O saci, também conhecido como saci-pererê, saci-cererê, matimpererê, matita perê, saci-saçurá e saci-trique, é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro.
E são eles: Saci-Cererê, Matimpererê, Matita Perê, Saci-Saçurá e Saci-Trique.
Saci-Pererê Costuma ter três dedos nas mãos que são furadas. O Saci adora fazer travessuras, como queimar a comida, espantar o gado, assustar viajantes solitários e dar nós nas crinas dos cavalos.
O que não muda nunca é que o Saci é um ser mítico que habita as florestas, sempre muito travesso e pregando peças. Segundo a lenda do Saci, ele é um ser baixinho, negro e possui apenas uma perna – por isso se locomove pulando rapidamente pela floresta. Outra característica marcante é o seu capuz vermelho.
Segundo eles, a perna verdadeira do saci não seria nem a esquerda nem a direita: ficaria no meio, já que um membro de um ou de outro lado não lhe daria equilíbrio para ficar em pé e saltitar. “Essa idéia também faz sentido porque o saci já nasceu com uma perna só, não ficou manco ao longo da vida”, diz Renato Queiroz.
Segundo a lenda, o espírito era, em vida, um menino negro que cortou a própria perna para fugir da escravidão. Ele usa um capuz vermelho que o permite aparecer e desaparecer de qualquer lugar, e gosta de pregar peças e assustar os outros.
Diz o mito que ele se desloca rapidamente dentro de redemoinhos de vento, e para capturá-lo é necessário jogar uma peneira ou um rosário bento sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro (carapuça) e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”.
Quando saci-pererê ficou famoso A história do saci ficou nacionalmente famosa por meio de Monteiro Lobato, um famoso escritor brasileiro do século XX e conhecido por ser o criador do Sítio do pica-pau-amarelo. Em 1917, Lobato fez um inquérito, no jornal O Estado de São Paulo, sobre o saci.
No nosso folclore, a figura protetora dos ambientes florestais é o Curupira, chamado também de Pai do Mato, Caipora, Caiçara, Anhangá e outros.
Algumas versões do saci apresentam-no com a mão furada, sendo essa uma característica extraída do “pesadelo”. Já o ato de fumar está relacionado com a cultura indígena, mas também era uma influência da cultura africana.
As lendas também falam que, para capturá-lo, é necessário jogar uma peneira no meio de um redemoinho. Aquele que o captura deve retirar seu gorro, e, com isso, o saci perde seus poderes sobrenaturais. Em seguida, deve ser preso em uma garrafa, e então uma cruz deve ser desenhada nela para impedir que ele fuja.
O boitatá é uma lenda do folclore brasileiro que fala de uma cobra de fogo com muitos olhos e que protege dos campos, sobretudo daqueles que tentam incendiar esses locais. O primeiro registro que se tem da lenda do boitatá foi feito por José de Anchieta, no século XVI.
A palavra “boitatá” (bóia = cobra, atatá = fogo) é de origem indígena, são características principais do boitatá: uma grande cobra transparente com um fogo de cor azul-amarelado. ... As pessoas que encontram com o boitatá ficam cegas, morrem ou ficam loucas.
Quem encontra a boitatá pode até ficar cego... Quando alguém topa com ela só tem dois meios de se livrar: ou ficar parado, muito quieto, de olhos fechados apertados e sem respirar, até ir-se ela embora, ou, se anda a cavalo, desenrodilhar o laço, fazer uma armada grande e atirar-lha em cima, e tocar a galope, trazendo ...
Lenda do boi Como foi dito, cada região tem sua tradição do bumba meu boi conforme seus aspectos culturais. Mas, de maneira geral, a lenda da dança conta a história de um casal de escravos, Francisco e sua esposa Catirina, que por estar grávida, deseja comer a língua de um boi.
O corpo-seco é um ser amaldiçoado, uma espécie de morto-vivo que está condenado a vagar pela Terra aterrorizando as pessoas. Ele é um cadáver que foi devolvido pela terra, que não o aceita por conta das maldades que realizou em vida.
Corpo-seco (também conhecido como Unhudo) é uma lenda que faz parte do folclore brasileiro e ibérico. É descrito como um cadáver ressequido que é expulso da terra como punição por pecado excepcionalmente grave.