Há dois tipos de tosse: a seca e a produtiva. É a presença ou não de muco que estabelece a diferença. Na tosse produtiva a secreção se movimenta e é eliminada; na seca, esse catarro parece não existir. É importante avaliar se a tosse é realmente seca, ou se a secreção não flui por desidratação ou tratamento incorreto.
Entretanto, pessoas que inalaram algo acidentalmente geralmente sabem por que estão tossindo e informam seus médicos, a menos que tenham demência ou que tenham sofrido um acidente vascular cerebral ou outros problemas que dificultem a memória, cognição ou comunicação.
Nesse caso, é essencial seguir as recomendações e o tratamento indicado pelo médico, verificando com ele se alguma medida adicional pode ser aplicada ao caso com segurança.
A cor do catarro pode indicar a natureza do patógeno, sendo que uma coloração esbranquiçada tende a ocorrer em infecções virais, enquanto catarro esverdeado (ou amarelado) costuma indicar uma causa bacteriana.
Aqui vamos explicar por que tossimos, causas comuns da tosse e quando ela é motivo de preocupação. Também falaremos sobre qual médico procurar para o tratamento, quais os principais tipos de tosse e o que pode ser feito para trazer um pouco de alívio ao sintoma.
Todos os opioides podem suprimir a tosse, ao reduzir a responsividade do centro da tosse no cérebro. A codeína é o opioide mais frequentemente utilizado com essa finalidade. A codeína e outros opioides antitussígenos podem causar náusea, vômito e constipação, além de causar dependência. Podem também causar sonolência, particularmente em pessoas que utilizam outras drogas que reduzem a concentração (como álcool, sedativos, soníferos, antidepressivos e certos anti-histamínicos). Portanto, o uso de opioides nem sempre é seguro e seu uso é geralmente reservado a situações especiais, como para tosses resistentes a outros tratamentos e que prejudicam o sono.
O benzoato é um anestésico local de uso oral. Os receptores pulmonares responsáveis por seu alongamento são adormecidos, tornando assim os pulmões menos sensíveis à irritação que provoca a tosse.
Quando a tosse persiste por mais de três semanas, ela pode ser considerada subaguda, a partir de oito semanas passa a ser crônica. Para ambas as situações, a preocupação em procurar um médico é indicada para obter um diagnóstico o mais cedo possível.
Entre as causas de tosse com sangue, temos a pneumonia, tuberculose e câncer de pulmão, por isso é tão necessário procurar atendimento médico de urgência.
Quando o exame não sugerir uma causa para a tosse e não houver sinais de alerta, muitos médicos tentam receitar medicamentos para tratar uma das três causas comuns de tosse:
Com isso, o ar carrega junto a secreção acumulada na garganta e, possivelmente, qualquer partícula que tenha entrado na garganta e esteja provocando essa reação. Entre as causas de tosse mais comuns, podemos citar:
Tossir com muita força pode forçar os músculos e a cartilagem das costelas, provocando dor torácica, particularmente quando a pessoa inspira, movimenta-se ou tosse novamente. Tosses podem causar grande desconforto e prejudicar o sono. No entanto, é muito possível que as pessoas não a percebam o agravamento progressivo da tosse durante décadas, como pode ocorrer com fumantes.
De modo geral, a tosse produtiva é aquela na qual ocorre expectoração de catarro ao tossir. Normalmente, indica a presença de infecções no sistema respiratório, já que a secreção produzida faz parte da reação imune para capturar e eliminar bactérias e vírus que podem causar essas doenças.
O melhor tratamento para a tosse é o tratamento do problema subjacente. Por exemplo, antibióticos podem ser usados no tratamento de pneumonia e inaladores contendo medicamentos dilatadores das vias aéreas (broncodilatadores) ou corticosteroides podem ser usados no tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou asma. A tosse, geralmente, não deve ser totalmente suprimida, devido à importante função que desempenha na expectoração e na limpeza das vias aéreas. Entretanto, se a tosse for grave, prejudicar o sono ou se provocada por determinadas causas, vários tratamentos podem ser utilizados para suprimi-la.
Saber quando a tosse é preocupante se torna essencial para o cuidado com certas doenças. Seja ela crônica ou aguda, seca ou produtiva, diferentes fatores de risco influenciam a forma como se lida com esse sintoma.
Pessoas com sinais de alerta devem consultar um médico imediatamente, a não ser que o único sinal seja perda de peso. Então, a demora de mais ou menos uma semana não é tão prejudicial. O médico deve ser consultado imediatamente se ocorrer inalação de objetos.
Expectorantes, para reduzir a espessura do muco que bloqueia o acesso aos pulmões pelas vias aéreas e facilitar sua expectoração pela tosse são utilizados (mas sua eficácia não é comprovada)
Considerando que a tosse é sinal de que algo está provocando irritações ou tentando invadir o organismo, além de avaliar os casos mais preocupantes, também é interessante conhecer os principais tipos de tosse e o que eles costumam indicar, informações que tendem a auxiliar o diagnóstico e o tratamento do sintoma.
Também conhecida como tosse psicogênica, a tosse emocional só é diagnosticada após a exclusão completa de todas as causas orgânicas. Se não for possível identificar uma origem biológica ou física para a tosse, o mais provável é que o problema seja uma consequência de desequilíbrios emocionais.
A tosse é classificada em três categorias: aguda, subaguda e crônica. Tosse aguda: autolimitada. Duração menor do que três semanas. Causas comuns: infecção de via área superior, DPOC, Asma, insuficiência cardíaca crônica, exposição ambiental e ocupacional.
Em um reflexo, o corpo tenta expulsar qualquer elemento que esteja causando uma possível inflamação ou irritação com a função de proteger o pulmão. Existe a tosse aguda, que é passageira e dura até três semanas; e a tosse persistente, quando dura mais de três semanas. Nesse caso, é preciso procurar um médico.
Como tratar a tosse persistente
Um ambiente fechado e com o ar seco, pode deixar o sistema respiratório mais irritado, piorando a tosse durante a noite. E pode ficar ainda pior durante o outono e o inverno, principalmente, pois o clima fica mais frio e seco. Usar umidificador de ar pode ser uma alternativa para amenizar a sensação de sequidão.
A garganta fica vermelha, inchada e isso causa, na região de transição entre o esôfago e a faringe, "uma sensação de pigarro ou algo parado na garganta". Para o refluxo laringofaríngeo, as manifestações mais comuns são tosse seca, pigarro e rouquidão, principalmente pela manhã, ou após as refeições.
A azia é um problema comum em adultos e pode ser um sintoma de uma doença chamada refluxo gastroesofágico. Ela atinge o esôfago, órgão responsável em levar a comida da boca para o estômago, e faz retornar o ácido gástrico causando uma sensação de queimação.
São sintomas próprios do refluxo no esôfago a queimação e a dor torácica, uma dor tão intensa que, às vezes, simula a dor da angina, do infarto ou da isquemia no coração. Quando atinge a laringe, o refluxo pode provocar inflamação acompanhada de tosse seca.