Um filme que entraria para a história por sua inovação, o longa-metragem Toy Story era lançado em um dia como este, no ano de 1995, nos Estados Unidos. A animação foi a primeira do seu tipo, totalmente produzida com computação gráfica. Vale lembrar que existe uma controvérsia sobre isso, envolvendo o filme brasileiro Cassiopéianota, um longa-metragem animado, lançado em 1 de abril de 1996. Toy Story foi o primeiro filme da Pixar, que contou com direção de John Lasseter, que também trabalhou no roteiro, juntamente com Andrew Stanton, Joel Cohen, Alec Sokolow e Joss Whedon e música de Randy Newman. O filme, um lançamento da Walt Disney, teve Steve Jobs e Edwin Catmull como produtores executivos.
Tin Toy foi um curta metragem produzido pela Pixar em 1988 que conta a história de Tinny, um brinquedo que se perdeu da família durante uma viagem e precisou da ajuda de um boneco ventríloquo para resolver a trama.
Tratava-se de um produto exclusivo e inovador para a época. Além disso, a equipe de produção da Pixar optou por produzir uma história um pouco diferente do costumeiro padrão Disney, que estava muito acostumado com contos de fadas, vilões maquiavélicos e filmes infantis musicais — além de aproveitar o advento dos bonecos para evitar texturas hiper-realistas de humanos quando a computação ainda não permitia.
Sugestões óbvias, como ‘O Cowboy e o Astronauta’, foram consideradas na hora de dar nome a saga. Além disso, uma das principais falas do enredo chamou a atenção da direção do projeto: "Você… É… Um... Brinquedo…", proferido por Woody na cena do posto de gasolina. A fala gerou tantas avaliações positivas que, por muito pouco, também não se tornou o título do filme.
Quando Andy completa a idade de ir para a faculdade, os bonecos temem pelo futuro incerto que terão. Ao serem adotados por uma nova dona amorosa, Bonnie, recebemos uma das maiores lições do filme - a de que todos merecem uma segunda chance (inclusive os brinquedos).
Toy Story 4 reforça algumas questões já levantadas nas outras produções da série como também acaba por instaurar reflexões que até então não haviam sido levantadas.
Por falar em Forky, o brinquedo nos ensina a aceitar a imperfeição, ele é um boneco feito de improviso e que exige o tempo inteiro reparação porque as suas peças vivem caindo. Estar com ele também demanda paciência e perseverança porque Forky usa todas as oportunidades que tem para escapar para o lixo.
Apesar de toda tecnologia, a Pixar nunca reduziu seus filmes a uma inovação técnica. Para a história de Toy Story, trabalharam juntos no roteiro Joss Whedon (de Buffy e Os Vingadores), Andrew Stanton (de Nemo e Wall-E), Joel Cohen e Alec Sokolow (ambos de Garfield). E, de alguma forma, eles conseguiram criar um filme de crianças que ressoa de forma diferente, mas ainda significativa, com os adultos na sala.
Desde 1995 a saga Toy Story nos acompanha com os seus brinquedos que ganharam vida. Ao lado do astronauta, do xerife e de toda a turma aprendemos uma série de lições, talvez a mais importante delas seja aceitar a passagem do tempo. Ao longo dos quatro filmes, Toy Story deixa claro o imperativo de nos reinventarmos.
Contudo, a marca responsável pela produção estava passando por momentos difíceis durante a transição para a década de 1990 e chegou muito perto da falência. Com o lançamento de Toy Story, no entanto, às vendas do brinquedo aumentaram em cerca de 20%, salvando a fábrica comercialmente.
O garoto ganha um astronauta chamado Buzz Lightyear, que logo começa a receber mais atenção do que o cowboy tanto por parte do menino quanto por parte dos outros brinquedos.
O processo de animação, até os dias atuais, exige muito tempo e dinheiro. Em 1995, isso era ainda mais difícil; como medida de parâmetro, um segundo de filme animado contém 24 quadros — no caso de Toy Story, um quadro levava cerca de 30 a 45 minutos para renderizar, logo, um segundo de filme levava em média 14 horas para ficar pronto.
O personagem de Woody também chama a atenção para não nos conformarmos quando vemos algo de errado. Apesar do destino do xerife ser feliz (ele iria para a faculdade com Andy), o cowboy testemunha o erro da mãe e o destino trágico dos outros bonecos e resolve fazer algo a respeito.
Bonnie teme o seu primeiro dia na escola. Mesmo sabendo da proibição de levar brinquedos para a sala de aula, Woody consegue se infiltrar na mochila da menina sem que ninguém perceba.
Compreendemos com o decorrer a história, especialmente com a possibilidade de Woody ser enviado para o museu no Japão, como todos nós temos um propósito. Woody precisa de Buzz para perceber que o propósito dos brinquedos é ser brincado pelas crianças e não ser mantido isolado em uma vitrine.
O Disney+ possui também curta-metragens especiais da franquia Toy Story que você não pode perder: Festa-Sauro Rex (2012), Toy Story de Terror (2013), Aventuras de Betty (2020), entre outros.
Era novembro de 1995 e um filme de animação tridimensional, completamente computadorizado, nunca havia sido feito. Os maiores sucessos da animação, ao menos para plateias ocidentais, giravam ao redor de títulos como O Rei Leão, Aladdin e Bela e a Fera. Todos voltados completamente às crianças, todos se apoiando fortemente em suas canções originais. Mas as coisas estavam a ponto de mudar.
O recorde da empresa foi produzir 3,5 minutos em uma semana — sem contar os esforços para sincronizar a dublagem e as expressões faciais, o que tornava o processo mais lento ainda.
Quando a aventura está para terminar e todos saem sãos e salvos das armadilhas, recebemos uma nova pílula de sabedoria. Sempre devemos acolher mais um, é o que se conclui depois que Jesse e o cavalo são rapidamente adotados por Andy depois que ele regressa do acampamento.