Isto é, identidade social parte da constatação de que o indivíduo enquadra-se, quase automaticamente, as outras pessoas e a si próprio nas mais variadas categorias de classificação, como por exemplo: europeu, mulher, educador, conservador, desportivo.
Ou seja, a construção da identidade ocorre de forma gradativa no contexto relacional e, é considerada como um processo contínuo. É, assim, através da socialização que os indivíduos vão adquirindo novas maneiras de agir e pensar ativando a sua identidade pessoal e coletiva.
A teoria sociológica distingue duas apreensões: a identidade social e a autoidentidade. A identidade social refere-se às características atribuídas a um indivíduo pelos outros, o que serve como uma espécie de categorização realizada pelos demais indivíduos para identificar o que uma pessoa em particular é.
A identidade permite que uma pessoa possa ser reconhecida, consequentemente, a identidade pessoal define um indivíduo. De fato, quando uma pessoa perde a memória significa que ela perde sua própria essência. ...
O bebê vive num mundo repleto de sensações e percepções, uma descoberta interessante ocorre por volta dos seis aos oito meses, quando ele compreende que é um ser separado da mãe. Esse é o momento no qual o bebê começa o processo de construção da própria identidade.
A identidade dos jovens neste sentido se configura sob uma perspectiva de autonomia, enquanto sujeitos de comunicação, escolha, criatividade e ação. A cultura nesse contexto assume seu caráter estético, criativo e educacional, pois tais transformações perpassam pelo mundo do saber experienciado, do conhecimento./span>