A adesão, entretanto, ainda dependerá do cumprimento de requisitos. Falta pouco. Segundo Marcelo Barros Gomes, secretário especial de Relacionamento Externo da Casa Civil, “o Brasil espera receber, em 2021, a carta-convite da OCDE para que possa iniciar o processo formal de acessão”.
Falta agora a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) aprovar o ingresso do país no grupo do "clube dos ricos". Criada em 1961, a OCDE reúne hoje 36 países e exige que seus membros se enquadrem em determinados padrões nos campos econômico, financeiro, comercial, social e ambiental.
“A entrada do Brasil na OCDE significa vidas melhores para os brasileiros, para o acesso a mais oportunidades de emprego, saúde, educação de qualidade, com serviços públicos mais eficientes e bem-estar para todos.
A concessão com maior potencial de impacto econômico foi a renúncia ao tratamento diferenciado, como país em desenvolvimento, nas negociações da Organização Mundial do Comércio, a OMC. O tratamento diferenciado prevê benefícios para países emergentes em negociações com nações ricas.
O BRICS é o agrupamento formado por cinco grandes países emergentes - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - que, juntos, representam cerca de 42% da população, 23% do PIB, 30% do território e 18% do comércio mundial.