“Se a célula não agir rapidamente, esse processo dá origem àquilo que chamamos de agregados, que se depositam nos tecidos e podem pro vocar doenças conformacionais, tais como os males de Alzheimer e Parkinson, apenas para usar dois exemplos conhecidos”, assinala o professor Carlos Ramos.
A função das chaperonas é justamente auxiliar as proteínas no processo de enovelamento, garantindo que elas alcancem a estrutura espacial correta. Por consequência, essas guardiãs das proteínas, como também são conhecidas, cumprem um papel fundamental contra o surgimento de doenças.
mitocôndria
Os chaperones são proteínas que têm por função principal assistir e promover o enrolamento adequado de cadeias polipeptídicas, quer as cadeias recém-sintetizadas nos ribossomas do retículo endoplasmático quer pós-traducionalmente durante o seu processo de translocação através das membranas intracelulares.
Peptídeos-sinal Ali o ribossomo entrega a sua cadeia de aminoácidos no lúmen (interior) do RE, conforme produzida. A Partícula Reconhecedora de Sinal (PRS) liga-se ao peptídeo sinal conforme ele emerge do ribossoma. A PRS trás o ribossomo ao RE, ligando-se a um receptor na superfície do RE.
As proteínas que possuem sequências sinais são endereçadas para os demais compartimentos celulares por meio de três mecanismos distintos: transporte mediado (núcleo), transporte vesicular (complexo golgiense, endossomos tardios, lisossomos e vesículas secretoras) e transporte transmembranar (retículo endoplasmático, ...
A sequência do peptídeo sinal tem por função marcar as proteínas que serão exportadas para determinados locais, como por exemplo, o ambiente extracelular. Estas proteínas são reconhecidas por meio do peptídeo sinal, o qual, após a exportação, é removido da proteína por meio da ação de proteases.
O complexo de golgiense, também denominado de complexo de Golgi ou aparelho de Golgi, é uma organela celular que está relacionada com o processo de secreção de substâncias. Trata-se de uma estrutura formada por várias vesículas achatadas, as quais estão dispostas formando uma espécie de pilha de vesículas.
Difusão Facilitada: ocorre com auxílio de proteína transportadora (permease), que se liga à substância e a transporta para dentro ou fora da célula – isso ocorre com a glicose, por exemplo. Transporte Ativo: há gasto de energia, pois se move contra um gradiente de concentração.
Uma segunda forma de classificar os transportadores reconhece dois principais tipos de proteínas de transporte: canais e carreadoras. As proteínas-canal criam passagens cheias de água que diretamente ligam o meio intracelular com o compartimento extracelular.
O transporte ativo ocorre com gasto de energia e, assim como na difusão facilitada, ocorre com a ajuda de proteínas carreadoras, que são denominadas de bombas. Diferentemente da difusão, no entanto, o transporte ocorre contra o gradiente de concentração.
O mecanismo físico mais simples de tráfego molecular através da membrana, é a difusão. As moléculas, quer se encontrem de um lado, quer do outro da membrana, são objecto de intensa agitação (função da temperatura); consequentemente, são portadoras de energia cinética.
A maior parte das moléculas e íons, também chamados de “solutos”, entram e saem das células através de proteínas especializadas no transporte, altamente seletivas. Um menor número de pequenas moléculas apolares podem atravessar de um lado para outro da membrana através da bicamada de lipídeos.
Na difusão simples, o fármaco difunde-se na membrana biológica a favor de um gradiente de concentração em virtude da sua solubilidade na bicamada lipídica. É o transporte utilizado pela maioria dos fármacos. Já o transporte mediado por proteínas carreadoras é utilizado por fármacos grandes e polares (hidrofílicos).
O transporte ativo é realizado por proteínas carreadoras e utiliza energia sob a forma de ATP para realizar o transporte de íons e outras substâncias através da membrana plasmática contra um gradiente de concentração, ou seja, é neste tipo de transporte que um íon localizado em uma região de baixa concentração pode ser ...
O transporte passivo é a passagem de uma substância, através da membrana, de uma região onde está mais concentrada para uma onde está menos concentrada, sem gasto de energia. ... Existem três tipos de transporte passivo pela membrana celular: a difusão simples, a difusão facilitada e a osmose.
Quando forem transportadas na mesma direção, chama-se co-transporte ou simporte. Quando ocorre na direção oposta, denomina-se contra-transporte ou antitransporte.
A glicose é uma molécula polar, insolúvel na membrana plasmática, e o seu transporte é realizado através de difusão facilitada, portanto a favor de seu gradiente de concentração, e dependente da presença de proteínas transportadoras (GLUTs) na superfície de todas as células.
O transporte por difusão de substâncias vitais, como a glicose e aminoácidos, além de determinados íons, possibilita a passagem para o meio intracelular sem que ocorra gasto energético, permitindo que a célula reserve essa energia para utilizar com mecanismos que demandam o seu consumo.