A propagação de calor entre dois sistemas pode ocorrer por três maneiras: condução, convecção e irradiação. ... Já a propagação de calor por convecção, as moléculas aquecidas do fluido movimentam-se no interior do mesmo por causa da diferença de densidade entre as partes quentes e frias do fluido.
Convecção: é a transferência de calor que ocorre em fluidos que apresentam diferenças de temperatura em seu conteúdo. Quando é fornecido calor a um fluido, formam-se correntes convectivas, que transmitem o calor até que todo o fluido entre em equilíbrio térmico.
A condução, como dito, ocorre pelo contato direto entre moléculas, que, ao colidirem, transferem energia cinética para suas moléculas vizinhas. ... A convecção, por sua vez, ocorre exclusivamente em fluidos e, assim como na condução, só ocorre em meios materiais.
A condução e a convecção são formas de propagação de calor que para ocorrer é necessário que haja meio material, contudo, existe uma forma de propagação de calor que não necessita de um meio material (vácuo) para se propagar, esta é a irradiação térmica.
Irradiação e radiação Enquanto a palavra radiação refere-se à energia que é emitida na forma de ondas eletromagnéticas, a irradiação refere-se à exposição a essa radiação. Por exemplo: a radiação solar irradia o planeta Terra, provendo-lhe de energia em forma de calor e luz visível.
Um material radioativo é aquele que absorveu radiação emitida por alguma matéria, já um material irradiado é aquele que recebe ondas radioativas, mas não necessariamente torna-se radio ativo.
Entre os principais alimentos irradiados estão carne de porco, raízes e especiarias, frutas e hortaliças, tubérculos, arroz e farinhas. As vantagens do processo são, basicamente: A eliminação de micro-organismos patogênicos, como bactérias potencialmente prejudiciais à saúde, a exemplo de Salmonella sp.
Na irradiação de alimentos, operadores devidamente treinados devem controlar e monitorar todo o processo. Nessa técnica, o alimento não entra em contato direto com o elemento radioativo. Na verdade, ele é exposto a uma fonte de radiação ionizante, normalmente beta ou gama, por um tempo controlado.
A radioatividade está relacionada a uma instabilidade nuclear, ou seja, há átomos que possuem excesso de energia no seu núcleo. Esses átomos chamados radioativos emitem radiações para poderem se estabilizar. ... O que torna o material perigoso ou não é a quantidade e a energia da radiação por ele emitida.
A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética. ... Isótopos radioativos liberam energia (radiação) através de ondas eletromagnéticas (raios X e raios gama) ou partículas subatômicas em alta velocidade.
Quais são os efeitos imediatos da exposição à radioatividade? Exposição a níveis moderados de radiação - acima de um gray (a medida padrão da dose absorvida pelo corpo) - podem resultar em náusea e vômitos, seguidos de diarreia, dores de cabeça e febre.
A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação (divisão) das células.
Contaminação radioativa é o contato e a retenção de material radioativo, geralmente em forma de líquido ou poeira. Pode acontecer por meio da inalação, da ingestão ou da penetração através da pele ou de algum ferimento específico.
A radiação ionizante é capaz de alterar o número de cargas de um átomo, mudando a forma como ele interage com outros átomos. Pode causar queimaduras na pele e, dentro do corpo, dependendo da quantidade e intensidade da dose, causar mutações genéticas e danos irreversíveis às células.
Os efeitos biológicos da radiação podem ser divididos em duas categorias gerais, estocásticos e deterministas. Como o nome indica os efeitos estocásticos são aqueles que ocorrem de uma forma estatística.
Quando há exposição do corpo inteiro a doses elevadas de radiação, vários tecidos e órgãos são danificados, podendo causar uma reação aguda, cujos sintomas são náusea, vômito, fadiga e perda de apetite. Por outro lado, há efeitos que surgem apenas meses ou anos após a irradiação, e são chamados de efeitos tardios.
Os efeitos estocásticos são aqueles em que a probabilidade de ocorrência é proporcional à dose de radiação recebida, sem a existência de limiar. Isto significa que doses pequenas, abaixo dos limites estabelecidos por normas e recomendações de radioproteção, podem induzir tais efeitos.
Quando a radiação interage com a água quebram-se as ligações que mantêm a molécula de água unida, produz-se fragmentos tais como hidrogênio (H) e hidroxilas (OH). Estes fragmentos podem se recombinar ou podem interagir com outros fragmentos ou íons para formar compostos, tais como água, que não prejudica a célula.
Indivíduos diferentes apresentam sensibilidade diferente e portanto, limiares diferentes. Exemplos de efeitos determinísticos são: leucopenia, náuseas, anemia, catarata, esterilidade, hemorragia, etc...
Por exemplo, se as células formadoras do sangue são as mais sensíveis devido a sua taxa de reprodução ser rápida, os órgãos formadores do sangue são os mais sensíveis à radiação. As células musculares e nervosas são relativamente mais resistentes à radiação e, portanto, os músculos e o cérebro são menos afetados.