Qual O Pensamento De Santo Agostinho?
Nascido em Tagaste, no norte da África, em 354 d.C., Agostinho é conhecido por suas contribuições fundamentais para a filosofia, teologia e literatura.
Mesmo quando ainda não se tinha convertido ao catolicismo, Agostinho já era um gênio da filosofia. Foi professor de retórica e de gramática, chegou a ocupar os maiores cargos para um professor da época.
Agostinho vs. Platão
Ele argumentava que, assim como Deus é autoconsciente, a natureza divina em cada ser humano também é autoconsciente. Assim, a consciência é vista como um reflexo da presença divina em cada indivíduo.
O pensador acreditava que o mal era a ausência de bem, e que Deus permitia o mal para que pudéssemos escolher o bem livremente.
5. O livre arbítrio
Agostinho acreditava que o livre arbítrio era a base da moralidade, e que a escolha entre o bem e o mal era fundamental para a salvação.
Um pensador que fala muito disso é o psiquiatra Viktor Frankl (leia sua biografia aqui).
De estudante para estudante
“O que é o amor? Ele tem as mãos para ajudar os outros. Ele tem os pés para correr até os pobres e necessitados. Ele tem olhos para ver a miséria e a necessidade. Ele tem os ouvidos para ouvir os suspiros e tristezas dos homens. Isso é o que é o amor.”
“A maior gentileza que se pode oferecer a um homem é conduzi-lo à verdade.”
Desse modo, ele é uma das figuras responsáveis por sistematizar o que viria ser o cristianismo ortodoxo. Para o autor, as questões teológicas deveriam ser pensadas com o maior esforço intelectual humano, pois a racionalidade não se oporia a Deus.
Obras de Santo Agostinho
Logo, para ele, a fé e a razão não se contradizem, sempre se ajudam e apontam para a mesma verdade. Mais ainda, com sua conversão, segundo o próprio, viver uma vida virtuosa o ajudou a ser mais inteligente.
Assim, ele via a consciência como um meio pelo qual as pessoas podem chegar à verdade, mas reconhecia que a verdadeira compreensão só pode ser alcançada através da iluminação divina.
Ainda dentro da classificação da filosofia medieval, há a categoria da patrística. Confira no vídeo as razões dessa categorização e sua conexão com a filosofia de Santo Agostinho.
Tópicos deste artigo
Agostinho viveu em tempos de grande agitação para a Igreja, enfrentando correntes de pensamentos estranhos que poderiam levar os fiéis a graves erros e ameaçar a doutrina da Igreja.
Sua obra foi fundamental na defesa da ortodoxia cristã e na formulação de uma base sólida para o cristianismo.
O filósofo cristão faleceu em 29 de agosto do ano 430 com 76 anos de idade, em decorrência de uma doença. Ele foi canonizado e, somente em 1292, ele foi considerado Doutor da Igreja por papa Bonifácio VIII.
As principais ideias de santo Agostinho: Deus não é autor do mal
Para Santo Agostinho, o amor é a união de vontades em busca do bem comum. Ele acreditava que o amor verdadeiro só poderia ser encontrado em Deus, e que o amor humano era uma reflexão do amor divino.
Quem foi Agostinho de Hipona na Bíblia?
Agostinho de Hipona não é mencionado diretamente na Bíblia, mas sua obra teológica e filosófica teve uma grande influência na interpretação cristã das Escrituras.
Por que Santo Agostinho segura um coração?
Santo Agostinho segura um coração como símbolo de seu amor por Deus e pelo próximo. Ele acreditava que o amor era a chave para a felicidade e a salvação, e que o coração era o centro da vida espiritual.
Santo Agostinho, também conhecido como Aurelius Agostinus ou Agostinho de Hipona, nasceu em Tagaste, atual Argélia, em 13 de novembro de 354, e faleceu em Hipona, também na Argélia, em 28 de agosto de 430.
