Trata-se de um transtorno obsessivo-compulsivo que é o oposto do transtorno de anorexia. Ao invés de um indivíduo estar preocupado em ser muito grande ou obeso, um indivíduo que sofre com vigorexia ficará obcecado pelo fato de ser muito pequeno, fraco ou ter poucos músculos.
Quem tem transtorno dismórfico corporal vê defeitos onde não existem ou se incomoda demais com certas características na frente do espelho. O escritor tcheco Franz Kafka (1883-1924) costumava se referir à própria aparência de maneira depreciativa.
O TDC, em geral, é uma doença que tem origem na adolescência, época em que o indivíduo está mais preocupado com a autoimagem e com a vida social, embora existam relatos da sua ocorrência na infância10,25,27.
Atualmente, com texto revisado recebe o nome de transtorno dismórfico corporal. O transtorno requer a existência tanto de pensamentos obsessivos a respeito de supostos defeitos quanto comportamentos compulsivos que se desenvolvem em resposta a esses pensamentos.
Vários antidepressivos têm sido utilizados para o tratamento do TDC, como tricíclicos, clomipramina, fluoxetina,5 fluvoxamina16 e inibidores da MAO,5 e é sabido que esses pacientes respondem insatisfatoriamente com o uso de neurolépticos isolados.
No transtorno dismórfico corporal, a preocupação com um ou mais defeitos inexistentes ou sutis da aparência resulta em forte angústia ou prejudica a capacidade funcional. As pessoas normalmente passam muitas horas por dia se preocupando com um suposto defeito, que pode estar em qualquer parte do corpo.
É preciso buscar ajuda, o acompanhamento médico é necessário e indispensável para conseguir levar uma vida normal. O tratamento normalmente é feito com uma combinação de antidepressivos e terapia cognitivo-comportamental (TCC).