Como Funciona O DIP?

Como funciona o DIP

A premissa de sustentabilidade de uma empresa é o lucro. Ou seja: nenhuma empresa sobrevive se não gerar receitas superiores a seus custos. Para que qualquer negócio sobreviva e prospere é fundamental que sua atividade seja rentável, lucrativa. 

No caso da Avianca, constou, expressamente, do Plano de Recuperação Judicial que a concessão do financiamento “DIP” daria prioridade, ao fomentador, para adquirir UPIs (Unidade Produtora Isolada), basicamente, slots e aeronaves.

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Quando isso não acontece e a saúde financeira da empresa vai mal, o Direito cuida para que ela não encerre suas atividades. Isso porque, reconhecendo a importância da vida das empresas em toda a coletividade, foram desenvolvidos instrumentos legais que visam a recomposição das condições de manutenção daquela organização. 

Veja-se, ainda, que o artigo 67, caput, manteve as condições de extraconcursalidade do crédito decorrente do dip financing, mas tratou de cuidar, através do novo parágrafo único, para que não haja abuso nessa tomada de financiamentos. 

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Outra preocupação relevante relacionada ao DIP diz respeito à consolidação substancial, o mecanismo processual pelo qual todas as dívidas e ativos de um grupo econômico são reunidos e tratados como se pertencessem a uma única empresa. Imagine uma empresa endividada que tenha uma subsidiária livre de dívidas, e que os ativos dessa subsidiária sejam dados em garantia em uma operação de DIP. Quando há uma consolidação substancial, as dívidas e os ativos ficam "misturados", o que pode contaminar o DIP concedido à subsidiária.

DIP Financing é uma modalidade de financiamento para empresa que se encontra em processo de Recuperação Judicial, possibilitando suprir a falta de fluxo de caixa para financiar as suas despesas operacionais.

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Com todas essas considerações, que estão longe de esgotar o tema, estabelecemos um recorte sobre o “estado da arte” do dip financing no Brasil atualmente, sobretudo no tocante às suas premissas básicas. 

Um caso interessante que desponta no Tribunal de Justiça do Mato Grosso, diz respeito a contrato de “dip” que foi homologado sendo que, dentre outros pontos, no contrato havia previsão de instituição de garantia de parte do estoque. 

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A mídia brasileira deu ênfase, nos últimos meses, ao financiamento “DIP” proposto pela Linhas Aéreas Azul no âmbito da Recuperação Judicial da Oceanair Linhas Aéreas (Avianca); mas o que vem a ser essa modalidade de financiamento?

O “DIP Financing” garante que a empresa continue gerando caixa para manter sua operação, bem como propicia o pagamento de todos os demais credores, assegurando assim as condições necessárias para o cumprimento do Plano de Recuperação.

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Por meio do DiP financing, há uma injeção de fresh money que, em muitos casos, é feita sem que a empresa tenha que ofertar seus bens como garantia, pois estes comumente já se encontram gravados por dívidas anteriores. Os credores apenas contam com a prioridade na fila de pagamentos em caso de eventual falência.

§ 2º A falência é mecanismo de preservação de benefícios econômicos e sociais decorrentes da atividade empresarial, por meio da liquidação imediata do devedor e da rápida realocação útil de ativos na economia.  

O ordenamento jurídico brasileiro conta, por exemplo, com a Lei 11.101/2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. 

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O dip financing é uma forma de financiar a empresa em crise, com regulamentação específica, de modo a encorajar essa injeção de recursos e, consequentemente, viabilizar a regeneração daquela organização. 

Vejamos que, para além dessa mudança do artigo 67, em que o antigo parágrafo único foi alterado pela Lei 14.112/2020, foram inseridas novas seções na Lei 11.101/2005 no intuito de aumentar a regulamentação, tema a ser abordado no próximo tópico. 

O que era o DIP?

Dependendo do objetivo do DIP financing, a modalidade pode ser dividida em duas formas. No loan-oriented, modalidade mais tradicional, o financiador concede o crédito com a expectativa de ser pago em dinheiro e negocia condições e obrigações para tentar reduzir o risco de inadimplemento. Já no loan-to-own, a concessão do crédito funciona como uma ponte para viabilizar uma futura transferência do comando da empresa.

Caso a recuperação judicial não surta o efeito esperado de se restabelecer, é decretada a falência, que por sua vez encontra boa definição no artigo 75, que parcialmente segue colacionado: 

Extinção do DIP

<strong>Extinção do DIP</strong>

O fato é que a concessão dessa modalidade de empréstimos para empresas em Recuperação Judicial vem crescendo, em razão do alto retorno alcançado por esse tipo de operação, e, principalmente, diante do conteúdo do artigo 67 da Lei n° 11.101/2005, que considera, para fins de eventual Falência da empresa, como extraconcursais os créditos concedidos durante a Recuperação Judicial, inclusive as despesas com fornecedores de bens/serviços e os contratos de mútuo.

Atento ao problema, o Projeto de Lei n° 10.220/18, que objetiva atualizar a lei de Recuperação de Empresas e Falências, traz importantes inovações para facilitar o acesso da empresa recuperanda ao mercado de crédito. Tomara consiga consolidar as regras necessárias ao estímulo dessa modalidade de financiamento, pois, em tempos de crise, não tem sido fácil para as empresas em Recuperação Judicial adquirir crédito ou financiamento junto aos bancos, factorings, fundos de investimento e no mercado financeiro em geral.

