Algumas das principais causas de doenças hepáticas identificadas comumente são as intoxicações (por medicamentos, plantas, corantes etc.), infecções bacterianas, traumas, dieta desequilibrada, obesidade, diabetes, tumores e doenças em vesícula biliar.
A hepatopatia é uma das enfermidades caninas mais freqüentes, não é apenas uma doença, mas o resultado de diferentes etiologias que podem lesar o fígado. Nos cães, as causas são geralmente desconhecidas e o diagnóstico etiológico nem sempre é possível, sendo substituído pela descrição histopatológica.
A hepatite infecciosa canina é uma doença viral causada pelo adenovírus canino 1 (CAV-1), e pode ser transmitida tanto pelo contato direto de um cachorro saudável com um cão doente como pelo seu contato com secreções (urina, fezes etc.) e objetos utilizados pelos animais contaminados.
No caso da hepatite infecciosa ou viral, o tratamento também é sintomático uma vez que não existe cura, podem-se utilizar antibióticos para controlar infecções secundárias, soluções isotônicas para prevenir a desidratação, protetores hepáticos e uma dieta hipoproteica.
A traqueobronquite infecciosa canina (CITB), também conhecida informalmente como tosse canina, é uma doença multifatorial altamente contagiosa caracterizada pela inflamação aguda ou crônica da traqueia e das vias aéreas bronquiais.
Qual o tratamento para a cinomose?
Quais são os sintomas da cinomose? Além de saber sobre o vírus, é preciso entender que seus sintomas são pouco específicos, comuns também em outras doenças. “Após a infecção, o cão pode apresentar corrimento nasal e ocular, perda de apetite, tosse e outros sintomas adversos”, enumera o Dr. Samuel.
O isolamento dos animais doentes e a desinfeção ambiental são importantes formas de controle. O fato de ser um vírus envelopado o faz bastante sensível ao ambiente, facilmente inativado pelo calor, ressecamento e desinfetantes e, por essa razão, o contato entre cães doentes é importante para manutenção da infecção.
O cachorro pode pegar cinomose, ou seja, ser contaminado pelo vírus, de diversas formas. Entre elas, pelo contato com secreções, urina e fezes infectadas pelos animais doentes. Além disso, casinha, cobertores e alimentos dos animais infectados também são fontes de infecção.
Nada de vacilos. · Antes de vacinar contra a cinomose, não saia com o filhote para passear nem deixe que ele brinque com outros animais. · Evite jardins públicos, água e alimentos de origem desconhecida. · Use desinfetantes comuns nas áreas onde ele circula para exterminar um vírus à espreita.
A cinomose é uma doença viral causada pelo vírus CDV, ou Canine Distemper Virus, também conhecido em português como o “vírus da esgana canina”. Altamente contagiosa, a cinomose canina afeta principalmente filhotes ou outros canídeos com o sistema imunológico debilitado.
Veja um passo-a-passo para o quintal:
Qualquer uma dessas aplicações leva de cinco a 15 dias para fazer efeito e não pode ser subministrada a animais gestantes ou doentes para não correr o risco de prejudicar ainda mais a saúde.
Somente 30 dias após a última dose da vacina V8 ou V10 o filhote estará protegido, podendo passear na rua e ter contato com outros animais.
Depois de curado, o animal já pode receber a vacina de cinomose. Antes de introduzir outro animal no mesmo ambiente, é necessário esperar pelo menos 6 meses para erradicar o vírus do local.
A vacinação anual no adulto inicia com 12 meses de intervalo a partir da primeira dose do filhote (5 meses de idade), em dose única. Pode-se atrasar até 4 semanas a data marcada para o reforço anual.
Embora o ideal seja seguir o calendário de vacinação e se imunizar nas idades recomendadas, é importante tomar as vacinas que estão atrasadas. "Entretanto, essa regra só vale para vacinas que continuam sendo recomendadas na idade adulta, como tétano, coqueluche e difteria", alerta a pediatra Isabella.
A partir de 40 dias de vida, o filhote já poderá tomar a primeira dose de V8 ou V10 e antipulgas. A vacina antirrábica deve ser tomada a partir de 120 dias de vida. “Tanto esta última quanto a V8 ou V10 têm mais de uma dose, portanto, é importante ficar atento às instruções dadas pelo médico-veterinário”, sinaliza.