Ele pode ser realizado no período gestacional e é recomendado durante o sexto mês de gestação, principalmente quando há fatores de risco presentes (obesidade, hipertensão, idade avançada).
Alguns profissionais defendem que o exame faça parte da rotina de toda gestante. Outros apontam que somente a exame de glicemia em jejum (coleta normal de sangue) deve ser feito. Havendo alterações ou fatores de risco, o teste oral é indicado.
O exame é feito com o objetivo de verificar como o organismo quando existe elevada concentração de glicose. Para isso, a primeira coleta de sangue deve ser feita com o paciente em jejum de pelo menos 8 horas. Após a primeira coleta, o paciente deve beber um líquido açucarado que contém cerca de 75 g de glicose, no caso dos adultos, ou 1,75g de glicose por cada quilo da criança.
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher. Não é comum a presença de sintomas. Por isso, recomenda-se que TODAS as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana (início do 6º mês) de gravidez, como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância a glicose. O diagnóstico é feito caso a glicose no sangue venha com valores iguais ou maiores a 92 mg/dl no jejum ou 180 mg/dl e 153 mg/dl respectivamente
Após o exame a mulher pode voltar a alimentar-se normalmente e esperar pelo resultado. Caso o resultado se encontre alterado e exista suspeita de diabetes, o obstetra poderá encaminhar a gestante para um nutricionista para iniciar uma dieta adequada, além de realizar acompanhamento regular para que sejam evitadas complicações para a mãe e para o bebê.
Esse exame é importante durante o pré-natal, sendo recomendado ser realizado entre a 24° e 28° semana de idade gestacional, e tem como objetivo fazer o diagnóstico precoce de diabetes tipo 2 e diabetes gestacional. Os níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez podem ser perigosos tanto para a mulher quanto para o bebê, podendo haver parto prematuro e hipoglicemia neonatal, por exemplo.
As coletas devem ser feitas com a mulher deitada confortavelmente para evitar mal-estar, tontura e queda da própria altura, por exemplo. Os valores de referência do exame TOTG nas gestantes é diferente e o exame deve ser repetido caso seja observada qualquer alteração.
O diabetes gestacional é a intolerância aos carboidratos diagnosticada durante a gestação, com aumento do açúcar (glicose) no sangue. O nível normal do açúcar no sangue é de até 100 mg/dl em jejum e abaixo de 140 mg/dl, duas horas após uma refeição. Os níveis de glicose no sangue podem aumentar porque algumas vezes os hormônios da gravidez impedem que a insulina, reguladora desses níveis, cumpra sua função.
Pessoas sem nenhuma alteração do pâncreas (órgão que produz insulina e regula a glicemia), as taxas de açúcar estão sempre reguladas. Ou seja, a curva insulínica está adequada.
O exame de curva glicêmica, que também pode ser chamado de teste oral de tolerância à glicose (TOTG), é feito a partir da análise da concentração de glicose no sangue em jejum e depois da ingestão de um líquido açucarado fornecido pelo laboratório. Dessa forma, é possível avaliar como o organismo responde perante elevadas concentrações de glicose.
Feito isso, o primeiro passo é a ingestão de 75g de Dextrosol (glicemia). A cada 1 hora é retirada uma amostra de sangue para a medição glicêmica. Em geral, são coletadas 2 ou 3 amostras.
Algumas grávidas podem manifestar sintomas de descontrole glicêmico, como o excesso de fome, sede, cansaço e inchaços nas pernas e pés. Porém, é importante que o exame seja feito mesmo que a mulher não apresente nenhum dos sintomas relacionados.
Este exame é feito com uma coleta de sangue 1 a 2 horas depois de ingerir 75 g de um líquido muito doce, conhecido como dextrosol, de forma a avaliar como o corpo da mulher lida com níveis elevados de glicose.
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Quando o resultado do exame mostra a curva glicêmica alterada, é importante o início de um tratamento que controle os níveis de glicose. Atividades físicas e uma alimentação equilibrada são essenciais em conjunto com o tratamento, sendo também bons hábitos para a prevenção dos riscos.
Curva glicêmica é um exame que ajuda no diagnóstico de diabetes, pré-diabetes, resistência à insulina e outras alterações relacionadas às células pancreáticas. Este exame é também importante durante a gestação, para identificar a diabetes gestacional, estando incluído na lista de exames pré-natais recomendados.
O exame TOTG é fundamental para as grávidas, pois permite que seja verificado o risco de diabetes gestacional. O exame é feito da mesma maneira, ou seja, a mulher precisa estar em jejum de pelo menos 8 horas e, após a primeira coleta, deve tomar o líquido açucarado para que depois sejam feitas as dosagens de acordo com a recomendação médica.
Nesses casos, o tratamento é necessário e deve ser iniciado ainda durante gestação. Em geral, é feito com uma dieta balanceada e atividades físicas. Em alguns casos, pode ser preciso o uso de medicamentos.
É importante que a glicemia seja monitorada durante a gestação para que sejam evitadas complicações para a mãe e para o bebê, além de ser fundamental para que seja estabelecido o melhor tratamento e adequação da alimentação, que deve ser feita com auxílio de um nutricionista. Confira algumas dicas no vídeo a seguir de alimentação na diabetes gestacional:
Quando o resultado é a tolerância diminuída à glicose, significa que há um grande risco de desenvolver diabetes, podendo ser considerada uma pré-diabetes. Além disso, somente uma amostra deste exame não é suficiente para o diagnóstico da doença, devendo-se ter uma coleta da glicemia de jejum em outro dia para confirmar.
