Absorção de fármacos Para que um fármaco seja absorvido pelo corpo e possa se distribuir pelos líquidos corporais, é preciso transpor barreiras teciduais que são compostas, em última análise, por membranas celulares que apresentam natureza lipoproteica.
Etapas da Farmacocinética. Conforme comentamos anteriormente, a farmacocinética é, didaticamente, dividida em quatro etapas: absorção, distribuição, biotransformação, biodisponibilidade e excreção.
A farmacocinética estuda a atividade do antimicrobiano no interior do organismo a partir dos parâmetros de velocidade de absorção, distribuição e eliminação da droga e de seus metabólitos.
Os fármacos podem ser biotransformados por oxidação, redução, hidrólise, hidratação, conjugação, condensação ou isomerização; mas, qualquer que seja o processo, o objetivo é de facilitar sua excreção. As enzimas envolvidas na biotransformação encontram-se em muitos tecidos, mas, em geral, concentram-se no fígado.
Os fármacos (remédios) e toxinas mais lipossolúveis necessitam ser transformados em hidrossolúveis antes da excreção. A biotransformação se processa principalmente no fígado e consiste em carregar eletricamente o fármaco (Polarização) para que, ao passar pelos túbulos renais, não seja reabsorvido.
As reações químicas da biotransformação enzimática são classificadas como reações de: Fase I e Fase II. Reações de Fase I do Metabolismo: Convertem o fármaco original em um metabólito mais polar através de reações de oxidação, redução ou hidrólise.
As enzimas do citocromo (CYP) P450 são uma superfamília da proteína envolvida na síntese e no metabolismo das drogas, toxinas e componentes celulares normais. A família da CYP das enzimas foi identificada em muitos organismos, incluindo animais, plantas, bactérias, e mesmo em alguns vírus.
É a última proteína da cadeia transportadora de elétrons. Recebe um elétron de cada uma das moléculas de citocromo c e transfere-os para uma molécula de oxigénio, convertendo assim o oxigênio molecular em duas moléculas de água.
O citocromo c é uma hemoproteína periférica, que apresenta uma cadeia polipeptídica ligada covalentemente a um grupo heme. Tem massa molecular de aproximadamente 12 kDa, em média de 103 a 105 aminoácidos e um alto teor de lisinas.
O citocromo c é livre para movimentar-se na superfície externa da membrana, levando assim os elétrons recebidos do complexo III ao IV. Só o fará, entretanto, quando houver acumulado 4 elétrons.
A coenzima Q-citocromo c redutase, também denominada complexo de citocromo bc1 ou complexo III, é o terceiro complexo na cadeia respiratória (EC 1.
O complexo III da cadeia respiratória mitocondrial é designado de complexo bc1, ou ubiquinona:citocromo c oxidorredutase. A sua função é receber os eletrões provenientes da ubiquinona e transferi-los para o citocromo c. ... O citocromo c é uma proteína pequena e hidrossolúvel, presente no espaço intermembranar.
Carreadores de elétrons, também chamados de transportadores de elétrons, são pequenas moléculas orgânicas que desempenham um papel fundamental na respiração celular. O nome é uma boa descrição do seu trabalho: eles pegam os elétrons de uma molécula e os levam até outra.
As reações que envolvem transferência de elétrons são chamadas de reações de oxirredução, pois nelas ocorrem simultaneamente a redução e a oxidação. ... Já a espécie química que recebe esses elétrons passa por uma redução e o seu Nox fica menor.
De acordo com a química, cargas opostas se atraem promovendo um retorno dos íons H+ para a matriz mitocondrial. ... Os demais íons H+ liberados no processos se unem ao oxigênio gerando água (H2O), fazendo com que o oxigênio seja o aceptor final de elétrons.