A alergia é uma doença comum, cuja ocorrência vem aumentando no mundo todo. Ela pode se manifestar em qualquer parte do corpo, mas é mais prevalente no sistema respiratório e na pele. Às vezes, os sintomas não passam de um breve incômodo; em outros casos, ameaçam não somente a saúde, mas também a vida de quem o apresenta. Por isso, muitas vezes é preciso fazer um tratamento para alergia.
Exposição a alérgenos em doses gradualmente maiores (hipossensibilização ou dessensibilização) por meio de injeção ou por via oral ou em doses altas por via sublingual pode induzir à tolerância. Indica-se essa terapia quando a exposição a alérgenos não pode ser evitada e o tratamento farmacológico é inadequado.
No teste intradérmico, injeta-se uma quantidade de extrato que seja suficiente para produzir uma bolha de 1 ou 2 mm (tipicamente 0,02 mL) por via intradérmica com uma seringa de 0,5 ou 1 mL e uma agulha de biselada curta de calibre 27.
Coletar uma história completa, incluindo uma descrição detalhada da frequência e duração das crises, relação dos sintomas com as estações do anos ou situações, história familiar, possíveis gatilhos e respostas a tentativas de tratamento, porque a história é mais confiável do que testes.
Geralmente as substâncias envolvidas que resultam na alta sensibilidade do corpo estão presentes amendoim, frutas secas e frutos do mar. Porém, qualquer alimento pode causar alergia e um médico deve ser consultado em qualquer suspeita.
As alergias aos alimentos podem surgir em qualquer idade, ainda que mais frequentes em bebés e crianças. Na verdade, embora que menos frequente, a alergia pode iniciar-se também em adolescentes ou adultos. A alergia alimentar afeta aproximadamente 5% das crianças e 3-4% dos adultos nos países ocidentais. A sua prevalência parece estar a aumentar.
Existem alergias respiratórias, alimentares e de pele. Apesar de terem algumas características específicas, muitas vezes elas provocam sintomas semelhantes. Isso pode dificultar a determinação da causa, exigindo, por vezes, a realização de exames laboratoriais para precisar o diagnóstico. Conheça alguns dos principais tipos de alergias a seguir.
Os principais insetos causadores de alergia são os himenópteros: abelha, vespa e formiga. O veneno de himenópteros pode originar reações muito graves, mesmo fatais (causar a morte). Outros insetos frequentes, como os mosquitos, melgas, moscas, pulgas, percevejos, etc., provocam reações alérgicas à própria picada, em pessoas sensíveis. Algumas destas reações de hipersensibilidade não são imunológicas, e por isso são mais ligeiras.
Para gestantes com alergias, evitar o alérgeno é a melhor maneira de controlar os sintomas. Se os sintomas são graves, recomenda-se um borrifo intranasal de anti-histamínico. Um anti-histamínico oral só deve ser usado se os anti-histamínicos em borrifos intranasais forem inadequados.
As alergias alimentares podem ser bastante graves, caso não sejam diagnosticadas e tratadas a tempo. A princípio, logo após a ingestão de um determinado alimento (o principal alérgeno alimentar é o amendoim), o indivíduo apresenta erupções na pele, coceira, náuseas e diarreia.
Pacientes com reações alérgicas graves devem ser aconselhados a sempre levar uma seringa autoinjetável pré-cheia com adrenalina e anti-histamínicos orais e, se ocorrer uma reação grave, usar estes tratamentos o mais rápido possível e então se direcionar ao pronto-socorro. Lá, os pacientes podem ser monitorados atentamente e o tratamento pode ser repetido ou ajustado conforme necessário.
Quando o alérgeno se liga aos mastócitos e basófilos sensibilizados pela IgE, libera-se histamina de seus grânulos intracelulares. A distribuição dos mastócitos é extensa, mas concentra-se mais na pele, pulmões e mucosa gastrintestinal; a histamina facilita a inflamação e é o principal mediador da atopia clínica. A ruptura física do tecido e várias substâncias (p. ex., irritantes teciduais, opiáceos, agentes tensoativos, componentes do complemento C3a e C5a) podem provocar diretamente a liberação de histamina, independente da IgE.
