A carnaúba tem muitas utilidades. A madeira resistente é empregada na construção; as raízes são utilizadas na medicina; as frutas são usadas na alimentação humana e, principalmente, de animais; e com as fibras das folhas se fazem cordas.
Sua cera não é perecível e sua retirada ocorre para a fabricação de cosméticos, plásticos, papel carbono, tintas, chips, códigos de barra, assim como era muito utilizada na produção de discos de vinil e baterias. Produtos como lubrificantes, impermeabilizantes e vernizes também são feitos a partir de cera de carnaúba.
Cabe aqui uma ressalva que, devido à importância ambiental e ecológica dessa árvore, não é recomendável seu corte, quando já existem opções de materiais de construção ecológicos que evitam o desmatamento e a erosão do solo.
A palmeira forma essa película cerosa recobrindo as suas palhas para protege-las contra a desidratação provocada pela intensidade do calor solar na área geográfica onde essa planta é nativa.
A cultura é a principal alternativa para geração de emprego e renda das comunidades rurais da região, principalmente no período de estiagem, quando não há outras possibilidades de emprego.
Imponente, esbelta como a maioria das palmeiras brasileiras, a carnaúba é mais alta do que o babaçu e economicamente mais rentável do que o buriti. Isto porque, além dos frutos, das amêndoas, do estipe, das folhas e das fibras de utilidades variadas, das folhas da carnaúba obtém-se uma cera de grande importância industrial.
Planta da família das palmáceas (Copernicia prunifera), a carnaúba possui uma altura média variável entre 15-20 metros e pode atingir até 40 metros. Seu espique é cilíndrico, de diâmetro pouco variável entre as extremidades. Possui uma copa formada por cerca de 45-60 folhas ou palmas com um comprimento médio igual a um metro com um limbo também de um metro de cor verde-esbranquiçada.
As maiores populações concentram-se nos Estado do Piauí e Ceará, sempre nos vales dos rios e terrenos arenosos e mal drenados. A principal razão para alta concentração da planta nesses estados é a baixa taxa de chuvas, pois a mesma possui uma casca de cera necessária para manter a umidade, impedindo a evaporação da água pelo sol tropical.
Todas as plantas produzem cera para se proteger das agressões ambientais. A carnaúba, exposta a um ambiente inóspito, tem essa capacidade maximizada. A cera é produzida nas células internas da folha e migra para a sua superfície. Ela forma uma película na folha impossibilitando que a planta perca muita água por transpiração, mas não impede a realização da fotossíntese. Na extração do pó cerífero, o rejeito das palhas se transforma em adubo orgânico. Já na produção da cera bruta, a água é utilizada como solvente e os rejeitos da filtração na indústria são reciclados, produzindo cera e adubo orgânico (bagana).
Quando no século XVIII, o também naturalista Humboldt conheceu a carnaúba em terras brasileiras, impressionou-se de tal forma com as numerosas e importantes finalidades da planta, que passou a chamá-la de “árvore da vida”.
Sua cera não é perecível e sua retirada ocorre para a fabricação de cosméticos, plásticos, papel carbono, tintas, chips, códigos de barra, assim como era muito utilizada na produção de discos de vinil e baterias. Produtos como lubrificantes, impermeabilizantes e vernizes também são feitos a partir de cera de carnaúba. Além disso, a cera também pode ser utilizada para a manufatura de um álcool denominado alifático, que é útil em plantios e horticultura.
A carnaúba chega a alcançar até 15 metros de altura. Seu caule reto e cilíndrico tem um diâmetro que varia de 10 a 20 centímetros. A árvore dá frutos no período que vai de novembro a março. São esverdeados quando jovens e ficam roxos quando amadurecem. Seus frutos são bem aproveitados para alimentar animais de criação. Já a polpa serve para a produção de farinha e extração de um líquido leitoso. A sua amêndoa também é usada em substituição ao pó de café. Para isso, basta ser torrada e moída. As folhas servem para fazer telhados de casas e as fibras viram sacos, cestos, redes.
Carnaúba, nome comum de uma espécie de palmeira. É uma árvore elegante, encontrada desde o Brasil até a Argentina. Os carnaubais ocupam solos argilosos e úmidos, geralmente nas várzeas dos rios.
Esta tem forma de leque de até 1,5 m de comprimento, de superfície plissada com a extremidade segmentada em longos filamentos mais ou menos eretos e rígidos. A lâmina é afixada ao tronco por pecíolos rígidos de até 2 m de comprimento, recobertos parcialmente, principalmente nos bordos, de espinhos rígidos em forma de unha-de-gato.
” PLANTAS E SUBSTÂNCIAS VEGETAIS TÓXICAS E MEDICINAIS F. C. Hoehne ( 1939) citado por Gregório Bondar que é vendido para as indústrias e usinas como matéria- prima para a fabricação de uma variedade infinita de produtos: graxas para sapatos, lubrificantes, velas, vernizes, ácidos, sabonetes, fósforos, isolantes térmicos, matrizes de discos, lâmpadas incandescentes, papel carbono, batom, etc.
Sobre o Produto: Carnaúba Amarga, da Flora da Amazônia é o produto natural da família, que age nas mulheres combatendo as inflamações do útero e ovários, cólicas menstruais, corrimento vaginal, mioma e o desconforto da menor pausa.
Conhecida como “árvore da vida”, devido às diversas finalidades dos seus produtos, a carnaúba ocorre no bioma Caatinga, uma das maiores áreas de floresta tropical sazonalmente seca da América do Sul, que tem sido, no entanto, severamente afetada pela colheita insustentável dos recursos naturais.
No Nordeste brasileiro, habitações inteiras são construídas com materiais retirados da carnaúba, da mesma forma como se retiram materiais do babaçu e do buriti. Também com suas folhas fazem-se telhados e coberturas de casas e abrigos; com suas fibras confeccionam-se cordas, sacos, esteiras, chapéus, balaios, cestos, redes e mantas.
Porém, o processo de fabricação da cera envolve um conjunto de operações que, em virtude das técnicas rudimentares utilizadas no Nordeste brasileiro, geram um produto de qualidade inferior ao exigido pelos processos industriais.