Pantalassa
A Deriva Continental é uma teoria elaborada por Alfred Wegener que preconizava que todos os continentes atuais encontram-se em constante movimento e que teriam se originado de uma única massa terrestre, denominada Pangeia.
Wegener defendia que, no passado, havia apenas um único continente: Pangeia (termo que significa “toda a Terra”). Com a sua lenta fragmentação, formaram-se então dois grandes continentes: a Laurásia e a Gondwana.
novembro de 1930
Alfred Wegener foi um destes cientistas que não cabem num rótulo. Sua contribuição para a teoria da Deriva Continental foi seminal. Sua contribuição à meteorologia e à exploração do Ártico também foram importantes. Sua capacidade de articular a experiência de campo e a pesquisa também foram notáveis.
O Pangeia começou a fraturar-se, primeiro se dividiu em dois grandes continentes, Laurásia e Gondwana. Entre os dois, formou-se um mar relativamente raso: o Mar de Tétis. Laurásia e Gondwana continuaram então a fraturar-se ao longo dos tempos, dando origem aos atuais continentes.
Segundo os cientistas, rochas de oceano são sempre mais novas. A explicação está no fato da Terra ter começado com um grande continente e só depois ter seus oceanos formados. Esse grande continente é chamado de Pangeia. ... Quando a crosta terrestre se solidificou e tornou-se o que é hoje, a Pangeia surgiu.
Com a Pangea isso não aconteceria. Haveria uma massa de terra tão imensa que seu centro jamais seria tocado pelos ventos úmidos. Com toda a certeza, proliferariam os desertos e eles seriam muito maiores e mais inóspitos que o Saara. O Brasil, por exemplo, seria árido como o Afeganistão.
O clima no interior da Pangeia teria sido muito mais extremo. Muito quente perto do equador, muito frio no inverno em zonas temperadas. Em algumas regiões do interior, pode ter sido bem seco. Claro, a Pangeia durou por muito tempo e, portanto, o clima do supercontinente passou por variações ao longo dos anos.