Anti-histamínicos de segunda geração estão amplamente disponíveis sem prescrição. Não atravessam a barreira hematencefálica tão facilmente quanto os anti-histamínicos de primeira geração. Em geral, anti-histamínicos de segunda geração são preferíveis, exceto quando os efeitos sedativos podem ser terapêuticos (p. ex., para alívio noturno dos sintomas alérgicos, para tratamento de curto prazo da insônia em adultos ou náuseas em pacientes mais jovens).
Fatores genéticos podem estar envolvidos, como sugerido pela hereditariedade familiar da doença, associação entre a atopia e loci específicos de human leukocyte antigen (HLA) e polimorfismos de vários genes, incluindo aqueles para o receptor de IgE de cadeia beta de alta afinidade, receptor de IL-4 de cadeia alfa, interleucina (IL)-4, IL-13, CD14, dipeptidil-peptidase 10 (DPP10) e uma desintegrina e metaloprotease no domínio 33 (ADAM33).
Certos fármacos também podem interferir nos resultados e devem ser interrompidas alguns dias a uma semana antes dos testes. Esses fármacos incluem anti-histamínicos de venda livre e sob prescrição, antidepressivos tricíclicos, omalizumabe e inibidores da monoamina oxidase. Alguns médicos sugerem que deve-se evitar os testes em paciente em uso de betabloqueadores, porque nesses pacientes a probabilidade de fatores de risco de reações graves é maior. Esses fatores de risco tendem a predizer uma reserva cardiopulmonar limitada e incluem a doença coronariana, arritmias e uma idade mais avançada. Além disso, os betabloqueadores podem interferir no tratamento de reações graves bloqueando a resposta a agonistas beta-adrenérgicos, como a adrenalina.
As reações do tipo II (hipersensibilidade citotóxica dependente de anticorpo) ocorrem quando um anticorpo se liga à superfície celular dos antígenos ou a uma molécula acoplada a uma superfície celular. A estrutura antígeno-anticorpo ligada à superfície (em oposição ao complexo antígeno-anticorpo circulante na hipersensibilidade tipo III) ativa as células que participam da citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (p. ex., células natural killer, eosinófilos, macrófagos), complemento ou ambos. O resultado é dano celular e tecidual.
A alergia é uma resposta exagerada do sistema de defesa do organismo (sistema imunitário) que erradamente passa a identificar determinadas substâncias inocentes e habitualmente toleradas pela maioria das pessoas (pólen, ácaros do pó, etc.) como sendo nocivas e desenvolve uma estratégia para as eliminar.
European Academy of Allergy and Clinical Immunology: esse site web promove tanto pesquisas básicas quanto clínicas sobre doenças alérgicas, fornece aos médicos um local central para procurar informações e contatos e fornece recursos para os pacientes
Além disso, adotar algumas mudanças no estilo de vida contribui para afastar as doenças alérgicas. As mais importantes são: evitar o sobrepeso e a exposição à fumaça de cigarro, bem como manter uma dieta rica emfrutas e verduras e praticar exercícios físicos.
Em outros casos, o tratamento da alergia pode ser feito com a insistência no contato. O objetivo é que, depois de algum tempo, o corpo acabe por aceitar a substância e pare de reagir de modo negativo.
Anti-histamínicos bloqueiam os receptores de histamina; esses fármacos não afetam a produção ou o metabolismo da histamina. Há 4 receptores diferentes de histamina: H1, H2, H3 e H4.
A alergia ocorre quando seu sistema imunológico reage a algo que normalmente é inofensivo para a maioria das pessoas. Se você entrar em contato com uma substância que seu sistema imunológico vê como ameaça, conhecida como alérgeno, ele responderá liberando uma substância química chamada histamina e outras substâncias.
Alimentos como o ovo, leite e amendoim estão entre os principais responsáveis por causar alergia alimentar, um problema que surge devido a uma reação exagerada do sistema imunológico contra o alimento ingerido. Os sintomas de alergia alimentar são mais comuns em bebês e crianças, mas podem surgir em qualquer idade.
12 alimentos que ajudam a combater crises alérgicas
Os ovos podem ser uma excelente fonte de proteína como parte de uma dieta saudável. Mas você pode ser alérgico a algumas das proteínas que são encontradas na gema, na clara ou nessas duas partes do ovo. Como em qualquer alergia, seu sistema imunológico identifica essas proteínas como prejudiciais.