Afinal, assim como os outros estados, o Maranhão comete erros na língua portuguesa.
Muitos pensam que existe falar ou escrever certo e falar ou escrever errado em uma língua, ou que exista uma linguagem padrão. ... O padrão de uma linguagem é a comunicação e o que existe é o falar de acordo com a imposição de uma classe social dominante para discriminar socialmente as pessoas.
Para o psicólogo, Bayard Galvão, falar errado representa uma questão de orgulho. ... Bayard também sugere a lei do menor esforço, que é quando o cérebro fica acostumado a ouvir a fala incorreta, tornando-se natural pensar e falar errado.
Para é a forma mais correta de escrita da preposição, estando o seu uso sempre adequado. Deverá ser usada na linguagem escrita e na linguagem formal. Pra é a forma mais informal da preposição, devendo apenas ser utilizada na linguagem falada ou em textos informais e descontraídos.
Usamos o pronome do caso reto (eu, tu, ele (a), nós, vós, eles (as)) quando nos referimos ao sujeito da oração. Já os pronomes oblíquos tônicos (mim, ti, ele (a), nós, vós, eles (as)) fazem papel de objeto e surgem após uma preposição: para mim, de mim, por mim, e assim por diante.
Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.
Esta é cabeluda, ou, em “bom” português, complicada. no português brasileiro não se costuma flexionar o adjetivo “preciso” quando anteposto ao sujeito. ... Nós até flexionamos seu similar “necessário”, mas não o adjetivo “preciso”, que sempre tem uma implicação de neutralidade (…).