Vamos lá. O "a" com acento grave resulta de "a" + "a", em que o primeiro "a" é sempre preposição, e o segundo "a" quase sempre é artigo feminino (quase sempre, é bom enfatizar).
4) Nas palavras de Laudelino Freire, "é de boa linguagem reforçar o pronome objeto com o pronome oblíquo correspondente, ou com o pronome ele, precedidos um e outro da preposição a. Exs.: Mato-me a mim; Sirva-lhes a eles de castigo"3.
Trata-se, agora, de pleonasmo literário. A repetição do pronome oblíquo configura um pleonasmo de grande efeito comunicativo. Repare nestes exemplos, todos perfeitos: A MIM ME PARECE que o governo está querendo mais impostos. A NÓS NÃO NOS PARECE justo esse imposto.
Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.
O uso da crase nada tem que ver com a associação do artigo definido a um verbo precedente. ... Ora, é impossível empregar à antes de «pessoas», porque este substantivo está no plural e, como tal, a contração tem de ser às, resultado da preposição a com as, forma de plural do artigo definido, no género feminino: 1.
E crianças é substantivo feminino no plural e exige artigo definido, neste caso o artigo as, que faz flexão com o substantivo, que está no plural também. ... Neste caso o “a” não recebeu crase porque está diante de um pronome indefinido. E por ser indefinido não tem necessidade do uso do artigo “a”.
Ela só pode ser exercida pelos pronomes pessoais retos, nunca pelos oblíquos, como é o caso do pronome mim. Errado: Há vários exercícios para mim fazer. Correto: Há vários exercícios para eu fazer. Nada de errado nessa construção.
Como essa identificação é difícil, requerendo um bom conhecimento morfológico e sintático da língua, existem várias regras que auxiliam o uso da crase, como por exemplo:
Acento grave é fácil de usar e não mudou com a reforma ortográfica. Não tem crase antes de palavras masculinas - mas tem exceções. ... Segundo ela, a crase acontece toda vez que acontece a fusão da preposição 'a' com o artigo 'a' - e, portanto, a crase só acontece diante de palavras femininas.
Uma das ocorrências de uso do a prepositivo é com os verbos transitivos indiretos que demandam essa preposição antes do complemento. Confira os exemplos:
Crase é a contração da preposição a com outro a, que pode ser artigo definido, pronome demonstrativo ou o a inicial dos pronomes aquela, aquele, aquilo. É indicada pelo acento grave. Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo.
Apesar de não ocorrer crase antes da maior parte dos pronomes, pode ocorrer crase antes de alguns pronomes, por serem usados juntamente com um artigo definido que se contrai com a preposição a.
O uso da crase é facultativo: a) antes de possessivo (Leve o presente à/a sua amiga); b) antes de nomes de mulheres que não sejam célebres (Foi à/a Ana falar de seu amor); c) com “até”: Foi até à/a escola mais próxima fazer sua matrícula.
Não ocorre crase antes da maior parte dos pronomes. Isso acontece porque não é habitual o uso de artigos definidos antes de pronomes, havendo na maior parte dos casos apenas a presença da preposição a.
Confira mais informações e exemplos sobre o uso da crase com os pronomes demonstrativos.
Uma das regras sobre o uso da crase é que não ocorre crase antes da maior parte dos pronomes. Apesar disso, pode ocorrer crase antes de pronomes em alguns casos.