O que eram os órgãos do DASP e Dip criados Estado Novo?

► Foi basicamente um órgão público do governo federal do governo de Getúlio vargas como meio de assistência e administração pública ajudando o presidente e também as propostas orçamentais. ... O DIP serviu como instrumento de censura e propaganda do governo durante o Estado Novo.

Qual a função do DIP Departamento de Imprensa e Propaganda?

O DIP foi criado por decreto presidencial em dezembro de 1939, com o objetivo de difundir a ideologia do Estado Novo junto às camadas populares. Mas sua origem remontava a um período anterior. Em 1931 foi criado o Departamento Oficial de Publicidade, e em 1934 o Departamento de Propaganda e Difusão Cultural (DPDC).

Qual foi o papel do DIP na construção da imagem?

O DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda - serviu para "silenciar" as críticas ao Governo Vargas e divulgar a imagem do político como o "Pai dos Pobres".

O que foi o DIP e quais as funções desempenhadas?

DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda * Com o objetivo de aperfeiçoar e ampliar as atividades do Departamento Nacional de Propaganda, Vargas criou, em dezembro de 1939, o Departamento de Imprensa e Propaganda, extinguindo, através do mesmo decreto, o DNP.

O que foi o DIP e quais as funções desempenhava?

O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) foi um órgão criado no Brasil em dezembro de 1939, por decreto do presidente Getúlio Vargas. O DIP serviu como instrumento de censura e propaganda do governo durante o Estado Novo.

Qual era o papel do DIP no governo Vargas?

O Departamento de Imprensa e Propaganda ou simplesmente DIP era um órgão do Estado Novo, a ditadura de Getúlio Vargas. Foi criado em 1939, por meio de um decreto-lei, e tinha como função realizar a propaganda oficial do governo e censurar as informações.

O que é Getulização?

Quanto à “getulização dos textos escolares”, trata-se de uma importante área de atuação do DIP, visando inspirar, nas crianças e adolescentes, admiração, entusiasmo e lealdade à pessoa do governante.

Foi através do DIP que a propaganda política?

Foi através do DIP que a propaganda política [Estado Novo] ganhou uniformidade. Para facilitar a assimilação das propagandas do governo, utilizava-se uma linguagem ufanista, doutrinária, que tentava controlar as declarações deturpadas em relação à imagem de Vargas. ...

Qual era a relação do povo com a propaganda varguista?

O populismo e o nacionalismo “Varguistas” eram idolatrados e defendidos pela população, e o apoio das massas que compartilhavam dos mesmos ideais nacionalistas, aliado a uma comunicação bem estruturada foi o que manteve Vargas no poder durante um longo período.

O que o DIP censurava?

Além desse controle, o DIP exercia de forma severa a censura sobre os jornais, as revistas, o teatro, o cinema, a literatura, o rádio e as demais manifestações culturais. O rádio foi, sem dúvida, um dos órgãos mais fiscalizados, pois era o meio de comunicação que atingia as mais diversas classes.

Qual a ideia de juventude transmitida pela propaganda do DIP no contexto do Estado Novo?

Pretendiam criar entre os jovens o respeito ao modelo político de Vargas, visando a perpetuidade daquele governo.

Qual era a função do DIP no Estado Novo?

História do Brasil O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) foi um órgão criado pela ditadura do Estado Novo em 1939. Ele era responsável por difundir a ideologia do regime por intermédio da propaganda política e também por realizar a censura.

Qual a importância da propaganda no Estado Novo?

Como ocorreu em todos os regimes ditatoriais do século XX, o Estado Novo teve a propaganda como uma de suas principais armas de manutenção do controle sobre a sociedade, bem como a intervenção direta sobre a circulação das informações e a difusão das atividades culturais.

Quais as ferramentas usadas por Getúlio Vargas para promover sua imagem?

Resposta. Resposta: Utilizou jornais, rádios, imprensas, propagandas e o DIP, (Departamento de Imprensa e Propaganda), para promover sua imagem.

Como Getúlio Vargas usava os meios de comunicação para fazer propaganda do seu governo?

Através do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), órgão controlador do que poderia ou não ser veiculado em todos os tipos de mídia da época (principalmente o rádio).

Qual era o principal meio de comunicação de massa utilizado por Getúlio como ele falava a toda a nação num só tempo?

O rádio obteve um papel importante na Era Vargas (período compreendido entre 1930-1945). Inicialmente era um meio de comunicação das elites e depois, na década de 30, com leis e verbas públicas que conseguiu transforma-se em meio de comunicação de massa. ... O rádio foi, desde o início, um importante aliado de Vargas.

Que recurso vagas usa ao falar da relação entre o Estado Novo E o povo?

a) Quando Getúlio Vargas faz uma relação entre o povo e o Estado novo ele utiliza uma metáfora entre a colmeia e as abelhas. ... Ainda dentro da metáfora da colmeia os trabalhadores deveria ser como as abelhas.

Por que a propaganda varguista teve boa recepção entre a população brasileira?

O caráter popular de suas propagandas é o que mais tornava elas receptivas ao público. Vargas foi um presidente muito popular, ele se envolvia muito com o povo e, provavelmente, fez muitas coisas boas para a população em geral.

Qual era o partido de Getúlio Vargas em 1930?

Em que ano ocorreu a primeira transmissão no Brasil?

1950