Os receptores Toll-Like funcionam como receptores de reconhecimento padrão (PRR) presentes nos macrófagos, nas células dendríticas e nos neutrófilos (leucócitos polimorfonucleares ou PMN), responsáveis pelo reconhecimento dos padrões moleculares associados a patógenos (PAMP), os quais são expressos por um amplo ...
Os receptores do tipo RIG-I localizam-se no citoplasma das células e são responsáveis pelo reconhecimento de RNA viral de dupla fita, ativando vias de sinalização intracelulares que favorecem o combate à replicação viral (Creagh & O'Neill, 2006).
PAMPs (Padrões Moleculares Associados a Patógenos) são substâncias microbianas (características de patógenos) que estimulam a imunidade inata. ... Essas moléculas (PAMPs, DAMPs e VAMPs) são reconhecidas por PRRs (Receptores de Reconhecimento de Padrões), expressas por fagócitos e outros tipos celulares, e ligam-se a eles.
Os receptores de reconhecimento de padrão, incluindo TLRs e RLRs, sinalizam para ativar os fatores de transcrição NF-κB e AP-1, que estimulam a expressão de genes que codificam muitas moléculas necessárias para as respostas inflamatórias, incluindo citocinas inflamatórias (p. ex., TNF e IL-1), quimiocinas (p.
Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as células do corpo infectadas por vírus oncogênicos (capazes de causar câncer) ou as células em transformação maligna, bem como de secretar substâncias chamadas de linfocinas. As linfocinas regulam o crescimento e o amadurecimento de outras células e do próprio sistema imune.
Os vírus são responsáveis por causar doenças como gripe, ebola, raiva, varíola e, é claro, Covid-19. Ao invadirem o controle de uma célula, eles são capazes de se reproduzir e se multiplicar a cada 20 ou 30 minutos (assim como as bactérias).
Resposta. O nosso sistema imune apresenta mecanismos que têm como objetivo impedir a instalação de tumores. No entanto, em algumas situações em que o sistema se encontra deprimido, ou seja, deficiente no combate às doenças, torna-se fácil a instalação dos tumores.
Dentre os mecanismo de escape frequentemente encontrado em tumores, podemos descrever a expressão de moléculas inibitórias pelas células tumorais. Essas moléculas inibem ou impedem a ativação de células imunes, levando a eliminação ou inibição destas células que entram em contato com o tumor.
Mecanismos de escape da resposta imune anticâncer As células tumorais podem expressar apenas baixos níveis de antígenos tumor-associados em sítios crípticos que estão cobertos por moléculas do glicocálix, ou podem sofrer modulação antigênica via liberação de antígenos tumorais.
Para isso os vírus apresentam diversos mecanismos de escape contra a resposta imunológica. O reconhecimento de epítopos específicos é o ponto chave para desencadear uma resposta imunológica e uma das estratégias utilizadas pelo vírus para inibir esta resposta é ocultar estas estruturas do sistema imune.
ESCAPE DA VIGILÂNCIA IMUNOLÓGICA Tumores evadem o reconhecimento imune por meio de vários mecanismos. Tumores podem não expressar neo-antígenos que são imunogênicos ou eles falham na expressão de moléculas co- estimulatórias necessárias para a ativação das células T.
A resposta adaptativa às células tumorais depende da apresentação de epítopos destes antígenos no sítio de ligação de moléculas do MHC (complexo maior de histocompatibilidade) classe I (Figura 1A).
“Os tumores produzem proteínas, chamadas de 'checkpoints', que bloqueiam o linfócito T, a célula mais importante do sistema imune que ataca o tumor.
Mecanismos Efetores na Imunidade Antitumoral Os linfócitos T são os principais componentes na imunidade protetora antitumoral. Vários estudos in vitro têm demonstrado a eficácia da destruição de células tumorais por linfócitos T específicos para uma variedade de tumores.
Antígenos tumorais (AT) são relativamente restritos às células tumorais. Antígenos tumorais específicos (ATE) são exclusivos de células tumorais. ATE e AAT são tipicamente porções de moléculas intracelulares expressas na superfície da célula como parte do complexo de histocompatibilidade principal (CHP).
Baseado nessas evidências, surgiu o conceito de vigilância imunológica (immunosurveillance), em que o sistema imune e principalmente a imunidade mediada por células citotóxicas Natural Killers (NK) exerce papel fundamental no controle da disseminação das células neoplásicas.
As células exterminadoras naturais ou células NK (do inglês Natural Killer Cell) são um tipo de linfócitos citotóxicos necessários para o funcionamento do sistema imunitário inato. Têm um papel importante no combate a infecções virais e células tumorais.
Imunidade adquirida Os anticorpos reconhecem os antígenos (qualquer partícula estranha ao corpo), neutralizam a infecção e eliminam estes antígenos por variados mecanismos efetores. Por sua vez, a imunidade celular gera resposta mediada pelos linfócitos T.
Na resposta imune inata a principal arma imune é a degradação das células infectadas e o reconhecimento dos vírus pelos receptores das células imunes. Já na resposta imune adaptativa ocorre a produção de anticorpos neutralizantes e a produção de células específicas capazes de impedir a disseminação da infecção.