Embora a paranormalidade seja parte da temática principal, a ambiguidade que separa a sanidade da loucura perpassa o plot desse filme, uma vez que não sabemos se vivemos a loucura de um personagem, se a insanidade apossou-se de todos ou se há uma maldição no local (em um dos momentos, até a ciência psicológica e a …
Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem quase 34 mil crianças e adolescentes abrigadas em casas de acolhimento e instituições públicas por todo país (veja quadro).
O preço disso é que obriga o diretor a se amparar muito menos em uma suposta aparição do fantasma principal e muito mais em toda linha narrativa da história. Mais obrigado a conquistar o público por sua trama, pelos acontecimentos e situações que a circulam e levam para um desfecho que por obrigação tem que guardar uma ou outra surpresa para que ninguém saia do cinema percebendo que entrou para ver um filme de terror e saiu tendo visto um “drama” de terror, quase sem fantasmas.
O pequeno Simon tem amigos imaginários o que para uma criança é normal, porém Laura começa a ficar desconfiada de que Simon possa estar sofrendo de algum transtorno. Em meio a brincadeiras entre ela e o filho, ocorre um descoberta bem interessante, os amigos de Simon não são apenas imaginários.
O que Ficou para Trás faz o básico e também tem algo a mais: sabe trazer para dentro do gênero as sensibilidades da cultura africana (central para definir a dinâmica entre os vivos e os mortos no filme) e ainda manda um par de ótimos sustos para acompanhar.
Não esperava muita coisa do filme quando comecei assistir. Temia ser um daqueles filmes de terror barato, mas como eu não tinha nada melhor para fazer durante o final de semana e já havia cumprido minhas metas de leitura do dia resolvi dar uma chance ao filme, principalmente quando os créditos mostraram o nome de Guillermo del Toro como um dos produtores do filme.
[…] e o agitado O Impossível, mas que surgiu para o grande público com o (já clássico do gênero), O Orfanato. O roteiro continua nas mãos da dupla do anterior, Colin Trevorrow (que também dirigiu) e Derek […]
A sutileza é tanta, que, depois de ver o nada entrando pela porta, deixando uma pilha de conchinhas, o nada batendo a porta, rodando o brinquedo no playground e fazendo seus barulhos na madrugada, quando aparece, no mais claro dos dias, sem nem uma sombrinha para escondê-lo, muito menos um susto, Tomás, fantasma de plantão do filme, não deixa a ficha da plateia cair.
Alejandro Amenábar já tinha feito isso com seu Os Outros assim como A Espinha do Diabo de Guillermo Del Toro (que aparece como produtor em O Orfanato), isso só para citar exemplos mais recentes, e tanto esses dois como Bavona, enchem a tela com situações que podem tanto resultar em um susto, quanto em uma aparição fantasmagórica de qualquer tipo, mas que se dão, muitas vezes, ao luxo de deixar a própria imaginação do espectador criar aquele vulto que deveria sair daquela sombra. Pode parecer que isso enfraqueceria aquela tensão obrigatória desse tipo de gênero, mas não, muito pelo contrário, com o susto sendo o fim dessa tensão, quanto mais esse “pré-susto” se estenda mais colado na cadeira você, coitado espectador masoquista, fica. Quase como um anti-climax usado à favor.
Laura (Belén Rueda) passou os anos mais felizes de sua vida em um orfanato, onde recebeu os cuidados de uma equipe e de outros companheiros órfãos, a quem considerava como se fossem seus irmãos e irmãs verdadeiros. … Ela deseja restaurar e reabrir o orfanato, que está abandonado há vários anos.
O novo terror sobrenatural da Netflix, intitulado ‘O que Ficou para Trás‘ (His Home), foi aclamado pelos críticos e conquistou 100% de aprovação no Rotten Tomatoes (com base em 50 reviews).
Na primeira parte do filme, o diretor J.A. Bayona enfatiza o suspense. Laura desconfia das brincadeiras de Simón, principalmente depois de uma misteriosa visita de uma senhora que sabe da doença que o menino tem. Mas, tudo fica no ar apenas. Alguns trechos preparam o espectador para jump scares, mas estes ficam apenas na ameaça. Essa opção permite que, mesmo após o fim do filme, possamos admitir duas hipóteses para o desaparecimento de Simón: a existência dos fantasmas ou concluir que era imaginação de Laura. Afinal, somente Laura vê o sobrenatural.
No Brasil existiam instituições chamadas orfanatos, que acolhiam centenas de crianças e adolescentes em estadia permanente, muitas vezes até completar 18 anos. … Dessa forma, crianças com diferentes histórias e situações eram acolhidas nestas instituições, sendo subjugadas e relegadas ao direito de recomeço.
To a procura de um filme de orfanato parecido com este da decada de 2010 mas o final da historia e outro ali era um convento de prostituiçao da igleja catolica e no final um padre é chamado ele faz o exorcismo e esta casa é destruida como se fosse uma explosao e o mal que aliestava aparece em seu explendor é o melhor filme de todos os tempos de orfanato.
Cecília, achei este filme BELÍSSIMO! Muito, mas muito mas que assustar, ele é um conto de amor, um drama. Excelente atuação de Belén Rueda e, também, do garotinho Roger Príncep. Minha nota, merecidamente, foi um 9,0!!
Laura passou a infância em um orfanato e guardou sempre boas lembranças do lugar. Por isso, anos mais tarde ela e o marido resolvem comprar o local e transformá-lo numa espécie de lar para crianças necessitadas.