Segundo a Doutrina espírita, o espírito é o princípio inteligente do Universo. Quando encarnado - ou seja, vestido de um corpo humano - é chamado de alma, nesta situação alma e espírito são as mesmas coisas. A reencarnação, segundo o espiritismo, é o processo de autoaperfeiçoamento por que passam todos os espíritos.
Segundo ele alma é o espírito encarnado, e espírito é a alma desencarnada. Para Kardec, pois, os dois vocábulos têm o mesmo significado, com diferenças apenas de momento e local, ou seja, de tempo e espaço!
O Espiritismo acredita que os espíritos são criados numa espécie de “ponto zero”, onde todos são imperfeitos e devem chegar – ao longo de várias e sucessivas encarnações – à perfeição. A cada encarnação o espírito aprende um pouco mais sobre bondade, tolerância e caridade.
Segundo a doutrina espírita, o espírito, após a morte do corpo, dispõe de percepções mais abrangentes do que quando está ligado à matéria. Além disso, percebe a passagem do tempo de forma diversa.
Desencarnação ou desencarne é o termo utilizado pela Doutrina Espírita para designar o processo em que o espírito é desligado do corpo físico e retorna ao plano espiritual. Este desligamento se dá quando ocorre a morte do corpo material.
O espiritismo não entende a morte como o fim da vida. É o fim apenas de uma experiência com determinado corpo. ... Mas nós, espíritas, o usamos para expressar o momento em que o corpo espiritual deixa o corpo físico e se vai, para continuar a viver como espírito, preparando-se para uma próxima encarnação.
Putrefação é um dos estágios da decomposição do corpo de um animal morto. À temperatura ambiente começa geralmente de 12 a 24h após a morte. ... Os gases se acumulam na cavidade abdominal produzindo um aspecto esverdeado e inchaço do corpo em decomposição.
Dentre as técnicas para o preparo do corpo pós-morte, há o tamponamento egípcio que consiste na não utilização de algodão para tamponar os orifícios do corpo, sendo, em substituição ao mesmo, pingadas três gotas de vela no local da cicatriz umbilical.
Cuidados dispensados ao corpo, após a constatação médica do óbito. Cuidar do corpo deixando-o limpo e identificado; • Evitar eliminação de flatos, secreções, sangue e mau odor; • Preservar a imagem. Corpo após a constatação do óbito pelo médico.
Segundo a Classificação das Intervenções de Enfermagem – NIC, (2016) são cuidados de Enfermagem realizados no corpo pós-morte: a identificação do corpo, a limpeza e preservação da aparência natural do corpo, retirada de sondas, cateteres, cânulas e equipamentos conectados ao corpo, alinhamento dos membros superiores e ...
O Profissional da enfermagem diante da morte de um paciente deve estar pronto para além de enfrentar seus medos, suas dores eles devem oferecer apoio aos familiares nesse processo de luto, além de respeitar seus costumes e crenças.
Alguns membros da equipe de enfermagem falam deste sentimento como à morte de um paciente que ocorre de maneira muito rápida, não dando tempo de fazer algo mais para salvá-lo, como também a demora em receber um suporte mais avançado de vida que muitos pacientes recebem.
Os sentimentos e percepções desses profissionais perante a morte é além de uma tristeza, medo, mas sim como um fracasso profissional, e a falta de um apoio psicológico na instituição acabam criando com o tempo um sofrimento psíquico.
Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.
A morte, conforme já mencionado, é um fenômeno presente, constante e desafiador na rotina dos profissionais de saúde. Desse modo surge, então, como consequência o sentimento de impotência frente à terminalidade do ciclo da vida dos pacientes, a qual pode provocar certa carga de sofrimento nesses profissionais.
Os conceitos emergidos diante da morte e do processo de morrer desmembram-se em elementos como: passagem, separação e finitude. O elemento denominado passagem compreende uma concepção espiritual do tema, em que a pessoa tem a morte como transição entre o mundo material e o espiritual.