A mariposa é um inseto lepidóptero, possuindo hábitos noturnos e formando uma das espécies de animais que mais possui exemplares em toda a natureza. Basicamente, os lepidópteros são compostos pelas borboletas e mariposas, mas as mariposas completam quase 99% desse grupo, deixando 1% para as variedades de borboletas.
A organogénese dos cordados inicia-se com a neurulação – desenvolvimento do notocórdio e do tubo neural. A placa neural, achatamento da região dorsal da ectoderme do embrião, começa a envaginar e forma-se um canal, a goteira neural. Quando os bordos da goteira se unem, forma-se o tubo neural, que se destaca da ectoderme e que dará origem ao sistema nervoso. Já o notocórdio tem origem mesodérmica por baixo do tubo neural em formação. Quando ambas as estruturas estão formadas o embrião atinge o estádio de nêurula.
Serie de sucessivas divisões mitóticas que o ovo sofre, formando-se uma massa compacta de pequenas células, a blástula. As células do embrião durante a segmentação designam-se por blastómeros. Na primeira fase da segmentação o embrião tem um aspecto de uma pequena amora, a mórula, constituída por células mais ou menos esféricas, que progressivamente diminuem de tamanho fazendo com que o embrião não varie muito de dimensão durante esta fase mantendo-se praticamente do tamanho do ovo inicial. No final da segmentação os blastómeros estão organizados numa camada única, a blastoderme (primeiro folheto germinativo), que delimita uma cavidade interna cheia de fluído, o blastocélio.
Assim que ocorre o acasalamento, a fêmea então procura por um lugar ideal para deixar os seus ovos, que a mesma carregará por períodos indeterminados, variando em dias, semanas e até mesmo meses. A mariposa irá escolher um local ideal para que seus filhotes possam crescer e sobreviver. Esses locais são sempre representado por locais que possuem bastante comida (folhas), pois as larvas irão se alimentar das mesmas para poderem sobreviver. No entanto, é muito comum encontrar ninhos de mariposas em áreas onde haja roupas, como o guarda-roupa e cômodas, já que muitas mariposas se alimentam de fibras presentes nas mesmas.
Uma das grandes famílias de borboletas, de cores variadas. Nas classificações mais recentes outras borboletas, antes consideradas em famílias diferentes, passaram a ser sub-famílias dessa família. Caligo sp. (antes Brassolíneo), chamado borboleta coruja devido às manchas ocelares, na face inferior das asas inferiores, que parecem olhos de coruja. As lagartas são brocas de pseudo-caules de bananeira. Agraulis sp. (antes Heliconíneo), praga do maracujá que se alimentam de suas folhas, sendo os adultos alaranjados, com riscos e manchas pretas na parte superior das asas e na face inferior das mesmas são prateadas. Morpho menelaus (antes Morfíneo), chamado azul-seda, devido ao azul metálico, na face dorsal das asas. As lagartas alimentam-se de plantas silvestres. Hamadryas feronia (antes Ninfalíneo), chamadas borboleta carijó e estaladeira, porque produzem ruído seco ao voar. Colobura dirce (antes Ninfalíneo), nome vulgar borboleta zebra, por causa do desenho na face ventral de ambas as asas. A sua planta-alimento é a imbaúba. Junonia evarete (Ninfalíneo), tem porte médio e asas com manchas ocelares
Mesmo fazendo parte do mesmo grupo de animais que as borboletas, as mariposas possuem características que as distinguem delas. Por exemplo, enquanto que as borboletas possuem antenas bem finas, com esferas na ponta, as mariposas possuem antenas mais grossas, possuindo diversos estilos de acordo com a espécie. Outra diferença é que enquanto as mariposas pousam de asas abertas, as borboletas deixam suas asas na vertical.
A pupa, geralmente é encerrada dentro de um casulo de seda, construído pela lagarta antes da pupação. Já no casulo, a lagarta sofre a última muda e se transforma em pupa (crisálida). As crisálidas também apresentam variação na forma e coloração. Elas estão fixadas geralmente em plantas, que podem ser a própria planta-alimento da lagarta ou não. Há também, casos de instalação em outros suportes inclusive no solo, fato este mais comumente observado nas mariposas. Ainda cabe destacar, que algumas crisálidas encontram-se envoltas por casulos elaborados pela lagarta a partir de secreções de seu corpo ou de material encontrado no meio. Exemplo: bicho-da-seda e bicho-do-cesto.
Para que ocorra a reprodução da mariposa, a maior porcentagem das espécies é representada pelo macho procurando excessivamente por uma fêmea para então engravidá-la, porém, uma fêmea também pode procurar por um macho, já que ambos os sexos são capazes de produzir feromônios para atrair a atenção dos sexos opostos.
