Dentina interglobular: entre lóbulos mineralizados Dentina peritubular e intertubular: entre túbulos dentinários. Túbulo dentinário próximo ao esmalte (limite amelodentinário- LAD): Maior número (fusos do esmalte). Sem prolongamento, só fluido dentinário (podem estar fechados).
A cárie é removida totalmente das paredes circundantes do preparo cavitário. A camada mais profunda, também conhecida por dentina afetada, caracteriza-se por um tecido mais endurecido e seco, cuja trama de colágeno encontra-se intacta e, portanto, passível de remineralização.
A remoção seletiva de tecido cariado (RSTC) consiste na manutenção de dentina afetada e coriácia na parede pulpar da cavidade, no entanto as paredes adjacentes devem manter dentina e esmalte mineralizados, semelhantes às estruturas hígidas para assegurar a vedação da restauração.
A remoção da dentina cariada é executada através do uso de instrumentos manuais, do tipo curetas ou colheres de dentina bem afiadas e de tamanho proporcional à lesão de cárie (Fig. 2.
Tratamento expectante: consiste na não remoção total da cárie devido ao risco de exposição pulpar. Desse modo, remove-se a maior quantidade de tecido cariado possível (com curetas e/ou brocas em baixa rotação).
A técnica para realização do tratamento expectante compreende uma primeira escavação que objetiva retirar a biomassa cariogênica da cavidade com a remoção superficial da dentina cariada infectada da parte central da lesão e completa remoção da parte periférica. Em seguida, a cavidade é selada provisoriamente.
O capeamento pulpar direto é utilizado quando há o incidente da exposição pulpar durante a remoção do tecido cariado ou após trauma. Nesse caso a polpa deve se encontrar sadia, sem sinais de inflamação (ESTRELA, 2001).
O capeamento pulpar indireto (CPI) é um tratamento conservador realizado na tentativa de ma- nutenção da integridade e vitalidade pulpar. Consiste na manutenção do tecido cariado afetado no fundo de uma cavidade profunda visando evitar uma possível exposição pulpar.
Capeamento pulpar é uma técnica utilizada para proteger e possibilitar a recuperação da polpa do dente em casos de cárie dentária profunda.
O objetivo primário de um material de capeamento pulpar é induzir uma formação específica de tecido duro pelas células pulpares que selam o local de exposição e, em última instância, contribuem para a vitalidade contínua da polpa (Schröder, 1985).
Instruções de uso: Em um recipiente adequado, adicionar 100ml de água destilada ao conteúdo do frasco do produto (10 g de Hidróxido de Cálcio P.A.); Manter esta mistura em repouso, para que o excesso de Hidróxido de Cálcio P.A. fique sedimentado no fundo do recipiente.
O hidróxido de cálcio é o material de proteção pulpar mais aceito na prática clínica odontológica, pois, apresenta baixo custo, possui biocompatibilidade, propriedades como a ação antimicrobiana eliminando a irritação pulpar, estimula a formação de dentina esclerosada/reparadora(1,2,3,4) e protege a polpa contra os ...
São amplamente utilizados para: proteção pulpar, pulpotomias, cimentação protética, forramento cavitário, apicificação e em casos de reabsorção radicular. As formas de apresentação desses materiais pode ser produtos na forma de pó, ou na forma de pastas, autoativa- das ou fotoativadas.
O hidróxido de cálcio nada mais é do que a cal apagada ou hidratada, altamente utilizada na construção civil. Ele é composto pela ligação entre um cátion de cálcio e dois ânions de hidróxido. Assim, sua fórmula química é conhecida como Ca(OH)2.
Em função de suas propriedades alcalinas, tem aplicação na agricultura no processo de correção da acidez do solo. Além de ser utilizado na neutralização de ácidos e tratamento de couro na indústria de curtumes, sendo também aplicado no processo de tratamento de águas residuais provenientes da produção.