveolar. Isto é, as pressões parciais de O₂ e de CO₂ no sangue arterial são idênticas às do ar alveolar.
O resfriado comum é o tipo mais comum de infecção do trato respiratório superior. É uma infecção viral que geralmente envolve o nariz e a garganta, mas outras partes também podem ser afetadas. Os sintomas geralmente incluem dor de garganta, tosse, espirros, coriza, cefaleia e febre.
Seccionando-se os nervos vagos a respiração se torna mais profunda e menos frequente. Existem outros mecanismos do sistema respiratório, principalmente o chamado reflexopneumotáxico, que substituem o reflexo que havia sido destruído e impedem a paralisia da respiração no momento da inspiração.
No sistema respiratório, a soma dos volumes basal, inspiratório de reserva e expiratório de reserva é conhecida com o nome de capacidade vital. Mesmo depois duma expiração forçada fica ar nos pulmões: é o volume residual, que só se extinguirá se for perfurada a cavidade pleural. Chama-se espaço morto o volume de ar contido nas vias do sistema respiratório que não tomam parte no intercâmbio de gases com o sangue; seu valor é de cerca de 150 mililitros.
À medida que os brônquios terciários se dividem em brônquios menores, o epitélio começa a se apresentar como epitélio ciliado simples colunar. Esse epitélio é contínuo nos bronquíolos terminais e se transforma em epitélio simples cúbico nos bronquíolos terminais menores. O epitélio dos bronquíolos terminais contém células brônquicas exócrinas chamadas de células de Clara, que são células cúbicas não ciliadas que contribuem na produção de surfactante. Além disso, os bronquíolos terminais contêm musculatura lisa em suas paredes, que permite a broncoconstrição e broncodilatação.
A árvore traqueobrônquica é a porção do trato respiratório que conduz o ar das vias aéreas superiores até o parênquima pulmonar. Ela é formada pela traqueia e pelas vias aéreas intrapulmonares (brônquios e bronquíolos). A traqueia está localizada no mediastino superior, e representa o tronco da árvore traqueobrônquica. Ela se bifurca ao nível do ângulo esternal (ao nível da vértebra T5) nos brônquios principais direito e esquerdo, se dirigindo um para cada pulmão.
No sistema respiratório, a penetração de ar nos pulmões é consequência do aumento de volume do tórax. A caixa torácica é formada pelas costelas, o esterno, os músculos intercostais e urna lâmina musculotendinosa (o diafragma) que a limita pela parte inferior.
No ar atmosférico, a pressão parcial do O₂, é, à pressão normal de uma atmosfera (21% de 760 mm Hg), de 160 mm Hg: mas ao entrar no sistema respiratório se mistura com o ar, já viciado, das vias respiratórias, de modo que quando chega aos alvéolos sua pressão parcial se reduziu a 100 mm Hg.
c) A figura representa os alvéolos pulmonares, local onde ocorre o processo de hematose, ou seja, a passagem de gás oxigênio para o sangue e de gás carbônico do sangue para os pulmões.
Depois da laringofaringe, a próxima - e última - porção do trato respiratório superior é a porção superior da laringe. A laringe é uma complexa estrutura oca encontrada anteriormente ao esôfago. Ela possui um esqueleto cartilaginoso conectado por membranas, ligamentos e associado a músculos. Acima das cordas vocais, a laringe é revestida por epitélio estratificado pavimentoso, assim como a laringofaringe. Abaixo das cordas vocais, esse epitélio se torna ciliado pseudo-estratificado colunar com células caliciformes (epitélio respiratório).
A atividade do sistema respiratório é controlada por um conjunto de neurônios situados no bulbo espinhal, que constituem o centro respiratório. Estes neurônios estão em contato com os que inervam 05 músculos intercostais e o diafragma. O ritmo de descarga do centro respiratório determina a frequência e intensidade da respiração.
A árvore brônquica é formada pelos brônquios, bronquíolos, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos, e é responsável por levar o ar aspirado pelas fossas nasais até o pulmão.
O epitélio respiratório é do tipo pseudoestratificado cilíndrico ciliado e contém muitas células caliciformes (produtoras de muco). - Célula granular. vestíbulo: porção anterior e dilatada das fossas nasais; presença de vibrissas.
O reino Protoctista é constituído por organismos unicelulares eucariontes representados pelos protozoários e pelas algas. Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com 20 mil espécies. Sendo em grande maioria aquáticos, vivem em mares, rios, tanques, aquários, poças, terra úmida e lodo.
Os protozoários, em sua grande maioria, apresentam vida livre e são encontrados em diferentes ambientes aquáticos e úmidos. Existem, no entanto, espécies que vivem em associação com outros organismos, como é o caso dos parasitas. ... Outros protozoários são capazes de produzir esporos que se espalham pelo ambiente.