O exame de glicose na gravidez serve para identificar uma possível diabetes gestacional e deve ser feito entre as semanas 24 e 28 de gestação, mesmo quando a mulher não apresenta sinais e sintomas indicativos de diabetes, como aumento exagerado do apetite ou vontade frequente de urinar, por exemplo.
Após o consumo do líquido são feitas algumas coletas de acordo com a recomendação médica. Normalmente são realizadas 3 coletas de sangue até que sejam completados 2 horas da ingestão da bebida, ou seja, são feitas coletas antes de tomar o líquido e 60 e 120 minutos após o consumo do líquido. Em alguns casos, o médico pode solicitar mais dosagens até que se completem as 2 horas do consumo do líquido.
Durante a gravidez, a quantidade de açúcar no sangue aumenta para satisfazer as necesidades do bebê, porém, se esse açúcar não se transforma em energia, surge a diabetes gestacional. Durante os nove meses, o açúcar que está presente em seu sangue aumenta para satisfazer as demandas nutricionais do seu bebê.
Os valores de referência (normais) ficam entre 65 a 92 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL). O que significam resultados anormais: Valores entre 92 mg/dL e 100 mg/dL são considerados anormais próximos ao limite e devem ser repetidos em uma outra ocasião.
9 possíveis sintomas de diabetes gestacional
O diabetes gestacional pode causar problemas à mãe e filho, como crescimento excessivo do bebê e, por consequência, um parto traumático, hipoglicemia neonatal e até obesidade diabetes na vida adulta. “A partir do diagnóstico até após o nascimento, mãe e bebê precisam de cuidados especiais e vigilância constante.
1. Dieta / Controle alimentar
A diabetes pré-gestacional, como é chamada o tipo que acontece logo na fertilização, pode causar complicações severas ao bebê, como retardo no crescimento e problemas congênitos, caso não seja tratada desde o início. No caso da mãe, a alta taxa de glicose no sangue pode favorecer o aparecimento de infecções.
Mulheres com diabetes podem engravidar e terem filhos saudáveis. Para isso, precisam intensificar os cuidados com o diabetes. Manter o controle do açúcar no sangue antes e durante a gravidez.
Não é em todos os casos que o diabetes pode acabar com as chances do casal ter um bebê. “Geralmente, com a doença controlada, os diabéticos têm as mesmas chances de engravidar que uma pessoa que não tenha a doença. Vale lembrar que nem sempre é o diabetes a causa de infertilidade.
Por que o encontro é uma grande coisa? Diabetes é uma doença grave. Ela precisa de uma gestão cuidadosa e constante atenção. Mas é gerenciável, e é isso que qualquer um que irá a um encontro, e que tem diabetes, precisa lembrar.
Durante a gravidez, é importante preparação. A dieta deve ser seguida para evitar ganho de peso em excesso. Na paciente diabética tipo 1, o ganho de peso pode obrigar a mulher a aumentar a dose de insulina, para que os níveis de açúcar não se descontrolem.
Algumas mulheres já apresentam hipertensão antes de engravidar, porém a doença pode evoluir durante a gestação. As duas situações podem acarretar uma série de complicações para você e para o bebê.
Uma mulher que sofre de hipertensão deve redobrar os cuidados com sua saúde ao engravidar e dividir com seu médico, durante o pré-natal, a preocupação com a medicação que usará para controlar a pressão.
Mostrar especialistas Como funciona? Não. Caso a mulher queria engravidar, precisa procurar um cardiologista para trocar o Losartana por outro antihipertensivo que tenha o uso permitido durante a gravidez.
A pressão alta na gravidez surge quando a pressão arterial está acima de 140/90 mmHg, especialmente em mulheres que nunca tiveram aumento da pressão arterial, podendo causar dores na nuca, dor na barriga, visão embaçada ou inchaço do corpo.
Drauzio – Considera-se 12 por 8 a pressão ideal para a população como um todo. Qual a pressão ideal para uma mulher grávida? Marco Aurélio Galleta – Durante a gravidez, a pressão arterial sofre uma pequena queda no primeiro trimestre, que se acentua no segundo trimestre e volta ao normal no terceiro.
Os principais sintomas da pressão alta na gravidez
Quais são as causas da hipertensão na gravidez? A hipertensão é considerada uma condição multifatorial, ou seja, não há uma única causa. Normalmente, é provocada por uma alimentação desequilibrada, rica em sal, associada a um problema de adaptação do organismo da gestante à sua nova condição.
A hipertensão acontece em cerca de 5 a 10% das gestações e, em alguns casos, as medidas não farmacológicas podem não ser suficientes para controlar o problema. Nestes casos, a metildopa é considerado um medicamento de eleição para o tratamento das desordens hipertensivas e da hipertensão crônica na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Metildopa foi usado sob rigorosa supervisão clínica e obstétrica no tratamento de hipertensão durante a gravidez.
Foram relatadas as seguintes reações adversas:
A medicação metildopa não indica ou contraindica a via de parto. Não há problema em ter parto normal usando essa medicação.
O uso de ácido acetil salicílico (AAS) em baixas doses é recomendado para gestantes de alto risco para pré-eclâmpsia (grau de evidência A) 1 por reduzir em 17% a incidência de pré-eclâmpsia e em 14% a morte fetal ou neonatal. A dose recomendada é de 60 a 150mg (dose baixa) iniciada entre 12 e 28 semanas de gestação2.