O desenvolvimento humano, somado aos avanços tecnológicos e exploração excessiva dos recursos naturais, tem gerado um impacto negativo para a qualidade do ar atmosférico. Isso porque a liberação de poluentes causa uma série de efeitos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde dos seres humanos. É o caso do material particulado.
Essas partículas têm sua origem em diversos processos, como em centrais elétricas e fábricas que durante as atividades emitem material particulado ao utilizar combustível para o funcionamento das turbinas e equipamentos. A queima de combustível também é outro exemplo, ocorrendo em lareiras, aquecedores e caldeiras, assim como em veículos, como motocicletas, carros, caminhões, tratores, aviões, barcos, entre outros.
Esse índice é ainda mais alarmante em países desenvolvidos, onde os efeitos adversos em relação ao material particulado ocorrem mesmo quando há baixas concentrações, sendo que os principais sintomas agudos são crises asmáticas e irritação do nariz, olhos e gargantas. Devido às partículas de MP2.5 serem finas, sua capacidade em causar danos significativos à saúde é maior, especialmente nas vias respiratórias.
Para solucionar esse problema, é preciso seguir as recomendações da CETESB, por exemplo, que informa que os índices de qualidade do ar considerados bons para 24 horas de MP2.5 (25 µg/m3) é de 0-25. A Resolução Conama nº 491/2018 do MMA, junto aos órgãos distritais e estaduais ambientais, também estabeleceram um guia técnico para o monitoramento e avaliação da qualidade do ar para facilitar a fiscalização dos níveis de concentração de partículas, possibilitando a gestão da qualidade do ar, cujo objetivo é controlar a emissão da poluição atmosférica.
O MP2.5 é um material particulado fino que está presente em alguns aerossóis. Esse tipo de partícula possui tamanho microscópico, e, por isso, quando liberado no ar, pode entrar facilmente nas vias respiratórias, causando problemas como asma, pneumonia e câncer de pulmão. Além disso, o MP2.5, emitido pela queima de combustíveis fósseis e de matéria orgânica, pode contribuir para o aquecimento global e para as chuvas ácidas.
“Material particulado 2.5” Imagem de Pexels em Pixabay
A bicicleta, além de ser uma ferramenta que possibilita a prática de exercício físico, é uma opção de meio de transporte sustentável, pois não emite materiais particulados na atmosfera. Se esta opção não for viável para você, procure utilizar outros modais que não sejam movidos a combustíveis fósseis, como metrô e trem. Outra alternativa é combinar o uso de bicicleta e transporte público quando for possível.
Existem leis que regulam os níveis de emissões de material particulado na maior parte dos países. Assim, para se adequarem aos padrões exigidos, indústrias se utilizam de tecnologias para diminuir suas emissões. Uma das mais utilizadas são os precipitadores eletrostáticos, um tipo especial de filtro.
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As pequenas partículas e gotículas presentes no material particulado, principalmente no PM2,5, são responsáveis por uma série de problemas de saúde. Estudos apontam para diversas doenças causadas pela contaminação por material particulado, como ataques cardíacos e arritmia cardíaca. Há também relatos de desenvolvimento de asma em crianças e outros problemas relacionados ao sistema respiratório, como irritação das vias aéreas, tosse e dificuldade de respiração.
A EPA afirma que as principais fontes de PM2,5 são, em ordem decrescente, a poeira, a queima de combustíveis e os veículos automotores. O mesmo pode ser dito para as fontes de PM10, com a adição da agricultura.
De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), o material particulado é uma mistura de partículas de diversos materiais, sólidos ou líquidos. Tal material pode ser cerca de cinco vezes mais finas que um fio de cabelo ou mesmo menores que gotículas de substâncias líquidas. Além disso, essas partículas podem ser de compostos químicos orgânicos, ácidos, como sulfatos e nitratos, metais, e até poeira.
Air quality standards for the concentration of particulate matter 2.5, global descriptive analysis; Composição química do material particulado atmosférico: uma revisão de literatura e Chuva ácida: um sério problema ambiental regional
Os combustíveis fósseis, tais como o carvão, os derivados de petróleo e o gás natural são atualmente largamente utilizados pela nossa sociedade para a geração de eletricidade e calor, assim como para os diferentes meios de transporte individuais e de massa. Desde a Revolução Industrial que as máquinas térmicas consomem grandes tonelagens desses combustíveis [1], proporcionando uma miríade de atividades industriais, profissionais, pessoais e de lazer da vida moderna, que cresceram de forma contínua e explosiva durante o século XX. Mas, o início do século XXI clama por qualidade, em pleno desafio de necessitar cada vez maior quantidade; por eficiência, em lugar do perdularismo atual que responde por perdas inadmissíveis; e por baixo impacto bio-ambiental, ao invés da potencial disseminação de doenças e da destruição dos ecossistemas terrestres, fluviais, lacunares e marinhos, como se vem observando.
São substâncias químicas que podem ser encontradas em suspensão na atmosfera, em estado sólido ou líquido. Assim, sua denominação geral corresponde a um conjunto de poluentes formados por fumaça, poeira e todo tipo de material que pode se manter suspenso no ar devido ao seu pequeno tamanho.