Santo Agostinho foi um filósofo e teólogo cristão que viveu no século IV e V. Agostinho foi um dos mais importantes pensadores da filosofia patrística e um dos doutores da Igreja Católica. Sua obra influenciou profundamente o pensamento cristão e a filosofia ocidental.
Como santo Agostinho se converteu ao Catolicismo?
Uma das obras mais conhecidas do autor é “Confissões”. Para entender seu pensamento, pode ser bastante útil assistir ao vídeo acima. Nele, o filósofo também é contextualizado em seu tempo e são descritos alguns acontecimentos de sua vida.
Agostinho argumentava que, devido à queda de Adão, todos os seres humanos nascem com uma natureza pecaminosa e estão sujeitos à condenação eterna. A menos que sejam salvos pela graça divina.
Patrística
Agostinho acreditava que a mente humana é incapaz de conhecer a verdade por si só, e que é necessário o auxílio de Deus para iluminar a mente e permitir que ela alcance a verdade.
Aurelius Augustus, mais tarde conhecido como Santo Agostinho de Hipona, nasceu em Tagaste, em uma região da África romanizada, em 14 de novembro do ano 354. Antes de se converter ao cristianismo, Agostinho vivia uma vida pagã e ligada aos prazeres carnais.
As principais ideias de santo Agostinho: teoria da iluminação divina
O livre arbítrio é ainda uma temática atual no debate teológico cristão. Entretanto, Santo Agostinho já produziu reflexões significativas sobre esse assunto há alguns séculos. Confira uma explanação de alguns dos argumentos dessa obra do filósofo.
Agostinho virou santo por causa de sua influência na teologia e na filosofia cristã. Ele foi declarado santo pela Igreja Católica em reconhecimento a suas contribuições para a fé e a doutrina.
Por que Agostinho se converteu?
Agostinho se converteu depois de uma longa busca pela verdade e pela felicidade. Ele foi influenciado por sua mãe, Santa Mônica, e por outros cristãos que conheceu ao longo de sua vida.
Quais são os três tipos de mal em Santo Agostinho?
Os três tipos de mal em Santo Agostinho são o mal físico, que é a dor e o sofrimento causados por doenças e desastres naturais; o mal moral, que é o pecado e a maldade humana; e o mal metafísico, que é a ausência do bem.
Para isso ele retoma alguns conteúdos neoplatônicos e também toca no assunto da liberdade, ou seja, do livre arbítrio, que é mais uma entre as principais ideias de santo Agostinho.
Como morreu Agostinho?
28 de agosto de 430 d.C.
O que aconteceu com o filho de Santo Agostinho?
Anos mais tarde, Agostinho afirma que relatou fielmente as observações inteligentes de Adeodato, quando evoca a memória de seu filho, no capítulo 6 do livro IX das Confissões. Ele morreu prematuramente, antes da instalação de seu pai em Hipona em 391, em data e por uma causa até então desconhecida.
O quê Santo Agostinho fala sobre a morte?
Afirma o próprio Agostinho: “Não existe ninguém que não esteja mais próximo da morte depois de um ano que antes dele, amanhã mais do que hoje, hoje mais do que ontem, pouco depois mais do que agora e agora pouco mais do que antes” (AGOSTINHO, Cidade de Deus. XIII, 10.
Quem é o verdadeiro autor do poema A morte não é nada?
"A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho.
Onde eu estou a morte não está?
“Quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos”. Ou seja, o que nos aflige não é a morte, mas o medo dela! Isso porque só o pensamento da morte existe em nós!৬ আগস্ট, ২০১৩
O que o filósofo Nietzsche pensa sobre a morte?
Friedrich Nietzsche Para fundamentar sobre as consequências da morte covarde, Nietzsche faz menção à lembrança inerente ao homem, considerado por ele como a causa de todo o sofrimento humano, sendo este submetido ao tempo que passa, perdendo a possibilidade de mudança da realidade.