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O césio-137 é bastante perigoso para o ser humano porque emite partículas ionizantes e radiações eletromagnéticas capazes de atravessar vários materiais, incluindo a pele e os tecidos do corpo humano, interagindo com as moléculas do organismo e gerando efeitos devastadores.
O Césio é um isótopo radioativo resultante da fissão nuclear de urânio ou plutônio, o problema é que este isótopo se desintegra e dá origem ao Bário 137m, daí o número 137, a partir deste acontecimento é que o composto passa a emitir radiações gama.
O césio encontra-se distribuído em pequenas quantidades por toda a crosta terrestre em rochas sedimentares, em granitos, na água do mar e em águas minerais. Foi o primeiro elemento descoberto por meio da espectrometria em uma amostra de água mineral encontrada na Alemanha.
Uma das fontes mundiais mais significativas deste metal são encontradas no Lago Bernic em Manitoba ( Canadá ). São estimados nesta região depósitos de 300 mil toneladas de polucita com uma média de 20% de césio.
Uma cápsula de Césio-137, utilizada em equipamentos de Raio-X, foi encontrada em um ferro-velho nesta terça-feira (22) na cidade de Arapiraca, distante 136 Km de Maceió, capital de Alagoas. O material é uma substância radioativa e perigosa para a saúde quando removida de dentro da cápsula.
Trata-se de um elemento químico representado pela sigla Cs, apresentando um número atômico igual a 55, o que indica que ele apresenta em seu núcleo 55 prótons e 55 elétrons em seus orbitais atômicos.
55
O césio é metal, excelente condutor de eletricidade, mole e altamente reativo. Possui na camada eletrônica mais externa um elétron fracamente ligado ao núcleo e geralmente forma compostos univalentes, iônicos e incolores. Os hidróxidos e óxidos são bases muito fortes e os oxo-sais são muito estáveis.
1860
Foi um desastre radioativo que aconteceu em Goiânia, em 1987. Ocorreu após dois catadores de lixo entrarem em contato com uma porção de cloreto de césio, o césio-137. O componente químico ficava dentro de um aparelho de tratamento de câncer, que estava em uma clínica abandonada na capital de Goiás.
Porque o núcleo dos átomos de césio radioativo, chamado césio 137, se parte com muita facilidade. Partindo-se, libera partículas subatômicas que escapam do núcleo e vão se chocar com os elétrons localizados na periferia do átomo. Resultado: a energia dos elétrons aumenta. ... Daí o brilho do césio 137.
trinta anos
104 pessoas
Os corpos das quatro primeiras vítimas do césio-137 estão enterrados em um cemitério municipal de Goiânia, o Cemitério Parque. Os túmulos têm mais que o dobro do tamanho dos outros. Debaixo do mármore, existem toneladas de concreto. Cada caixão pesava cerca de quinhentos quilos.
Doenças provocadas: As principais consequências causadas pelo excesso de radiação são: Queimaduras na pele; Cataratas; Distúrbios gastrointestinais, provocados pela morte das células do trato gastrointestinal, causando sintomas como náuseas, vômitos e diarreias graves; Síndrome cerebral, causada pela inflamação do ...
A meia-vida é o tempo que um material leva para reduzir metade da sua massa radioativa. No caso do césio-137, a meia-vida é de 30 anos. ... No esquema, podemos perceber que demorará 210 anos para que 20 gramas de césio reduzam-se a 0,15625 gramas.
Os rejeitos de usinas nucleares são colocados em recipientes especiais e descartados em locais com revestimento de concreto, devendo permanecer confinados por um período longo que varia de 50 a 300 anos. No Brasil, este tipo de descarte é realizado nas mineradoras e em institutos energéticos.
O próprio césio-137 é seguro contanto que não entre em contato direto com a sua pele ou que você não seja exposto à sua radiação por tempo excessivo e sem as medidas de segurança sendo rigorosamente respeitadas. E essa mesma radiação que é empregada na radioterapia.
Estudos apontam que aproximadamente 75% dos indivíduos expostos a contaminações por acidentes nucleares apresentam alguma forma de sintomas psicológicos, desde a incapacidade de dormir à dificuldade de concentração e isolamento social.
'A gente não vive, vegeta': vítimas do césio-137 relatam dor 33 anos depois. No dia 13 de setembro de 1987, dois catadores de sucata de Goiânia encontraram um antigo aparelho para radioterapias em uma clínica (Instituto Goiano de Radioterapia) desativada.