Portanto, é possível reduzir a geração de material particulado adotando medidas para frear seus efeitos nocivos, a fim de melhorar o controle da combustão e preservar a qualidade do ar. Para isso, é importante adotar ações práticas que envolvam toda a população com o comprometimento para a conservação ambiental.
A composição dos materiais particulados pode variar de acordo com o tamanho da partícula e das atividades poluidoras que a originaram. O MP2.5, que abrange partículas de 0,1 até 2,5 μm, pode conter substâncias perigosas para a saúde como cobre (Cu), chumbo (Pb), cádmio (Cb) e manganês (Mn).
Nas Américas do Sul e do Norte, a combustão do diesel é um dos principais responsáveis pelas emissões dessas partículas. No Brasil, apesar de lento, há avanços com esse tipo de emissão. Já está disponível no mercado o diesel S10, menos poluente e menos danoso à saúde, mas ainda assim um problema ambiental.
Resposta. São partículas quase constante , seja ao nível da matérias - primas como por exemplo a poeira e a fumaça .
O material particulado é composto por vários resíduos extremamente tóxicos. ... Composto por uma mistura de diversas partículas muito pequenas, o material particulado também pode ser gerado em outros processos, como na agricultura ou em incêndios.
Os especialistas em saúde ambiental Douglas Brugge e Kevin James Lane alertam para um possível novo vilão da saúde humana: as partículas finas de poluição. Com menos de 2,5 milionésimos de metro, o material particulado fino é conhecido como PM2. 5 e foi o quinto motivo de mortes no mundo em 2015.
Os íons NH4 + e SO4 2- ocorreram predominantemente no particulado fino correspondendo a 62% do total dos constituintes e 20 % da massa; por outro lado, os íons Cl-, Na+ e NO3 - predominaram no particulado grosso equivalendo, juntos, a 54 % dos íons inorgânicos e 11% da massa.
As últimas estimativas atribuem 6,5 milhões de mortes prematuras à poluição do ar. Entre os principais poluentes do ar, o material particulado fino é o mais prejudicial à saúde humana, e os óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio e ozônio estão associados a uma série de doenças.
Um estudo brasileiro publicado pelo periódico Air Quality, Atmosphere & Health levantou os primeiros resultados sobre PM2. 5 (material particulado fino ou, em inglês, particulate matter) de longo prazo. ... “As partículas finas são um dos principais poluentes do ar.
Material Particulado (MP) Esse material ocorre naturalmente a partir de erupções vulcânicas, tempestades de areia, formação de nevoeiros e outros processos naturais. A ação humana produz MP em atividades industriais, mineração e combustão de combustíveis fósseis, entre outros.
Entre os principais agentes geradores de poluentes estão: os motores dos automóveis, as indústrias siderúrgicas, as fábricas de cimento e papel, as refinarias, a incineração de lixos domésticos e as queimadas de florestas para expansão de lavouras e pastos.
Dentre os principais poluentes do ar, podemos citar a fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, ozônio, dióxido de nitrogênio e monóxido de carbono. Essas substâncias podem causar sérios danos à saúde de homem.
A poluição do ar ou poluição atmosférica é gerada pelo lançamento de poluentes tóxicos na atmosfera, por exemplo, poeiras industriais, aerossóis, fumaças negras, solventes, ácidos, hidrocarbonetos.
A poluição atmosférica provocada por partículas, o ozônio, o dióxido de nitrogênio ou metais pesados, procede ,sobretudo, da indústria, da calefação e dos transportes.
O termo poluição do ar pode ser definido como a presença de substâncias químicas na atmosfera em concentrações altas o suficiente para prejudicar organismos e materiais (como metais e pedras utilizados em construções e estátuas, por exemplo) e alterar o clima.
A poluição pode ser definida como uma atividade que degrada o meio ambiente, afetando as características físicas e/ou químicas de determinado ecossistema. O termo “poluição” refere-se à degradação do ambiente por um ou mais fatores prejudiciais.
Entre as causas da poluição do ar estão: Excesso de liberação de ácido nítrico, dióxido de carbono e monóxido de carbono, dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio, entre outros. Em decorrência da atividade das indústrias, veículos e incineração de lixo. Vulcões.
Poluição luminosa é o tipo de poluição ocasionada pela luz excessiva ou obstrutiva criada por humanos. A poluição luminosa interfere nos ecossistemas, causa efeitos negativos à saúde, ilumina a atmosfera das cidades, reduzindo a visibilidade das estrelas e interfere na observação astronômica.
Existem diversos tipos diferentes de poluição, sendo todos prejudiciais ao meio ambiente. Algumas poluições, no entanto, são pouco lembradas, como é o caso da poluição desencadeada quando o volume de determinado som é superior àqueles considerados normais.
Verificado por especialistas. A poluição informacional é dada pelo excesso de informações em determinado conteúdo. ... O excesso de informações pode causar um processo de desinformação dado que muitas vezes com o excesso informacional não conseguimos encontrar determinadas informações que desejamos obter rapidamente.