São cerca de 4 mil espécies conhecidas, sendo a classe de insetos com asas mais antiga que se em notícia. Aqui no Brasil mesmo são aproximadamente 160 espécies existentes, e s~]ao conhecidas por aqui com os nomes populares de aleluias, besouros-de-maio, borboletas-de-piracema ou simplesmente efêmeros. São insetos que, por sinal, servem de alimento para peixes que habitam em águas doces.
Você provavelmente sabe que uma mariposa não nasce exatamente uma mariposa, não é mesmo? Antes desse inseto se tornar esse belo animal que se parece com uma borboleta, a mariposa emerge dos ovos como uma ínfima larva que cresce e se torna uma lagarta, adentrando o estágio da crisálida (casulo) para então emergir como um inseto alado que irá ajudar a natureza a se manter dentro de seu ciclo de vida.
Após a eclosão dos ovos, as lagartas se alimentam das plantas onde se encontram. As lagartas possuem cores variadas e corpo vermiforme, recobertos por cerdas, que podem ser urticantes.A coloração é variável. Elas apresentam diversos mecanismos de defesa: cores chamativas (apocemáticas), como aviso de perigo, cores miméticas (confundem-se com outras espécies), cores homocrômicas (para a camuflagem). Apresentam glândulas de seda desenvolvidas, que servem para fazer casulos ou abrigos em folhas. Em algumas espécies, pêlos urticantes e um osmaterio que é geralmente formado por um par de processos carnosos e retráteis localizados na região frontal do corpo que eliminam odores tóxicos. Sua alimentação consiste primeiramente no cório (casca do ovo) e depois de diferentes partes de um vegetal (caules, galhos, gavinhas, folhas, flores, etc) de acordo com a necessidade de cada espécie. Na sua maioria são fitófagas (que se alimentam de plantas), sendo algumas consideradas pragas extremamente prejudiciais às plantações como a lagarta-do-cartucho do milho considerada a principal praga da cultura no Brasil. Há larvas que se alimentam de cereais e tecidos, o que pode causar danos às indústrias têxteis e de processamento de grãos.
Mariposas adultas se alimentam de néctar, sendo, portanto, importantes animais polinizadores para plantas do tipo esfingófilas, que são aquelas que apresentam longos tubos florais, e que facilitam bastante a polinização. Atualmente, sabe-se que existem mais de 1.400 espécies de mariposas espalhadas pelo mundo, em praticamente todos os continentes.
A maior parte dos insetos possuem um ciclo de vida muito curto, alguns, inclusive, vivendo apenas por poucos dias. A mariposa, por sua vez, é um desses animais que consegue ter um ciclo de vida um pouco maior.
Depois desse estágio completada, a mariposa adulta rasga a carapaça da pupa, expande seu corpo no ar, contrai os músculos, e espera até que suas asas fiquem secas e firmes, para, então, alçar voo.
Os ovos podem ser parasitados por outros insetos, as lagartas servem de alimentos para insetos predadores e parasitas, aranhas e até vertebrados como pássaros, sapos, lagartos, roedores. Também podem ser parasitadas por bactérias, fungos e vírus. As pupas podem ser parasitadas por moscas e vespas. Estas começam a parasitar desde a forma de lagarta. Quando se espera sair da pupa um adulto, se surpreende com o aparecimento destes parasitas já adultos. Como adultos, os lepidópteros podem ser suporte alimentar de outros insetos, aranhas, pássaros, lagartos, sapos, morcegos e até gato doméstico. Realizam também a polinização quando sugam o néctar das flores e carregam pólen de uma flor para outra. Esses insetos parasitas e predadores, bem como as bactérias, fungos e vírus são altamente usados no controle biológico de pragas.
De um modo geral, muitas espécies de mariposas possuem um tempo de vida que dura apenas algumas poucas semanas. Em outros casos, como acontece com as mariposas piralídeas (que são mais comuns em celeiros), essa mesma expectativa pode se prolongar até quase 1 ano.
As lagartas podem causar danos às culturas, por serem desfolhadoras, consumindo folhas e às vezes deixam as plantas peladas. Existem lagartas que comem outras partes dos vegetais: raiz, caule, flor e até o fruto, hábito que chamamos herbivoria. Há as que consomem grãos armazenados, cera de colméias e também roupas. A maioria consome plantas de jardins, hortaliças, madeiras nobres, frutíferas, plantas cultivadas de modo geral.
CONSULTOR: JOÃO JUSTI, pesquisador do Instituto Biológico (IB-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252, São Paulo (SP), CEP 04014-900, tel. (11) 5087-1701
“Para diferenciá-las, podemos observar as características das antenas e da forma como repousam suas asas”, afirma a estudante. Aline conta que enquanto as mariposas mantêm as asas encostadas sobre o dorso, quando estão fechadas, as borboletas ficam com as asas erguidas verticalmente, quando realizam o mesmo movimento.