Os colonos viam as Guerras Justas como uma opção para adquirirem mão-de-obra e conseguirem assim, desenvolver suas atividades econômicas. Para os religiosos, o barbarismo justificava a necessidade da catequese e transformava o religioso em um mártir à serviço de Deus.
A "guerra justa" era o modo como os portugueses chamavam aos conflitos com os povos nativos, perpetrados pelos colonizadores, motivados por agressões dos nativos.
No Vale Amazônico, ela podia ser obtida, algumas vezes, por incursões armadas contra as tribos consideradas hostis aos portugueses. Mais freqüentemente, pelas chamadas "tropas de resgate": expedições que pretendiam resgatar os nativos que estivessem real, ou presumidamente, escravizados por outros.
Uma forma de resistência indígena, conhecida pelo nome de Santidade, ocorreu inicialmente em São Vicente, em 1551, ganhando força em Ilhéus e no Recôncavo baiano, no final do século XVI.
Conhecida como Santidade de Jaguaripe, o movimento religioso e “sincrético” que despontou no sertão do Orobó, e depois se fixou em Jaguaripe no Recôncavo da Bahia e dali se espalhou também para outras regiões, abalou a colonização em suas duas linhas de frente, evangelização e exploração.
Em diversos casos, temos no imaginário que os índios não aceitaram a escravidão porque eram "preguiçosos" e não estavam acostumados a trabalhar. Mas na verdade, eles foram muito resistentes à colonização, mesmo não tendo tantos anticorpos para resistir às doenças trazidas da Europa quanto os negros, trazidos da África.
“Assim, o missionário era visto como alguém que possuía a inusual capacidade de manipular forças espirituais. Por essa razão, era um provedor tanto de benefícios como de pragas e maldições.” Investir contra esse esquema de pensamento nativo seria combater algo que assegurava a aceitação dos jesuítas.
Eles vinham apenas para explorar as riquezas do Brasil. A única mão de obra disponível era a indígena, no entanto, o trabalho escravo e em grande escala não era comum para os índios. ... Várias tribos foram dizimadas por conta do conflito com os portugueses ao recusarem o trabalho escravo.
A principal causa foi que era mão de obra barata, e naquela época os índios causavam muitos prejuízos, fugiam, se rebelavam, ficavam doentes constantemente etc. e os negros africanos eram bem mais fortes fisicamente e aguentavam trabalho mais puxado do que os índios.
Foi assim que no século XVI, a escravização indígena foi substituída pelos negros africanos, simplesmente por duas razões: A primeira era a fragilidade que os indígenas possuíam em relação às epidemias que se faziam presentes nos engenhos de açúcar. ... Nas fazendas de açúcar, os escravos eram tratados de forma inadequada.
Portugal decidiu substituir a mão de obra escrava indígena por seres humanos escravizados vindo da África pelo fato de que a Bula Papal conseguida Jesuítas junto a Igreja, influente sobre Portugal, conseguiu determinar a libertação dos povos indígenas da escravidão.
Resposta. Explicação: os índios fugiam dos engenhos, pois eles não conseguiam se adaptar com a forma de trabalho português. Eles fugiam para a mata onde os portugueses nao conseguiam capitura-los, pois eles nao conheciam o terreno matoso.
A proximidade com o continente africano, alta resistência física de seus habitantes e acordos firmados com reinos e povos dominantes foram motivos que levaram a preferência de mão de obra escrava de origem africana.
Na verdade a importancia dos colegios jesuitas era catequista os indios eles aprenderem o idioma , a cultura e principalmente a religiao com o objetivo de acalmar e amenizar o relacionamento dos indios com os portugueses. ... Esses colegios tiveram uma enorme participaçao no escravismo no desrespeito cultural dos indios.
Os jesuítas eram padres que pertenciam à Companhia de Jesus, uma ordem religiosa vinculada à Igreja Católica que tinha como objetivo a pregação do evangelho pelo mundo. Essa ordem religiosa foi criada em 1534 pelo padre Inácio de Loyola e foi oficialmente reconhecida pela Igreja a partir do papa Paulo III em 1540.
A catequização indígena foi realizada por grupos jesuítas de origem principalmente portuguesa. ... Entretanto, causou uma perda de patrimônio cultural, por parte da população indígena. Os costumes foram perdidos! As danças foram esquecidas.
Para que a catequização fosse realizada, era necessário que os indígenas aprendessem a língua portuguesa para a leitura de trechos bíblicos e o ensino da prática religiosa católica. Um dos nomes mais conhecidos no processo de evangelização que chegaram até nós foi o do padre José de Anchieta.
Nos aldeamentos jesuíticos os índios eram educados para viver como cristãos. Essa educação significava uma imposição forçada de outra cultura, a cristã. Os jesuítas valiam-se de aspectos da cultura nativa, especialmente a língua, para se fazerem compreender e se aproximarem mais dos indígens.
Os Jesuítas catequizavam os índios para transmitir costumes, a língua portuguesa e espanhola e principalmente a verdadeira fé cristã/catolicismo. Os Jesuítas não respeitavam as crenças dos índios e costumes que eles tinham, foi um trabalho muito difícil para eles conseguirem isso.
As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções, foram os aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas no Novo Mundo, como parte de sua obra de cunho civilizador e evangelizador.
As missões eram povoados indígenas criados e administrados por padres jesuítas no Brasil Colônia, entre os séculos 16 e 18. O principal objetivo era catequizar os índios. ... Além disso, os índios reunidos nesses aldeamentos não eram escravizados, como geralmente ocorria em outros lugares.
As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções, foram os aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas no Novo Mundo, como parte de sua obra de cunho civilizador e evangelizador.
Resumindo: eles tinham uma vida devota a aprender a Ler, Escrever e Falar. Amar a Deus, vestir e se comportar como o Homem Branco. Basicamente eles executavam uma desconstrução da Cultura Nativa.
Se no dia a dia dos aldeamentos pelo Brasil era comum a mistura de índios de etnias diferentes, ali em Ibiapaba isso aconteceria de forma natural, pois vários grupos, alguns bastante diferentes entre si, coabitavam o mesmo imenso espaço das serras.
Os jesuítas tiveram uma participação muito relevante no projeto português de colonização do Brasil. Eles seriam os responsáveis pela cristianização dos povos nativos e, assim, ajudariam a justificar a presença europeia na América. No entanto, eles impuseram uma nova cultura no modo de vida de vários povos indígenas.