Após o término da eletroforese, um equipamento que utiliza luz ultravioleta e corante específico traduz a imagem do DNA, que então poderá ser estudada pelos pesquisadores. As faixas observadas são únicas para cada pessoa e por isso ela é chamada de impressão digital de DNA ou impressão digital genética.
A eletroforese de hemoglobina é um exame realizado para medir e identificar os diferentes tipos de hemoglobina que podem ser encontrados no sangue. A hemoglobina é uma proteína dos glóbulos vermelhos responsável por transportar oxigênio para todo o corpo.
Na eletroforese capilar, o capilar é preenchido com uma solução tampão e suas extremidades são mergulhadas em recipientes, que contém a solução tampão, e onde é aplicado um campo elétrico, que gera uma corrente no interior do capilar.
A Eletroforese de Proteínas Séricas (EPS) é um método simples, que permite separar proteínas do plasma humano em frações. Sua interpretação traz informações úteis ao médico. Assim, ela é importante para a investigação e diagnóstico de diversas doenças.
Tipos de eletroforese
A eletroforese pode ser utilizada para separação de diversas moléculas orgânicas, como lipoproteínas, proteínas, RNA e DNA.
Quanto à aplicação das amostras no gel, é importante ressaltar que antes disso, elas são misturadas a outra solução (Tampão de amostra), que tem como função aumentar a viscosidade da amostra e assim impedir que esta comece a flutuar no tampão de corrida antes que a voltagem seja aplicada no sistema.
A eletroforese em gel de agarose é mais comumente usada na separação de moléculas de DNA e, portanto, é frequentemente usada durante técnicas de manipulação de DNA ou estudos envolvendo a identificação de indivíduos com base em sua sequência de DNA.
A eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) é uma técnica utilizada quase que universalmente em laboratórios de lifesciences. O objetivo desta técnica é separar uma amostra de proteínas para identificar e quantificar proteínas. ... A PAGE é frequentemente combinada com uma técnica chamada western blotting.
O brometo de etídio (EtBr) é um corante que está presente em quase todos os laboratórios de Biologia Molecular. Isso porque como característica principal ele consegue se intercalar entre os pares de base do DNA , tornando possível a sua visualização através da emissão de fluorescência sob a luz ultravioleta.
O tampão de amostra contém corantes e reagentes de alta densidade (sacarose, glicerol ou ficol). Estes últimos asseguram que a amostra de DNA entre no poço pela força da gravidade. ... Existem no mercado diversos tipos de ladders, que variam no tamanho dos fragmentos de DNA presentes na solução.
As moléculas de DNA têm carga negativa devido aos grupos fosfatos. Quando é aplicada uma corrente eléctrica as moléculas tendem a deslocar-se do pólo negativo para o pólo positivo. Quanto maior a molécula mais devagar migra.
O ágar-ágar, também conhecido simplesmente como ágar ou agarose, é um hidrocolóide fortemente gelatinoso extraído de diversos gêneros e espécies de algas marinhas vermelhas que consiste em uma mistura heterogênea de dois polissacarídeos, agarose e agaropectina.
A Agarose é um polissacarídeo neutro extraído da parede celular de determinadas algas. ... Os géis de baixa percentagem de agarose são relativamente rígido e fáceis de manipular, sendo usados para separa moléculas grandes como o DNA e o RNA, proteínas e complexos proteicos muito grandes.
A diferença entre os dois é basicamente a fibra contida nos dois tipos de géis, sendo que o gel de agarose forma uma malha para fragmentos de maior tamanho, enquanto a poliacrilamida forma uma malha para fragmentos de menor tamanho.
A técnica de separação dos fragmentos de DNA mais utilizada é a eletroforese através de géis de agarose.
Muitos testes genéticos envolvidos em estudos de doenças humanas necessitam da utilização do DNA genômico extraído de amostras de sangue. Normalmente, o DNA genômico é obtido a partir da separação da camada de células brancas (buffy-coat) ou do sangue total.
Diversos métodos foram estabelecidos para isolar as moléculas de DNA a partir de materiais biológicos como sangue, saliva, células epiteliais, urina e outros fluidos corporais.
Dessa forma, a principal maneira de fragmentar o DNA em sítios específicos, é por meio das enzimas de restrição, as quais se ligam a locais conforme a sua afinidade molecular, cortando o DNA em regiões específicas de interesse, e posteriormente, utilizando a técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para ...
As enzimas de restrição foram descobertas em bactérias que resistiam à infeção dos vírus (bacteriófagos) produzindo enzimas que seccionavam o DNA viral, fragmentando-o em porções inofensivas.
Enzimas de restrição são encontradas em bactérias (e outros procariontes). Elas reconhecem e se ligam a sequências específicas de DNA, chamadas sítios de restrição. ... Quando ela encontra suas sequências alvo, a enzima de restrição fará um corte na dupla hélice da molécula de DNA.
As enzimas de restrição ou também denominadas de endonucleases de restrição, são as ferramentas básicas da engenharia genética, desempenhando função de clivagem (corte) da molécula de DNA em pontos específicos, em reconhecimento a determinadas seqüências de nucleotídeos.
As enzimas de restrição reconhecem e atuam sobre sequências específicas de DNA, catalisando a destruição de uma ligação fosfodiéster entre dois nucleotídeos consecutivos ligados a determinadas bases. ... Cada molécula de DNA pode ser composta de várias repetições da sequência GAATTC ao longo de toda sua extensão.
Nossa meta na clonagem é inserir um gene alvo (p.e., para insulina humana) num plasmídeo. Usando uma enzima de restrição cuidadosamente escolhida, digerimos: O plasmídeo, que tem um único local de corte. O fragmento do gene alvo, que tem um sítio de restrição (de corte) próximo a cada extremidade.
Essa tecnologia é utilizada na produção de insulina artificial que é obtida através da bactéria Escherichia coli, sendo geneticamente modificada e capaz de sintetizar o hormônio.